As ruas da Amadora – concelho que inclui alguns dos mais problemáticos bairros da região da Grande Lisboa – vão continuar sem câmaras de videovigilância. A decisão é da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD), que chumbou o projecto apresentado em 2008 pela Câmara Municipal. O presidente da autarquia, Joaquim Raposo, vai contestar.
«A instalação de um sistema com estas dimensões contende com os direitos à imagem e à intimidade da vida privada a familiar, protegidos pela Constituição» , considera a CNPD, antevendo um cenário «altamente intrusivo», caso fosse aceite a instalação de 113 câmaras, que captariam cerca de 322 diferentes planos das ruas e praças da cidade, com artérias vigiadas algumas vezes com nove, oito e sete câmaras à vez.
«Uma vez que se prevê a instalação de câmaras em todas as freguesias do município, e que nos locais públicos mais solicitados essa cobertura apresenta uma malha fina, é provável que o sistema implique que qualquer cidadão com uma vida mais activa venha a ser filmado dezenas de vezes por dia» , lê--se no parecer da Protecção de Dados, emitido no dia 12 de Julho passado.
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Fonte: Sol, 07-08-2010
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4 comentários:
O melhor do que temos em Portugal.
De certeza que quem chumbou o projecto não vive por aqui.
É lógico que o projecto não podia ser aprovado.
Como é que se protegiam os meliantes que por cá andam na Amadora a assaltar as pessoas de bem e trabalhadoras?
Dessa maneira eles não podiam praticar o seu dia a dia descansados. Assim sim estão protegidos por uma coisa que se chama protecção de dados. Será assim???
CONTINUEN SEMPRE ASSIM QUEVAO BEM, QUALQUER DIA, MAIS VALE NOS TRABALHADORES IRMOS PARA A PRISAO ( ESTA~MOS LA PROTEGIDOS ) DO QUE VIVERMOS EN NOSSAS CASAS
Eu sou a favor da introdução de videovigilância, e não percebo o pq de tanta complicação. Não me digam que as pessoas preferem ser assaltadas e mal tratadas ao invés de serem filmadas a passar na rua.
Na Inglaterra este sistema é muito utilizado, e tem uma taxa de sucesso enorme.
Abram os olhos e deixem-se de mariquices.
Infelizmente a Video-Vigilância (Prevenção Pró-Activa) entra em Choque com a Protecção de Dados. Por ventura não se quer saber (ou divulgar) quem vai aos Bairros ditos problemáticos comprar Drogas... pode ser que encontrem algum "Colarinho Branco" que seja figura pública....
E depois se for permitido a Video-Vigilância, vai servir pra quê???.... se os tribunais não aceitam provas filmadas??....
Bem-Vindo a Portugal.
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