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terça-feira, 26 de agosto de 2008

Linha férrea devia ser enterrada

A par da Venteira, a freguesia da Mina compõe o coração da cidade. Contudo, as duas estão separadas pela linha de caminho de ferro, dividindo igualmente a Amadora. Uma barreira física que, segundo Joaquim Rocha, tem prejudicado a sua freguesia. “A Mina tem comércio local, todavia pouco e fraco, com pequenas pastelarias, frutarias e algumas lojas de roupa. A maior concentração de lojas está do outro lado da estação”, afirma.

Porém, a estação de comboios da Amadora chega mesmo a ser um obstáculo difícil de transpor para muitos dos moradores da Mina. “Há muita gente que não consegue, dada a sua idade, ir ao lado de lá, porque tem de descer a escadaria da estação”, alerta. Por isso defende que o centro da cidade deveria ser um grande espaço comercial ao ar livre, “uma zona com outra visão”.

Para tal, bastava enterrar a linha férrea. “As pessoas quando chegam à Amadora e saem do comboio vêem um concelho dividido. Chegaram a existir estudos sobre tal possibilidade mas penso que essa intervenção só vai acontecer quando a estação de comboios precisar de obras de fundo”, considera o presidente da junta.

A característica física da estação chegou mesmo a ser, no passado, uma dor de cabeça para os serviços de higiene e limpeza pública da junta de freguesia. “Em tempos, quando chovia muito e como a freguesia é muito inclinada, a estação era constantemente inundada. Ao longo dos últimos anos temos tido cuidados redobrados com a limpeza para que não volte a acontecer”, acrescenta.

Após a polémica colocação de parquímetros na freguesia vizinha da Venteira, a câmara chegou a aprovar um regulamento similar para a Mina. “Os parquímetros chegaram a ser colocados mas nunca entraram em funcionamento”, explica Joaquim Rocha. Os moldes de implementação das zonas tarifadas de estacionamento nunca foram consensuais mas, para o presidente da junta, o seu funcionamento seria benéfico para os residentes que vivem nas imediações da estação de comboio. E dá mesmo o exemplo da rua onde está situada a junta de freguesia, a PSP e outros serviços como os SMAS. "Nesta rua, quem quer vir pagar a água, vir à junta ou à polícia não consegue estacionar. Às vezes, com 20 cêntimos, consegue estacionar sem ter de gastar gasolina às voltas", salienta. "Concordo com os parquímetros, mas não se deve obrigar os moradores a estacionar em determinado lado. Os residentes continuam prejudicados porque há muitas pessoas que deixam aqui os seus carros para irem apanhar o comboio",
reforça Joaquim Rocha.

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Fonte: Jornal da Região, 26-08-2008

4 comentários:

Anónimo disse...

"escadaria da estação"? Mas para além das escadas existem rampas de fácil acesso.

Anónimo disse...

Francamente já chega de comentários comboiofóbicos! que mal tem a linha?
e as estradas cheias de carros poluidores e barulhentos?
Porque este ódio mal disfarçado ao transporte ferroviario?
A estação para além das "escadarias" tem rampas de acesso para as pessoas de mobilidade reduzida.
Com tantos e tão graves problemas tem este concelho e so se lembram de enterrar a via ferrea francamente...

Anónimo disse...

ora aqui está um excelente Presidente de Junta de Freguesia, deve ser dos poucos...

Sem demagogias e com boas ideias, o meu aplauso!!!!

concordo e apoio o enterramento da linha da CP...

Anónimo disse...

Enterrem a linha e eliminem a estação se quiserem, claro que a zona se tornaria numa zona muito mais calma para viver. Mas depois ai deles que se venham queixar que o comércio ficou muito fraco!