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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Moradores invadem instalações da Câmara da Amadora

Cerca de 50 moradores do Bairro de Santa Filomena, que estão contra a demolição de habitações, invadiram hoje as instalações da Câmara da Amadora, obrigando à intervenção da PSP, que não efectuou detenções, informou fonte da corporação.
Em declarações à Agência Lusa, a mesma fonte indicou que pelas 12h00 a «situação estava controlada».

Duas horas antes, os manifestantes concentraram-se junto às instalações da autarquia e meia centena de pessoas invadiram o edifício para protestar contra as demolições, que deverão ocorrer no final do mês, adiantou a fonte policial.

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) informou à Lusa que efectuou o transporte de uma mulher de 30 anos para o hospital Amadora Sintra com ferimentos ligeiros na cabeça.

Alguns manifestantes contaram à Lusa se registou uma agressão a três pessoas pela PSP fora do edifício, mas apenas uma transportada para o hospital.

Relativamente à alegada agressão a três pessoas, a Lusa não conseguiu obter esclarecimentos junto das relações públicas da PSP.

Os manifestantes indicaram ainda à Lusa que a mulher agredida pertence à Plataforma pelo Direito à Habitação e que um outro manifestante apresentou queixa por agressão na polícia.

Um dos moradores do bairro de Santa Filomena, Daniel Lopes Barros, contou à Lusa que os manifestantes entraram na câmara e conseguiram entregar a carta que tinham para o presidente do município, Joaquim Raposo.

O mesmo morador indicou que esta pretendia ser uma «manifestação pacífica para tentar negociar com a vereadora», que na quarta-feira recebeu uma delegação do bairro e que terá referido na reunião que quem não tiver direito ao realojamento «deve regressar à terra de onde veio e que a câmara paga».

Magda Alves, da Plataforma pelo Direito à Habitação, afirmou também à Lusa que «centenas de pessoas, mais de metade são desempregados, receberam cartas de despejo com datas de 15 de Junho e 5 de Julho».

Junto à câmara, os manifestantes empunhavam cartazes onde se pode ler: «quem não tem casa não tem nada» e «não queremos esmola da câmara, mas sim solução».

Contactada pela Lusa, a Câmara escusou-se a prestar declarações.

Um comunicado da Plataforma do Direito à Habitação e dos moradores do bairro de Santa Filomena indica que os habitantes se recusam a ser tratados como «lixo» pela autarquia.

«Várias dezenas de nós, moradores e moradoras do bairro de Santa Filomena - Amadora temos estado a receber notificações camarárias informando-nos que as casas onde habitamos vão ser demolidas brevemente», lê-se no texto.

Caso avancem as demolições, os moradores garantem que vão ser forçados a «viver na rua».

«A Câmara Municipal da Amadora deu-nos a ‘escolher’ um de dois caminhos: a repatriação para Cabo Verde, ou três meses de renda. Depois, cada um/a que se amanhe. Somos pobres, muitos de nós desempregados/as ou sub empregados/as (quem ainda consegue arranjar trabalho)», acrescenta o comunicado.

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Fonte: Lusa/SOL, 21-06-2012

12 comentários:

Anónimo disse...

Finalmente uma boa noticia!Não vejo a hora deste bairro acabar!

Anónimo disse...

eu também não sou rico e pago a renda todos os meses

Anónimo disse...

De facto tem que existir uma solução, embora saiba de antemão que nunca será pacífica.
Por um lado todos nós que comprámos casa, com ou sem emprego de momento, temos de as pagar, e não estamos de acordo que dêm ao desbarato (para não dizer de borla) casas a estas pessoas que se instalaram ilegalmente. Por outro lado, as pessoas desse bairro (ou outros semelhantes) lutam pela sua sobrevivência... o que compreendo. Talvez a solução seja disponibilizar uns terrenos para habitarem e cultivarem fora das grandes cidades, onde são mais baratos e onde haja espaço para subsistirem... Quando quiserem podem voltar, comprar o seu espaço num sitio que desejem e possam (tal como nós) e com certeza serão bemvindas, mas também terão de contribuir, tal como todos nós contribuimos. Não podem simplesmente estar sentados à espera de chova algo...!
A solução não passa por dar o peixe, mas sim em ensinar a pescar...

Anónimo disse...

Imigrem! É a melhor solução para todos.

PMG disse...

Não compreendo como é que esta gente acha-se no direito de receber o que quer que seja por parte da Câmara, seja a nível de benesses sociais ou respeitantes a habitação.
A questão do bairro de Santa Filomena é tão simples quanto isto: legalidade ( ou falta dela ). É claro que há outras questões impossíveis de ignorar, tal como a criminalidade que ali prolifera, a utilização ilegal de terrenos para construção de hortas, mas não é isso que está aqui em questão.
Construções ilegais. Ponto. Cumpra-se a Lei que já peca por tardia.

Anónimo disse...

O mal já vem de há muitos anos!Ainda no tempo da Câmara ser Comunista!Deixaram entrar e instalar tudo quanto vinha de fora!Depois,coitadinhos porque não tinham onde ficar,há que os deixar construir a sua Barraca ou dar-lhes uma casa!Agora querem ver-se livres deles e já não conseguem,porque eles acham que só têm direitos!Pois claro!!!

Anónimo disse...

acabem depressa com este bairro que tantos dissabores causa a pessoas que tem de trabalhar para comprar casa e não tem nada de borla.

Anónimo disse...

É fantástico o que esta gente exige! Carros topo de gama à porta das barracas....e ainda querem uma casa...paguem-na como tantos. Quando vim residir havia promessas de que aquele "cancro" ia desaparecer e por isso comprei aqui e minha casa. Até quando teremos de conviver com a criminalidade e ilegalidade?

Anónimo disse...

Os moradores do bairro se forem para a terra deles de certeza que vao ter bons carros, boas casas, boa comida e aposto que tudo de borla.
Vao, vao para la que depois caiem na realidade e vao chorar muito pelo que aqui tiveram.
Ja sei, vao dizer que muitos ja nasceram em Portugal. Verdade, mas façam como nos EUA, ate a 5ª geraçao quem nao se portar bem vai recambiado para a terra do trisavo.
Quem nao esta ca para cumprir as regras da sociedade nao faz falta, por isso ponha-se a andar daqui para fora sff.

Anónimo disse...

eu quando passo por a vila chã em alguns ecopontos até mete nojo porque alguns senhores estão preocupados com as hortas que dão mau ambiente preocupem-se a por vosso lixo dentro dos ecopontos certos E NÃO NO CHÃO OU NAS SUAS CASAS DEITAM O LIXO NO CHÃO?!

Anónimo disse...

Se nao têm trabalho, o que fazem cá quando o motivo para chegarem foi a procura de melhores condições de vida? Mas cá ainda vai compensando porque mesmo sem trabalho vai havendo dinheiro de subsídios pagos por aqueles que se esforçam um dia inteiro a trabalhar. Exerce-se pressao e oferecem uma casa ou a possibilidade de ter uma com rendas ridículas. Mas quando assim já se protesta e deixa-se de pagar porque estão a ser roubados.
O pior é que este problema não é só daqui, nem do bairro de Sta. Filomena. É um mal geral. E por favor, nada tem a ver com racismo! Esse é o argumento de sempre. O probelma está neste tipo de atitude, condenável, seja de que raça for.
Parece que temos todos muito medo de sermos uma sociedade mais justa, mais correcta que premeia o bem e condena o mal. Só pergunto até quando vamos aguentar uma postura assim.

Anónimo disse...

A serio?! Os moradores do bairro que vao para a terra deles?! E os que nasceram ca?! Brancos como voces?! Que os pais sao donos do terreno onde vivem?! que levam com as vossas conversas sempre a menosprezarem quem lá vive?!