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terça-feira, 15 de abril de 2008

Mina em festa a pensar no futuro

“Uma freguesia com história e com futuro”. Foi com este lema que a freguesia da Mina assinalou, no domingo, o seu 28.º aniversário, com o já tradicional hastear da bandeira ao som da banda da Sociedade Filarmónica Comércio e Indústria da Amadora.

O acto solene antecedeu um vasto programa de actividades que se vão estender até ao próximo mês de Junho. “É um programa rico de actividades totalmente direccionado para a população”, realça Joaquim Rocha, presidente da junta. Para o autarca, em tempo de aniversário, a prenda ideal para a Mina seria a requalificação do Parque Central e a possibilidade de construção de novas urbanizações, capazes de atrair mais jovens a uma freguesia bastante envelhecida. “Quando o Parque Central foi construído era o adequado para a cidade e para a freguesia. Mas, nos dias de hoje, precisa de uma nova orientação”, explica Joaquim Rocha.

O fim do bairro de Santa Filomena, com o consequente realojamento da sua população, é outro dos factores que podem trazer mais dinamismo à Mina. “Tudo indica que em 2010 arranque este processo”, acrescenta, referindo ainda que a aprovação de algumas urbanizações naquela zona e a criação de novos espaços de comércio fazem com que a freguesia “esteja no bom caminho”. Uma visão partilhada pelo presidente da Câmara, que salienta ainda a construção de duas novas escolas na freguesia (Vila Chã e a Miguel Bombarda), cujo arranque das obras está previsto ainda para este ano.

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Fonte: Jornal da Região, 15-04-2008

15 comentários:

Miguel Maurício disse...

Realojamento do pessoal do bairro de santa filomena,enfim mais casas pro contribuinte pagar..Será que ninguem me arranja uma casita tambem?? Mas enfim pelo menos acabam-se as barracas e espero eu a criminalidade diminua..

Luisa Dias disse...

Ontem li alguns comentários sobre o realojamento do Bairro de Santa Filomena, os quais hoje já não se encontram, a não ser o de Miguel Maurício.É pena.
Com o término das barracas não vai diminuir a criminalidade. Se não, veja-se: Nos bairros problemáticos da Amadora, onde resido há 46 anos, vive-se paredes meias com a população dos mesmos e o que se passa é tudo menos paz.
Eu morava no Casal de S.Brás com a minha casa virada para as terras onde hoje existe o bairro de realojamento de populações de diversos bairros da zona da Amadora. O que até aí era uma zona calma, discreta, passou a ser uma zona de confrontos, assaltos, droga, o que fez com que as casas desvalorizassem por aí abaixo.
Há pouco tempo fui assaltada dentro da minha viatura na freguesia da Mina, por indivíduos que mais nada fazem a não ser isso mesmo, assaltar.
Diga-me então quem saiba, o que consideram aprender a viver em sociedade. É que não só os delinquentes não querem viver em sociedade respeitando as regras e a lei, como se criam sentimentos de revolta das pessoas que pagaram ou estão a pagar a vida inteira uma casa, sem que lhe seja permitido "escolher" a vizinhança, porque essa só é apresentada depois das casas compradas e a preços elevados, como é o caso da Vila Chã.

Vila Chã disse...

Cara Luísa Dias,

Posso grarantir-lhe que não foi removido qualquer comentário deste "post". Provavelmente deve ter lido outro "post" que aborda idêntico assunto.

Cumprimentos.

LUISA DIAS disse...

Tem razão. Peço as minhas desculpas. O "post" dos comentários a que me referi encontra-se nos DESTAQUES -Habitação Social II.

Já agora, quero acrescentar ao meu comentário, que os individúos que me assaltaram são habitantes do Bairro de Santa Filomena e que já há muito que estão referenciados pela polícia.

Cumprimentos,

Anónimo disse...

A ver vamos se também vão realojar estes e outros criminosos referenciados como habitantes do Bairro de Santa Filomena.

António disse...

Boa noite.
Não sei se já pensaram, mas com a vinda dessas pessoas para a nossa urbanização com apartamentos pagos a peso de ouro, os mesmos vão desvalorizar imenso e nao vai haver quem os queira comprar, nem mesmo muito baratos. Pois uma pessoa normal nao vai adquirir uma casa paredes meias com marginais e gente sem educação, quem quer educar os seus filhos na companhia de vizinhos assim? fiquei bastante preocupado, porque só tomei conhecimento desta construção social aqui no nosso bairro agora, ao consultar este blog pela 1ª vez, acho que temos de nos unir para que isto nao venha a ser realidade, o meu filho mais novo que tem agora 18 anos já foi assaltado por gente dessa aqui mesmo a porta de casa, as nossas garagens já foram assaltadas por 2 vezes e eles ainda estao longe quando aqui estiverem a viver nao sei como vai ser. Porque será que os presidentes de câmara e seus vereadores, que tanta solidariedade demonstram sempre por essas pessoas quando falam nos media, não mandam construir bairros sociais para realojá-los nas urbanizações onde vivem? não os poêm a viver no prédio ao lado dos deles? ou ao lado das suas vivendas? curioso, não acham?

Unknown disse...

Boa tarde, quero alertar para mais um assalto que ocorreu na madrugada de sabado para domingo, quando um vizinho entrou na garagem do lote 71 e esperava que o portão fechasse entraram 4 indiduos de raça negra e tentaram levar o carro mas só conseguiram lhe levar uma pulseira.é mais um alerta para a urbanização

Vítor disse...

Não foram os únicos! No Lote 5 passaram pela garagem e levaram as bicicletas de dois condóminos.
É o segunda vez que a nossa garagem recebe visitas.

Anónimo disse...

O problema é que só integram estas pessoas do ponto de vista dos direitos, às obrigações chaman-lhe descriminação. Deviamos fazer como nos EUA quem trabalha fica quem rouba cumpre prisão e recebe um bilhete de ida sem volta (para sempre) para a terra dos pais e acho que até dos avós (vejam caso dos Açorianos). Fui criado na Mina e sinto revolta e vergonha por aquilo em que se tornou a Amadora. A minhha mãe a partir das 21.00 hjá não pode ir sozinha para casa (tem medo), já foi assaltada 2 vezes nos ultimos 5 anos, um familiar com 78 anos foi assaltado já dentro do prédio para lhe roubarem a reforma. a Mãe de uma amiga minha com 80 anos foi assaltada e espancada à porta de casa no bairro de janeiro. Outra amiga minha foi assaltada ano passado à porta da casa dos pais em plena R Elias Garcia ás 22.00 h. A policia não pode fazer nada, aliás pode mas têm de levar um tiro primeiro e mesmo assim....

Anónimo disse...

Boa Noite,
Tenho em vista um apartamento nesta Urbanização mais propriamente no lote 72 que tem vista para o Bairro de Santa Filomena.
Uma vez que os já moradores se devem ter questionado bastante quanto ao desaparecimento do mesmo e possam ou nao ter obtido informações gostava que me pudessem ajudar na decisão.
Existem varios factores que me podem levar a desistir da possivel compra, sendo o principal factor se o Bairro vai mesmo desaparecer e daqui a quanto tempo? Outro factor será o tal bairro social que tanto falam. Já alguém sabe a localização dele?

Se realmente for construido um bairro social na Vila Chã será que as casas depois não ficaram desvalorizadas?

A casa será um 5º andar, tem uma vista desafogada, mas em contrapartirda é ter o bairro logo em frente.

Gostaria que me ajudassem, para saber se valerá a pena investir nesse apartamento ou não.

Desde já muito Obrigada

Marisa

Anónimo disse...

E o vandalismo continua.

Desta vez foi na AV. Cottinelli Telmo frente ao n.º 78. Com uma pedra partiram o vidro de uma viatura e lá se foi um rádio.

Até quando Sr. Presidente da Câmara?

Só servimos para pagar impostos?

E a tão baladada super esquadra?

Será para as próximas eleições?

Anónimo disse...

Há 30 anos que moro na zona do Casal S. Brás próxima da vila chã - e pelo menos em 15 deles se promete o realojamento do bairro de Sta. Filomena (mas admito que o discurso possa ter mais anos).
Houve de facto uma demolição de barracas nos anos recentes mas o realojamento do que restou provavelmente só com sondagens desfavoráveis é que avança - e mesmo assim mantenham-se reservas.

Anónimo disse...

Boa noite, peço desculpa por vir comentar visto nao ser moradora do vila chã, mas a minha avó mora a 70 anos no bairro santa filomena assim como 2 tios meus, sao trabalhadores, honestos e ja foram assaltados dentro das proprias casas, tudo bem que se queira mudar as pessoas, mas quando se fala do bairro santa filomena penso que antes de falarem no geral deviam pensar que a certas pessoas que ali moram porque antes este bairro nao era assim.Os meus avos nao tem possibilidades financeiras para sair pois apesar de terem trabalhado muito e terem feito os seus descontos as suas reformas apenas chegam para pagar as contas e por comida e medicaçao disponivel para a sua filha deficiente. Eu propria ja fui assaltada 2 vezes junto a estaçao por pessoas que nunca vi e culpei os moradores, na sua maioria africanos, do bairro santa filomena, no entantona esquadra, onde nada fizeram, limitaram se a dizer me q eu ja nao era a primeira nem seria a ultima a ser assaltada naquela zona por alguns individuos do bairro social que existe perto do casal de S. bras. Por isso peço-vos para nao generalizarem os moradores, pois pessoas como os meus avós nao tem qualquer tipo de culpa, sentem apenas medo ate de levar o lixo fora, pois foi assim que assaltaram a minha tia defeciente levando 1 fio de ouro com eles. Espero sinceramente que a camara realoje alguns dos moradores,tendo como base a sua honestidade e o seu trabalho para este estado. Obrigada e um bem haja.

Carolina disse...

Fico deveras desiludida com comentários que li aqui... de facto existe criminalidade e desonestidade no bairro santa filomena, mas tambem existem familias decentes, honestas e que são muito melhor exemplo para a sociedade do que muitos individuos que vivem em prédios novos...
E para infomação geral... já existiam familias a morar no "bairro" muito antes de ser um bairro... com terrenos comprados e com documentos que o comprovam e que vivem em casas que de "barraca" não tem nada!
É pena ainda existirem mentalidades retardadas como as de idividuos que se pronunciam ser ter conhecimento do que estão a falar...

O verdadeiro problema é que o sistema de realojamento é deficiente e não procura apurar se aspessoas são de facto merecedoras de tal ajuda, porque existem idosos que trabalharam toda a vida e não tem agora como pagar uma nova casa, existem pessoas que sofreram acidentes e estão incapacitados e não tem agora como pagar outra casa...

enfim... há que pensar antes de falar e fazer declarações tristes...

Anónimo disse...

Boa Tarde.
Tenho visto estes e outros comentários sobre as questões do realojamento de moradores de bairros sociais, a criminalidade existente e, associada a estes bairros, o receio e preconceito existente. Enquanto trabalhadora em Vila Chã há mais de uma década, não tiro razão ao receio, mas cheguei à conclusão que tem-se tornado mais fácil abordar o problema com o afastamento do mesmo, aliando-se ao preconceito generalizado! Todos são moradores, por isso, todos devem ter a responsabilidade de resolver o problema. Deslocar as pessoas para longe nada resolve, pois, a questão da delinquência e criminalidade está nas pessoas e nos seus interesses, a localização não é determinante.
Vejo uma energia enorme no sentindo de culpabilização, discriminação, alienação generalizada de pessoas que também são moradores desta localidade, quando nada vejo escrito sobre quem concebe estes programas de realojamento, sobre quem não está ser devidamente responsabilizado pela pouca eficácia das medidas de prevenção e penalização dos infratores (assistentes sociais que não saem do escritório, juntas de freguesias, câmaras municipais, legisladores, etc…), sobre o investimento a “lume brando” na articulação e colaboração entre as escolas e as entidades socias locais e, também sobre a pouca criatividade em acções arrojadas que, realmente, criem mudanças de base fortes o suficiente para influenciar o rumo que muitos jovens de hoje em dia têm tomado.
Muita da criminalidade tem sido feita por filhos de imigrantes e portugueses que lutaram muito na vida, e hoje veem os filhos a não dar valor a nada disso.
Não há mal nenhum, um pai ou uma mãe não conseguir educar o filho sozinho, não conseguir passar para ele os melhores valores e deveres de como viver em sociedade. Mas não ajuda, o meio envolvente obstruir-lhe qualquer outra via para lá chegar.
Projectos sociais que acabam bruscamente, professores sem motivação, existência de um sentimento de preconceito colectivo, isolamento, desinteresse, fraco espírito de solidariedade e da capacidade de tentar compreender o próximo, entre a comunidade envolvente, medidas de acção preventivas e punitivas desactualizadas e sem ter em conta o contexto de acção( sim, porque o que resulta na Cova da Moura, pode não resultar na Amadora), sem nada que cative realmente os moradores locais a participar e, a melhorar efectivamente, as condições de TODOS os habitantes, ninguém poderá progredir, e querer ser um cidadão melhor!
Os primeiros passos para melhorar, é não generalizar, evitar o bode expiatório, ponderar e moderar as nossas palavras, e também olhar para nós próprios e perguntar, com o quê que nós estamos a contribuir para mudar o que está mal?!
Ficar pelas meras palavras, por vezes vazias, de pouco serve. Isto serve para os dois lados.