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Acompanhe os comentários a Promessas por cumprir.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Limpar a Amadora num só dia

Falta menos de um mês para o Dia L, nome escolhido pelo movimento “Limpar Portugal” que, no dia 20 de Março, se propõe a “limpar a floresta portuguesa num só dia”. Partindo do relato de um projecto desenvolvido na Estónia em 2008, um grupo de amigos decidiu colocar mãos à obra e pôr em marcha um movimento cívico que conta já com dezenas de milhares de voluntários registados em todo o país. “Vivemos num país repleto de belas paisagens, mas, infelizmente, todos os dias as vemos invadidas por lixo que aí é ilegalmente depositado. Não podemos deixar que esta situação continue”, justifica o movimento.

E a Amadora não é excepção. Em pouco mais de um mês foi criado um grupo de trabalho no concelho ao qual já aderiram 119 membros. “Este movimento espalhou-se pelo país através das redes sociais e, em Outubro último, recebi também um convite para aderir. Na altura registei-me e fiquei à espera de saber mais novidades”, explica Paulo Fernando Lopes, membro do grupo da Amadora.

Só em Janeiro, num segundo contacto, o grupo da Amadora começou a ganhar forma. A 30 de Janeiro apareceram, numa reunião improvisada à porta da Biblioteca Municipal Piteira Santos, 12 pessoas interessadas em fazer crescer este movimento na Amadora, “porque são situações que nos tocam a todos, porque no dia-a-dia vemos lixo na rua de todo o género e lixeiras de ocasião”, justifica Paulo Fernando Lopes. A partir daqui o grupo não mais parou e conta já com o apoio de entidades como a Câmara Municipal da Amadora e a Junta de Freguesia da Venteira. As reuniões de trabalho têm-se sucedido e o próximo passo a dar é identificar os espaços a intervir. “Este projecto está vocacionado para as florestas, mas em áreas urbanas como esta temos de encontrar outro tipo de espaços a limpar. Saber que tipo de lixo e emque áreas intervir”, acrescenta este dinamizador. É com a ajuda dos parceiros e depois de uma volta pelo concelho que as áreas vão ser definidas. Mas, o grupo de trabalho tem já uma ideia de zonas onde pode intervir. “Já falámos de algumas situações, como por exemplo a limpeza junto à ribeira de Carenque e de terrenos, privados ou não, cheios de lixo e entulho”, destaca Paulo Fernando Lopes.

espaços, é preciso articular os meios necessários para a sua limpeza. “Este movimento não recebe dinheiro. Só pedimos recursos humanos e apoio de material e equipamento, como sacos para o lixo, luvas de protecção, capacetes, vassouras, entre outros”, salienta ainda. É aqui que o apoio da Câmara tem também um papel importante, “para nos disponibilizar as viaturas de transportes do lixo e fazer a ponte na entrega do mesmo aos centros de recolha. A Câmara vai também ajudar-nos na divulgação da iniciativa junto às escolas do concelho para que os alunos também se juntem a nós nesse dia”, acrescenta.

“No dia 20 de Março, por um dia, vamos fazer parte da solução deixando de ser parte do problema”, apela o movimento “Limpar Portugal”. (...)

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Fonte: Jornal da Região, 23-02-2010


Mais informações em:
Projecto Limpar Portugal
Rede Social Limpar Portugal
Grupo da Amadora
Let's do it
Vamos limpar Portugal em 20-03-2010

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Correr na antiga lixeira da Boba

A antiga lixeira da Boba, na freguesia de S. Brás, selada há já alguns anos, foi recentemente transformada num espaço onde se privilegia a saúde e a boa forma. Rodeada de grandes zonas habitacionais, a vasta área da antiga lixeira foi transformada num circuito de manutenção utilizado diariamente por dezenas de pessoas, número que cresce exponencialmente ao fim-de-semana. “Venho aqui todos os dias ao fim da tarde exercitar um pouco, mas também venho ao fim-de-semana com o meu filho para ele andar num espaço seguro sem carros à volta”, realça José Moreira, utilizador do espaço.

A nova zona de lazer foi aberta ao público em Setembro último e tem vindo, gradualmente, a ser melhorada. “Tem duas componentes distintas”, explica Gabriel Oliveira, vereador responsável pelo pelouro dos Espaços Verdes na Câmara da Amadora. “Existe uma zona com equipamentos de ginástica, mas ainda é preciso arborizar a área em redor para criar algumas sombras. Só ainda não se avançou porque a chuva não tem permitido”, justifica.

O restante equipamento é composto por dois circuitos, um com cerca de dois mil metros e outro com quase quatro quilómetros, “que percorre todo o perímetro da lixeira. Esta última pista tem um grau de dificuldade mais avançado, com subidas acentuadas”, acrescenta o responsável.

Para tornar o local ainda mais atractivo, a Câmara da Amadora “está a estudar a possibilidade de ali também colocar um equipamento de ginástica para a terceira idade e pontos de iluminação ao longo das pistas”, revela ainda o vereador. (...)

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Fonte: Jornal da Região, 23-02-2010

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

CREL: Brisa sem data para reabertura total, um mês depois da derrocada

(...) Fonte do gabinete de relações públicas da Brisa adiantou à agência Lusa que a reabertura do troço, no sentido Estádio do Jamor - Alverca, continua sem data definida, uma vez que "as chuvas têm atrasado a remoção de terras do local".

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Fonte: Lusa, 22-02-2010

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Ecopontos sem resposta

Cerca de duas semanas antes de ter sido anunciado, no blogue, a entrada em funcionamento dos novos ecopontos, tentei saber junto da Valorsul se existia alguma previsão para a entrada em funcionamento dos mesmos ou então se existia uma rota que incluísse a urbanização na recolha de resíduos valorizáveis.

Eis a troca de correspondência:

Bom dia,

A Urbanização Casal de Vila Chã, na Amadora, tem concluída a instalação de novos ecopontos desde o mês de Outubro, no entanto continuam "selados".

A urbanização tem alguma dimensão e já são muitos os seus residentes que continuam sem poder usufruir dos novos equipamentos.

Gostaria de saber se a Valorsul tem uma data prevista para a entrada em funcionamento dos novos ecopontos ou então se já está definida a nova rota que inclui a urbanização na recolha de resíduos valorizáveis. Obrigado.

Cumprimentos.


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Nota: e-mail enviado à Valorsul, em 10-12-2009


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Exmo. Senhores,

No seguimento do email dirigido à Valorsul, que desde já agradecemos, gostaríamos, antes de mais, de pedir desculpa pela demora da nossa resposta.

Informamos que, na nossa área de intervenção, a colocação dos ecopontos, bem como a respectiva manutenção, é da responsabilidade dos municípios. Neste caso, do Departamento de Serviços Urbanos da Câmara Municipal da Amadora.

Neste sentido, iremos enviar o seu pedido para os serviços competentes, para que tomem conhecimento do mesmo.

Estamos disponíveis para qualquer esclarecimento que entenda necessário.


Com os melhores cumprimentos,

Sofia Mota
Técnica

Valorsul, S.A.
Direcção de Comunicação, Imagem e Documentação


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Nota: e-mail enviado por Valorsul, em 21-12-2009, com o conhecimento da Divisão de Higiene e Salubridade do Departamento de Serviços Urbanos da Câmara Municipal da Amadora


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Tomando em consideração o teor do correio electrónico de V. Exa., enviado à Valorsul sobre o assunto supramencionado, que mereceu a nossa melhor atenção, informamos que foi recepcionado provisoriamente pela Câmara o equipamento para deposição selectiva na Urbanização de Vila Chã.

Assim, desde o passado mês de Dezembro/09, que o mesmo se encontra à disposição dos munícipes.

Com os melhores cumprimentos,


Por Delegação de Competências
O Vereador do Pelouro
Eduardo Rosa


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Nota: e-mail enviado por Vereador Eduardo Rosa, em 19-01-2010


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Boa noite,

Gostaria de agradecer a sua resposta, no entanto, neste momento, outra questão se coloca:

Porque é que apenas metade da urbanização (poente) usufrui de ecopontos?

Obrigado.


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Nota: e-mail enviado à Divisão de Higiene e Salubridade do Departamento de Serviços Urbanos da Câmara Municipal da Amadora (higiene.urbana@cm-amadora.pt), em 20-01-2010


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Na quarta-feira, voltei a reenviar o último e-mail, mas desta vez com o conhecimento do Gabinete do Vereador Eduardo Rosa (gab.ver.erosa@cm-amadora.pt).

Continuo aguardar...


Mais informações em:
Colocação de Ecopontos na Urbanização Casal de Vila Chã
Moradores lançam petição
Localização de ecopontos
Habemus ecopontos!
O Pai Natal já passou por Vila Chã

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Igreja de São Brás tem novo projecto



Foi no dia do padroeiro da freguesia, a 3 de Fevereiro, que a população do Casal de S. Brás ficou a conhecer o projecto da futura igreja. No final da missa em honra de S. Brás, presidida pelo Bispo D. Carlos Azevedo, os fiéis puderam ver pela primeira vez a maquete do templo paroquial que vai substituir as actuais instalações, rovisórias há 25 anos, junto à EB1 Martinho Simões. (...)

Com mais um terreno cedido pela Câmara da Amadora há cerca de cinco anos, junto à urbanização de Vila Chã, chegou a ser lançada a primeira pedra do novo templo. Porém, o projecto de então acabou por cair por terra. (...)

Terminado o projecto de arquitectura, ainda sujeito a aprovação por parte da edilidade e do Patriarcado de Lisboa, o templo poderá estar concluído dentro de três a quatro anos. “Vamos avançar só com a igreja e, mais tarde, pensaremos no centro paroquial. As duas obras custarão, no conjunto, ummilhão emeio de euros”, revela o prior.

A igreja, a construir junto a Vila Chã, vai ter capacidade para cerca de 400 lugares sentados, “mas em dia de festa pode levar outros tantos de pé. O interior vai ser relativamente clássico e simples e a estrutura externa é bastante original”. (...)

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Fonte: Jornal da Região, 09-02-2010


Mais informações em:
Igreja Paroquial de São Brás

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Empresas de Gestão de Condomínios

Gostaria de saber, e penso que é importante para todos, de quais as empresas de Gestão de Condomínios que os moradores da Vila Chã aconselham ou não, para que outros prédios sejam bem administrados e evitar problemas com muitas empresas cuja incompetência só é conhecida tarde demais. Boa continuação a todos!

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Nota: e-mail enviado por Luís Macedo

Preço do gás natural sobe em Julho com nova taxa para as autarquias

Os consumidores de gás natural vão ver a sua factura agravada a partir de 1 de Julho.

Com o novo tarifário chegará também mais um encargo. Chama-se taxa de ocupação de subsolo e reverte exclusivamente para os cofres das câmaras municipais.

Pelo menos, para o de algumas, já que nem todas irão beneficiar desta benesse proporcionada pelo Governo.

Quer por opção própria, uma vez que esta taxa carece sempre da luz verde das respectivas assembleias municipais, quer por não disporem de infra-estruturas de distribuição de gás natural na sua esfera de influência.

Para a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, que ontem aprovou a nova regulamentação do gás natural e que será responsável pelo enquadramento desta decisão, não há dúvidas.

Esta taxa, que equipara aquela que é paga para o áudio visual, penaliza os consumidores, realçando ainda a disparidade de valores entre os vários concelhos que já as praticam.

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Fonte: Económico, 10-02-2010

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

CREL reabre amanhã no sentido Alverca-Estádio

A circulação do sentido Alverca-Estádio da CREL vai ser reaberta a partir das 6 horas de amanhã, de acordo com o comunicado da Brisa.

A partir desta madrugada, o sublanço Nó de Belas/Nó de Ligação à A16, da A9 - Circular Regional Exterior de Lisboa (CREL) será reaberto parcialmente, com o objectivo de "contribuir para reforçar a capacidade do sistema rodoviário da Área Metropolitana de Lisboa, e acrescer às soluções alternativas já existentes, até ao restabelecimento da normal circulação nesta auto-estrada, em ambos os sentidos".

No mesmo comunicado, a Brisa refere que as obras de reabertura da CREL prosseguirão nas próximas semanas.

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Fonte: Jornal i, 11-02-2010

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Assembleia Municipal da Amadora

Deslizamento de terras na CREL era temido há uma década

Há 11 anos que a Câmara Municipal da Amadora alertou para o perigo do deslizamento de terras na CREL (Circular Regional Exterior de Lisboa), chegando mesmo a comunicar os factos ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP). Mais de uma década depois, a autarquia acusa os proprietários dos terrenos de inércia e exige o apuramento de responsabilidades pela derrocada que se verificou a 22 de Janeiro.

Fonte do gabinete do vereador dos Transportes e das Obras Municipais da Câmara da Amadora, Gabriel Oliveira, garantiu ao DN que "em 1999 a Câmara Municipal da Amadora notificou os utilizadores dos terrenos, para retirarem as terras colocadas sem autorização no local e que originaram alterações à topografia da zona. Perante a inércia dos utilizadores, comunicou-se tal facto ao DIAP, em 1999".

Relativamente ao acidente que levou ao corte de trânsito entre Carenque e o Nó de Belas, a câmara garante que "procedeu em devido tempo, a todas as notificações e procedimentos legais para o proprietário realizar as obras de estabilização dos taludes". (...)

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Fonte: Diário de Notícias, 09-02-2010


Mais informações em:
Reabertura da CREL definida esta semana

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Olha um telheiro! Que se lixe o arquitecto!

O telheiro, outro parasita a hospedar as varandas de Vila Chã.

Certamente que teve a aprovação de 2/3 dos condóminos em Assembleia Geral de Condóminos, assim como da Câmara Municipal da Amadora e do arquitecto que elaborou o projecto.



Existem vários bons exemplos de ocupação de varandas e terraços em Vila Chã, alguns até bem perto.

Mas está tudo bem... estamos na Amadora!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

CREL: oposição camarária questiona autarquia

Os vereadores do PSD na Câmara da Amadora entregaram, esta quarta-feira, um requerimento ao executivo camarário, para saber quais as responsabilidades da autarquia no incidente que provocou o corte da CREL. O requerimento foi apresentado durante a reunião de câmara, para averiguar «quais as responsabilidades da autarquia no licenciamento do aterro».

Os sociais-democratas pretendem ainda que lhes seja respondido sobre «quem eram os proprietários à altura dos maiores despejos e quem é que irá assumir as responsabilidades».

«O fundamental é encontrar uma solução urgente para a abertura da CREL. De seguida deve haver um encontro de vontades entre a câmara, a Brisa e os proprietários do terreno para que a passividade da câmara não continue e seja encontrada em definitivo uma solução para o problema daqueles terrenos», disse à agência Lusa o vereador do PSD da câmara da Amadora, Roque da Cunha.

O vereador do PSD adiantou que a resposta por parte do executivo socialista «deve demorar um mês». (...)

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Fonte: TVI24, 03-02-2010

PSP da Amadora recebe viaturas

A Divisão da Amadora da PSP recebeu, na passada sexta-feira, quatro novos carros e dois motociclos no âmbito da política de aprofundamento das acções de policiamento de proximidade e de segurança comunitária do Ministério da Administração Interna. As seis viaturas fazem parte de um total de 98 entregues pelo Governo Civil às forças de segurança dos 16 concelhos do distrito, que correspondem a um investimento de 900 mil euros. (...)

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Fonte: Jornal da Região, 02-02-2010

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Festas em São Brás

Decorrem até ao próximo dia 7 as Festas em Honra de São Brás. Do programa religioso destaca-se a celebração, nesta quarta-feira, pelas 21h30, de uma eucaristia presidida pelo Bispo D. Carlos Azevedo, seguida da apresentação da maquete da nova Igreja Paroquial de São Brás. Para domingo, pelas 10h30, está agendada uma outra missa em honra do padroeiro daquela freguesia, seguida de uma procissão.

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Fonte: Jornal da Região, 02-02-2010

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Famílias estão a pagar mais do que deviam pelos seguros nos créditos à habitação

O decreto-lei que obriga as seguradoras a actualizar os prémios de seguros ao montante em dívida do empréstimo à habitação está a ter uma aplicação reduzida.

O diploma (n.º 222/2009), que entrou em vigor em Dezembro passado, está a ser aplicado de forma automática apenas nos novos contratos de crédito à habitação.

Por não existir nada na lei que obrigue as seguradoras a fazer a actualização automática dos prémios em todos os contratos existentes ou em vigor, as seguradoras estão a proceder a essa alteração apenas quando solicitadas pelos tomadores de seguros, apurou o PÚBLICO junto do sector. Ou seja, apenas os consumidores com conhecimento da lei e que pedem a alteração dos seus contratos acabam por beneficiar do diploma.

O diploma pretende evitar que, pela falta de actualização, os consumidores paguem um prémio de seguro superior ao capital em dívida, situação que beneficia as seguradoras, salvo em caso de morte do tomador do seguro, em que a diferença será devolvida aos herdeiros.

Este diploma tem gerado controvérsia desde o início da sua publicação, por não ser claro o âmbito da sua aplicação, designadamente saber se abrange todos os contratos à habitação em vigor ou apenas os novos. Porque o diploma da Secretaria de Estado da Defesa do Consumidor não é claro, a Associação Portuguesa de Bancos e o Instituto Português de Seguros já pediram, em conjunto, um esclarecimento ao Banco de Portugal, sobre a sua aplicabilidade. A entidade liderada por Vítor Constâncio ainda não respondeu às duas entidades, mas, em declarações ao PÚBLICO, fonte oficial da instituição esclareceu que o diploma se aplicava a todos os contratos à habitação, incluindo, portanto, todos os contratos estabelecidos antes da publicação do diploma.

Contactada pelo PÚBLICO, fonte autorizada da Associação Portuguesa de Seguradores declarou que "as companhias estão a cumprir o diploma", sem entrar em detalhes sobre a forma como essa aplicação está a ser feita. No entanto, o PÚBLICO apurou junto de fontes do sector que o diploma está a ser aplicado de forma automática apenas aos novos contratos. Em relação aos mais antigos, e uma vez que existe um contrato livremente assinado entre as partes, essa aplicação é feita apenas e só quando existe uma solicitação de revisão por parte do tomador do seguro. Por essa razão, milhares de famílias com empréstimos à habitação, e com o respectivo seguro de vida, que é obrigatório, não têm notado, na sua conta bancária, qualquer alteração no prémio a pagar.

A aplicação do diploma é assim restrita, uma vez que já antes os consumidores podiam exigir a actualização do prémio de seguros nos moldes que entendessem. Os consumidores mais informados já o faziam, sendo o sistema mais comum a actualização anual. O problema é que uma boa percentagem dos tomadores de seguros desconhece essa possibilidade. Deste modo, principalmente nos contratos de seguros mais antigos, os prémios são muitas vezes desajustados face à evolução do valor da dívida, em especial nos casos em que são realizadas amortizações antecipadas do empréstimo.

O PÚBLICO contactou o Instituto de Seguros de Portugal, no sentido de perceber qual é a sua posição sobre esta matéria, mas, apesar de vários dias de espera, o regulador do sector não prestou qualquer esclarecimento.

Contactada pelo PÚBLICO, fonte oficial da seguradora Fidelidade confirmou que a actualização dos contratos antigos está a ser feita após a solicitação dos mutuários, adiantado que essa alteração não acarreta custos para o cliente.

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Fonte: Público, 01-02-2010