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terça-feira, 20 de maio de 2008

Para quando o Prémio Municipal de Arquitectura?

Um qualquer passeio pela cidade revela, à saciedade, que falhou clamorosamente um dos objectivos traçados no Plano Director Municipal da Amadora: os executivos camarários liderados pela CDU e pelo PS foram incapazes de controlar a qualidade das novas construções e promover a renovação urbana.

Mas se é verdade que continuam a erguer-se na Amadora edifícios incaracterísticos e loteamentos ordinários, infestados de prédios em banda, é também verdade que os tempos mais recentes trouxeram para a cidade algumas obras de inequívoco valor arquitectónico.

Edifícios públicos ou privados, são obras que qualificam o território da Amadora: o Forúm Luís de Camões, na Brandoa, o edifício sede da farmacêutica Roche, em Alfragide, ou até uma parte da urbanização residencial de Vila Chã, na Mina, são exemplos que é preciso reconhecer e multiplicar, para que a Amadora deixe de ser apontada, a nível nacional, como um caso paradigmático de desqualificação urbanística.

Foi, por isso, que o Grupo Municipal do CDS-PP apoiou a ideia de criar na Amadora um Prémio Municipal de Arquitectura, proposta apresentada pelo executivo socialista a 30 de Setembro de 2004.

O único reparo feito pelo CDS-PP prendia-se com o nome escolhido: que sentido teria dar o nome do mestre Roque Gameiro a um prémio de arquitectura? Joaquim Raposo acolheu favoravelmente a crítica, retirou a proposta e comprometeu-se a voltar a apresentá-la, com uma designação mais adequada.

Já lá vão quase 4 anos e nada aconteceu.

Para quando o Prémio Municipal de Arquitectura? É que a qualificação urbanística do território não se faz unicamente de canteiros, rotundas e jardins. Faz-se, sobretudo, com uma aposta forte na melhoria do desenho urbano e na qualidade arquitectónica do edificado.

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Fonte: CDS-PP Amadora, 18-05-2008

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