Empresário português, nasceu a 19 de Maio de 1924, na Charneca da Caparica, e faleceu a 22 de Novembro de 1978, em Lisboa.
Vasco Manuel Veiga Morgado (seu nome completo, desde muito cedo se dedicou ao mundo do espectáculo, tendo produzido mais de 400 espectáculos (segundo registos históricos) dos mais variados tipos, desde cinema, operetas, dramas, comédias, revistas e muitos outros.
O nome de Vasco Morgado aparece pela 1ªvez no mundo do show-bizz, logo a seguir a este ter conseguido ganhar algum dinheiro a pesquisar um minerio chamado volfrâmio, com esse dinheiro e com o sonho do mundo do espectáculo, empata o capital na sua 1ª empresa a "Cineditora", produzindo os filmes "Ladrão Precisa-se" e Herois do Mar", a fraca prestação destes filmes quase leva à falencia da empresa. Como sempre foi um homem de não se deixar abater pelos obstaculos que lhe iam aparecendo, arregaça as mangas, e no final da década de 30 aparece como actor nos filmes "Capas Negras", não contente com isso aparece logo de seguida a produzir no Teatro Apolo a comédia "Enquanto Houver Santo António", mas o seu sonho não parava aqui e sem olhar para trás vira-se para o Teatro Avenida produzindo a comédia "Está Lá Fora o Inspector" com João Villaret como cabeça de cartaz, daqui parte para aquele que foi apelidado como o "seu teatro", estamos a falar obviamente do Teatro Monumental, estreando a 8 de Novembro de 1951 a opereta "As Três Valsas" este foi um dos muitos espectáculos que produz com a sua vedeta, a sua esposa a grande actriz Laura Alves, é tambem a mãe do seu filho, o "Vasquinho" que mais tarde e a seguir à sua morte se viria a tornar no Vasco Morgado jr, tambem seguindo as pegadas de seu pai tornando-se tambem empresário de teatro. Mas Vasco Morgado não se fica por aqui desenvolve muitos negócios desde o teatro até à hotelaria, passando pela construção e pelo ramo imobiliario. Mas a sua grande paixão sempre foi o teatro, produziu espectáculos nos teatros: Ginásio, Apolo, Avenida, Variedade, Maria Vitória, Monumental, Capitólio, Laura Alves, Sá da Bandeira, Júlio Diniz, Rivoli, nos coliseus de Lisboa e Porto, fazendo tambem companhias ultra-marinas levando às colónias de então os espectáculos da metrópole. tudo isto até ao dia 22 de Novembro de 1978, dia em que desceu o pano, como se dum final se tratasse. Podia-se lêr nos jornais de então "hoje o teatro portugues perdeu um génio, e a pátria portuguesa um dos seus melhores filhos" (in A Barricada) ou "terá morrido o último empresário português?" (in A Capital). As opiniões foram unanimes, a prova disso foram os milhares de anónimos que se dirigiram à Praça de Saldanha, para um último aplauso a um homem que aprenderam a respeitar e adorar. Desceu assim o pano do 1ºacto da marca que era um espectáculo "VASCO MORGADO APRESENTA:"
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Fonte: vascomorgado.com
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