Segundo o último relatório de “Estatísticas da Construção e da Habitação”, publicado pelo INE, em 2009 celebraram-se em Portugal 205 285 contratos de compra e venda de prédios, o que corresponde a um decréscimo de 14,8 por cento face ao ano anterior. Porém, sublinha o INE, o valor médio dos prédios transaccionados registou um acréscimo, na ordem dos 1,2 por cento.
Estes são as estatísticas apuradas para o ano passado. Em termos prospectivos, um técnico do Banco Internacional de Pagamentos (BIS) apontava Portugal como um dos países mais expostos à desvalorização dos activos imobiliários, fruto da quebra na procura de casas ditado pelo envelhecimento da população.
O analista do BIS verificou os impactos de 14 países da Europa, e apontou Portugal como aquele em que as tendências demogáficas mais vai prejudicar o imobiliário nos próximos 40 anos. Com o aumento do número de idosos a procura de casa deverá diminuir. O impacto negativo causado pelo aumento do número de idosos entre 1970 e 2009 atingiu cerca de 25 por cento no sector imobiliário. A previsão do analista do BIS é a de que este impacto atingirá os 80 por cento entre 2010 e 2050.
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Fonte: Público, 11-08-2010
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