Um ano depois da abertura do Dolce Vita Tejo, na Amadora, os pequenos comerciantes da zona envolvente ao centro comercial fazem contas à vida e aqueles que não encerraram portas debatem-se com dificuldades em escoar os produtos.
Vários comerciantes das imediações do Dolce Vita Tejo, Amadora, disseram à agência Lusa estar a passar por grandes dificuldades devido à menor afluência de clientes aos seus estabelecimentos, justificando que a presença do centro comercial e a crise económica são os responsáveis.
Conceição Cavalheiro é funcionária há mais de uma década numa boutique de roupa, no Casal de São Brás, e desde a abertura do Dolce Vita que tem notado a diminuição de clientes no estabelecimento onde trabalha. "Foi um grande rombo. As pessoas preferem as lojas mais baratas, não se preocupam com a qualidade do que compram e preferem ir para o Dolce Vita", disse.
O presidente da Associação Comercial e Empresarial dos Concelhos de Oeiras e Amadora, João Antunes, revelou que em 2009 encerraram portas 144 associados da Amadora. Garante, porém, que a situação não se deve apenas à presença do Dolce Vita.
Acessos rodoviários por concluir
Por outro lado, o Dolce Vita Tejo tem funcionado como motor económico e de integração das comunidades envolventes, de acordo com a empresa proprietária que lamenta o atraso na conclusão das vias de acesso ao espaço. (...)
No entanto, lamenta "os atrasos na conclusão das vias de acesso projectadas" para o local, nomeadamente a Radial da Pontinha e a CRIL (Cintura Regional Interna de Lisboa) "que vai abrir ainda no mês de Maio", infra-estruturas que, considera, poderiam dinamizar ainda mais as visitas ao centro comercial. (...)
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Fonte: Jornal de Notícias, 07-05-2010
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