A câmara da Amadora, cujo orçamento para 2010 é de 114,9 milhões de euros, vai investir este ano cerca de seis milhões de euros em intervenções de protecção ambiental e na construção de quatro novas escolas.
Aprovado já pela assembleia municipal, o orçamento camarário tem como objectivos centrais o reforço da coesão sócio-urbanística da cidade, o aumento da competitividade e a modernização do quadro de gestão municipal, de forma a aproximar a autarquia dos cidadãos.
Em relação à primeira meta, o executivo pretende, por exemplo, avançar com a aquisição de terrenos na Cova da Moura, abrangida pelo programa governamental Bairros Críticos, e lançar o concurso público destinado à adjudicação do plano de pormenor da área.
Segundo informação disponibilizada pela câmara, o reforço do serviço de apoio domiciliário a idosos e a certificação das valências das instituições que trabalham com a terceira idade são outros dois objectivos.
Na Avenida Santos Mattos, uma das principais vias da cidade, prevê-se a execução de um projecto de recuperação de fachadas e de afirmação deste eixo como "um centro comercial ao ar livre".
A educação representa um quarto dos 23,7 milhões de euros dos grandes investimentos, ou seja, quase 5,96 milhões de euros, que vão ser aplicados na construção e conclusão de quatro estabelecimentos de ensino com diferentes valências - Mina/Miguel Bombarda, Vila Chã, Venteira e Atalaia.
Uma verba semelhante, na ordem dos 5,97 milhões, servirá para acções de protecção do meio ambiente e conservação da natureza, como a qualificação do espaço público do Moinho do Guizo, a recuperação paisagística da zona sul do Parque Central e novas obras no edifício administrativo do cemitério municipal.
Os projectos de ordenamento de território, como os programas de regeneração da Cova da Moura, da Mina e do Zambujal, vão receber a terceira maior fatia dos investimentos, de 4,24 milhões.
Quanto ao aumento da competitividade, a aposta recai sobretudo na comparticipação em obras públicas da área dos transportes, de que são exemplo a extensão do Metro até à Reboleira, a conclusão da CRIL e a circulação de um metro ligeiro de superfície.
Em relação à modernização do quadro de gestão municipal, a autarquia compromete-se a "apresentar uma proposta de metodologia que permita lançar as bases do próximo orçamento participativo", que se concretizará na apresentação de propostas "no próximo ano".
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Fonte: Jornal i, 04-01-2010
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