Dia de Natal
Hoje é dia de ser bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.
É dia de pensar nos outros, coitadinhos, nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.
Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
Entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.
De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)
Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.
Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.
Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.
A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra, louvado seja o Senhor!, o que nunca tinha pensado comprar.
Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa
a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.
Cada menino
abre um olhinho
na noite incerta
para ver se a aurora
já está desperta.
De manhãzinha,
salta da cama,
corre à cozinha
mesmo em pijama.
Ah!!!!!!!!!!
Na branda macieza
da matutina luz
aguarda-o a surpresa
do Menino Jesus.
Jesus
o doce Jesus,
o mesmo que nasceu na manjedoura,
veio pôr no sapatinho
do Pedrinho
uma metralhadora.
Que alegria
reinou naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava tudo com devastadoras rajadas
e obrigava as criadas
a caírem no chão como se fossem mortas:
Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.
Já está!
E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam
que caíam
crivados de balas.
Dia de Confraternização Universal,
Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas.
António Gedeão
O blogue "Vila Chã" deseja a todos os leitores um Feliz Natal.
Colabore com o blogue
A partilha de informações e novidades são uma óptima forma de conhecermos melhor o local onde vivemos. Se tiver interesse em colaborar com o blogue, por favor envie as suas mensagens para o nosso contacto.
Para conseguirmos ter o que comprámos, é dever de todos os vizinhos zelar pelo cumprimento do plano de urbanização do Casal de Vila Chã e a correcção de erros já detectados.
Acompanhe os comentários a Promessas por cumprir.
Acompanhe os comentários a Promessas por cumprir.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Cabaz de Natal: Donativos III
Chegou ao fim esta campanha, iniciada há cerca de um mês, para angariação de bens a favor da Associação para Promoção e Desenvolvimento Sócio-Familiar - Olhar com Saber.
Gostaríamos de agradecer a todas as pessoas que doaram bens ao cabaz de Natal, assim como a todos os anónimos que ajudaram na divulgação desta iniciativa e aos comerciantes que a publicitaram nos seus estabelecimentos, nomeadamente:
Bella Bellissima, Cabeleireiros e Centro de Estética
Farmácia Carlos
Mogritas, Pronto-a-Vestir e Engomadoria
Pastelaria Solar da Vila
Zona Única, Coffee House
O blogue faz um agradecimento especial, pela forma como se envolveram para tornar possível esta iniciativa, a:
Pastelaria-Salão de Chá 100 Stress
Paula Relvas
Obrigado pelo vosso interesse e participação.
Mais informações em:
Cabaz de Natal
Cabaz de Natal: Esclarecimentos
Gostaríamos de agradecer a todas as pessoas que doaram bens ao cabaz de Natal, assim como a todos os anónimos que ajudaram na divulgação desta iniciativa e aos comerciantes que a publicitaram nos seus estabelecimentos, nomeadamente:
Bella Bellissima, Cabeleireiros e Centro de Estética
Farmácia Carlos
Mogritas, Pronto-a-Vestir e Engomadoria
Pastelaria Solar da Vila
Zona Única, Coffee House
O blogue faz um agradecimento especial, pela forma como se envolveram para tornar possível esta iniciativa, a:
Pastelaria-Salão de Chá 100 Stress
Paula Relvas
Obrigado pelo vosso interesse e participação.
Mais informações em:
Cabaz de Natal
Cabaz de Natal: Esclarecimentos
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Cabaz de Natal: Esclarecimentos II
A campanha decorre até ao dia 21 de Dezembro, mas se alguém estiver interessado em entregar algum bem para além deste prazo agradecemos que contactem a instituição.
Associação para Promoção e Desenvolvimento Sócio-Familiar - Olhar com Saber
Morada: Rua Bombeiros Voluntários Jardim das Águas Livres Edifício Epal - Mina
Código Postal: 2700 Amadora
Tel/Fax: 21 492 62 36
E-mail: olharcomsaber @ sapo.pt
Nome da Pessoa a Contactar: Dra Adelaide Duarte / Dra Alexandra Esteves
Obrigado pelo vosso interesse e participação.
Mais informações em:
Cabaz de Natal
Cabaz de Natal: Esclarecimentos
Associação para Promoção e Desenvolvimento Sócio-Familiar - Olhar com Saber
Morada: Rua Bombeiros Voluntários Jardim das Águas Livres Edifício Epal - Mina
Código Postal: 2700 Amadora
Tel/Fax: 21 492 62 36
E-mail: olharcomsaber @ sapo.pt
Nome da Pessoa a Contactar: Dra Adelaide Duarte / Dra Alexandra Esteves
Obrigado pelo vosso interesse e participação.
Mais informações em:
Cabaz de Natal
Cabaz de Natal: Esclarecimentos
Participação variável no IRS, na Amadora
A Câmara da Amadora decidiu fixar em 5% a sua participação variável no IRS dos sujeitos passivos com domicílio fiscal no município, relativamente aos rendimentos de2009. A deliberação do executivo, que aplica a percentagem máxima permitida por lei, terá ainda de ser aprovada pela Assembleia Municipal.
_____
Fonte: Jornal da Região, 16-12-2008
Mais informações em Resumo de deliberações, Reunião de Câmara, 10-12-2008
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Fonte: Jornal da Região, 16-12-2008
Mais informações em Resumo de deliberações, Reunião de Câmara, 10-12-2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Cabaz de Natal: Donativos II
Semanalmente vamos apresentar as listagens dos bens doados até ao momento da sua publicação. Lembramos ainda que temos apenas uma semana para contribuir.
Obrigado pelo vosso interesse e participação.
Mais informações em:
Cabaz de Natal
Cabaz de Natal: Esclarecimentos
Cabaz de Natal: Donativos I
Obrigado pelo vosso interesse e participação.
Mais informações em:
Cabaz de Natal
Cabaz de Natal: Esclarecimentos
Cabaz de Natal: Donativos I
Tradicionalmente bom para todos
A partir de hoje não precisamos de nos deslocar de automóvel para comprar mercearias, frutas, legumes, charcutaria, vinhos, etc. O minimercado (O Catavento) apresenta uma boa oferta de produtos, sendo alguns deles gourmet. O novo espaço encontra-se aberto das 09:00 às 20:30 no lote 33 da Avenida Fernando Valle (junto ao cruzamento com a Avenida Canto e Castro).
Sugiro um pouco mais de cor além cor da fruta e dos legumes.
Sugiro um pouco mais de cor além cor da fruta e dos legumes.
sábado, 13 de dezembro de 2008
Um gigante às portas de Lisboa
Num vale circundado por terrenos baldios e edifícios residenciais algo desordenados, onde de um lado se vêem blocos de apartamentos e do outro casas térreas que não seguem qualquer linha de coerência urbanística, já é possível, através das enormes vigas de betão, obter um esboço da monumentalidade daquela que se apresentará no próximo ano como a maior superfície de consumo do país.
O terreno, antes propriedade do grupo Auchan, um dos clientes do grupo espanhol Chamartín, foi aquele que se apresentou, aos olhos dos responsáveis da empresa, como o mais atractivo. Afinal trata-se de uma zona para onde poderão confluir os potenciais consumidores residentes nos concelhos de Loures, Oeiras, Odivelas, Sintra, Amadora e Lisboa.
O grupo espanhol pretende, com os 275 milhões de euros investidos, canalizar para esta zona do concelho da Amadora 18 milhões de pessoas por ano, que chegarão ao novo centro comercial através do IC 16. A construção de uma rotunda com acesso directo à via rodoviária que liga os vários concelhos da área metropolitana de Lisboa e de uma avenida que atravesse a parte frontal do edifício são alguns dos compromissos do grupo, de modo a cumprir uma das premissas de um projecto desta natureza: a facilidade de acesso e de circulação dos condutores que se deslocarão, a partir de Maio de 2009, ao Dolce Vita Tejo.
(...) Uma realidade transversal à maioria dos países ocidentais, onde os shoppings se posicionam como "uma espécie de idealização da vida urbana: limpa, asséptica, organizada, segura, ou seja, tudo o que a cidade real não é, ou as pessoas acham que não é", nota o sociólogo Alberto Gonçalves. Mas, a avaliar pelas alternativas de lazer existentes nas cidades, a sua influência ganha ainda maior relevância. "Há cinemas, restaurantes e quase todas as poucas alternativas à televisão que os padrões actuais de lazer permitem. Vai-se ao shopping porque é fácil. Mas também se vai porque as pessoas não vêem muito mais para onde ir", explica o sociólogo da Universidade Católica.
A sua repercussão não é apenas social, e a forma como estas superfícies comerciais têm vindo a ser integradas no tecido urbano das grandes cidades é uma questão que tem suscitado a atenção de arquitectos e urbanistas.
Com um total de 42 superfícies do género, das 107 existentes em Portugal, a Área Metropolitana de Lisboa é um dos casos onde a construção de centros comerciais tem seguido duas vias distintas: a integração em zonas urbanas já consolidadas e a construção em locais periféricos, por vezes degradados urbanisticamente. O Amoreiras e o Vasco da Gama seguem o primeiro modelo. Já um Odivelas Parque ou o centro que está para surgir na Amadora seguem, na opinião do arquitecto e professor universitário João Rafael Santos, uma linha urbanística pouco dignificadora para as cidades.
Nesta matéria "o importante é saber como estas estruturas se articulam ou se são capazes de se articular com a estrutura urbana envolvente", diz João Rafael Santos. Os maus e os bons exemplos existem um pouco por todo o lado e, se não nos centrarmos apenas nos casos cuja vocação foi contribuir para a degeneração urbanística, destaca-se então o Vasco da Gama pelo contributo dado para a revitalização da zona oeste da cidade de Lisboa. O facto de ter sido pensado numa lógica de integração com outras funcionalidades urbanísticas é motivo suficiente para merecer o aplauso do arquitecto: "É um centro que polarizou uma zona que correspondeu à antiga Expo e que, por estar situada numa estação intermodal de transportes, por estar num espaço urbano pensado desde o início com aquele grande espaço comercial, por ter uma relação fácil e directa com o espaço público envolvente, contribuiu não só para dinamizar a área em termos de funções, mas também para integrar o centro comercial como elemento urbano qualificado."
Em muitos casos, o mesmo não terá acontecido com a construção de centros comerciais na periferia da área metropolitana, uma tendência posta em prática nos últimos anos e que não tem seguido qualquer lógica de harmonia com o conjunto das áreas metropolitanas onde têm vindo a ser inseridos. Embora não esteja em causa o impulso à dinâmica económica das respectivas comunidades, o que parece questionável é o contributo para a estruturação do território. "Alguns centros comerciais actuais, e falemos de alguns que se encontram na periferia de Lisboa com uma localização determinada apenas pela facilidade de acesso, junto a nós de vias rápidas, funcionam apenas como contentores dentro dos quais se desenvolvem todas as actividades comerciais", opina João Rafael Santos.
"Quando se faz uma intervenção com este impacto, a questão que temos de levantar é se a partir dessa intervenção se consegue reestruturar a envolvente. Se não, alguma coisa ficou por fazer, alguma oportunidade ficou por aproveitar", refere.
A este propósito, o arquitecto menciona, como pilar deste modelo de gestão do território, as contrapartidas que as autarquias e até a administração central retiram dessas decisões. "São, sem dúvida, investimentos muito cativantes para quem tem de gerir um território.
Geram emprego, geram investimento, atraem dinâmica económica e social. Muitas vezes ajudam também a construir infra-estruturas de que os concelhos necessitam, e como tal olha-se para tudo isto com bons olhos. Mas também se levantam questões a longo prazo, ou seja, quais vão ser os custos e os benefícios da sua localização e da sua estruturação.
Colar a este último fenómeno a metáfora de guetização do consumo para a periferia poderá parecer exagero, mas o que é certo é que na génese da construção destas superfícies existe uma lógica "análoga à da criação de um grande bairro social isolado, indiferenciado do ponto de vista social e do ponto de vista das actividades", afirma Rafael Santos
A conclusão parece-lhe portanto óbvia: "Um grande centro comercial como o que está a surgir e como surgiram muitos outros corresponde a um modelo de segregação, de especialização total, que não admite a tolerância, a multifuncionalidade, uma certa promiscuidade no sentido positivo, que é o que gera a dinâmica urbana, o conflito e a multiplicidade que permite uma convivência mais rica em termos de cidadania."
_____
Fonte: Revista M / Marketing e Comunicação, 05-11-2008
O terreno, antes propriedade do grupo Auchan, um dos clientes do grupo espanhol Chamartín, foi aquele que se apresentou, aos olhos dos responsáveis da empresa, como o mais atractivo. Afinal trata-se de uma zona para onde poderão confluir os potenciais consumidores residentes nos concelhos de Loures, Oeiras, Odivelas, Sintra, Amadora e Lisboa.
O grupo espanhol pretende, com os 275 milhões de euros investidos, canalizar para esta zona do concelho da Amadora 18 milhões de pessoas por ano, que chegarão ao novo centro comercial através do IC 16. A construção de uma rotunda com acesso directo à via rodoviária que liga os vários concelhos da área metropolitana de Lisboa e de uma avenida que atravesse a parte frontal do edifício são alguns dos compromissos do grupo, de modo a cumprir uma das premissas de um projecto desta natureza: a facilidade de acesso e de circulação dos condutores que se deslocarão, a partir de Maio de 2009, ao Dolce Vita Tejo.
(...) Uma realidade transversal à maioria dos países ocidentais, onde os shoppings se posicionam como "uma espécie de idealização da vida urbana: limpa, asséptica, organizada, segura, ou seja, tudo o que a cidade real não é, ou as pessoas acham que não é", nota o sociólogo Alberto Gonçalves. Mas, a avaliar pelas alternativas de lazer existentes nas cidades, a sua influência ganha ainda maior relevância. "Há cinemas, restaurantes e quase todas as poucas alternativas à televisão que os padrões actuais de lazer permitem. Vai-se ao shopping porque é fácil. Mas também se vai porque as pessoas não vêem muito mais para onde ir", explica o sociólogo da Universidade Católica.
A sua repercussão não é apenas social, e a forma como estas superfícies comerciais têm vindo a ser integradas no tecido urbano das grandes cidades é uma questão que tem suscitado a atenção de arquitectos e urbanistas.
Com um total de 42 superfícies do género, das 107 existentes em Portugal, a Área Metropolitana de Lisboa é um dos casos onde a construção de centros comerciais tem seguido duas vias distintas: a integração em zonas urbanas já consolidadas e a construção em locais periféricos, por vezes degradados urbanisticamente. O Amoreiras e o Vasco da Gama seguem o primeiro modelo. Já um Odivelas Parque ou o centro que está para surgir na Amadora seguem, na opinião do arquitecto e professor universitário João Rafael Santos, uma linha urbanística pouco dignificadora para as cidades.
Nesta matéria "o importante é saber como estas estruturas se articulam ou se são capazes de se articular com a estrutura urbana envolvente", diz João Rafael Santos. Os maus e os bons exemplos existem um pouco por todo o lado e, se não nos centrarmos apenas nos casos cuja vocação foi contribuir para a degeneração urbanística, destaca-se então o Vasco da Gama pelo contributo dado para a revitalização da zona oeste da cidade de Lisboa. O facto de ter sido pensado numa lógica de integração com outras funcionalidades urbanísticas é motivo suficiente para merecer o aplauso do arquitecto: "É um centro que polarizou uma zona que correspondeu à antiga Expo e que, por estar situada numa estação intermodal de transportes, por estar num espaço urbano pensado desde o início com aquele grande espaço comercial, por ter uma relação fácil e directa com o espaço público envolvente, contribuiu não só para dinamizar a área em termos de funções, mas também para integrar o centro comercial como elemento urbano qualificado."
Em muitos casos, o mesmo não terá acontecido com a construção de centros comerciais na periferia da área metropolitana, uma tendência posta em prática nos últimos anos e que não tem seguido qualquer lógica de harmonia com o conjunto das áreas metropolitanas onde têm vindo a ser inseridos. Embora não esteja em causa o impulso à dinâmica económica das respectivas comunidades, o que parece questionável é o contributo para a estruturação do território. "Alguns centros comerciais actuais, e falemos de alguns que se encontram na periferia de Lisboa com uma localização determinada apenas pela facilidade de acesso, junto a nós de vias rápidas, funcionam apenas como contentores dentro dos quais se desenvolvem todas as actividades comerciais", opina João Rafael Santos.
"Quando se faz uma intervenção com este impacto, a questão que temos de levantar é se a partir dessa intervenção se consegue reestruturar a envolvente. Se não, alguma coisa ficou por fazer, alguma oportunidade ficou por aproveitar", refere.
A este propósito, o arquitecto menciona, como pilar deste modelo de gestão do território, as contrapartidas que as autarquias e até a administração central retiram dessas decisões. "São, sem dúvida, investimentos muito cativantes para quem tem de gerir um território.
Geram emprego, geram investimento, atraem dinâmica económica e social. Muitas vezes ajudam também a construir infra-estruturas de que os concelhos necessitam, e como tal olha-se para tudo isto com bons olhos. Mas também se levantam questões a longo prazo, ou seja, quais vão ser os custos e os benefícios da sua localização e da sua estruturação.
Colar a este último fenómeno a metáfora de guetização do consumo para a periferia poderá parecer exagero, mas o que é certo é que na génese da construção destas superfícies existe uma lógica "análoga à da criação de um grande bairro social isolado, indiferenciado do ponto de vista social e do ponto de vista das actividades", afirma Rafael Santos
A conclusão parece-lhe portanto óbvia: "Um grande centro comercial como o que está a surgir e como surgiram muitos outros corresponde a um modelo de segregação, de especialização total, que não admite a tolerância, a multifuncionalidade, uma certa promiscuidade no sentido positivo, que é o que gera a dinâmica urbana, o conflito e a multiplicidade que permite uma convivência mais rica em termos de cidadania."
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Fonte: Revista M / Marketing e Comunicação, 05-11-2008
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Descrição geral do loteamento
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Vila Chã ganha escola básica e creche
A Câmara Municipal da Amadora aprovou a adjudicação do concurso público para a “Execução da Obra de Construção da Escola Básica 1/Jardim de Infância e Creche da Vila Chã” à firma MRG – Engenharia e Construção, SA, pelo valor de € 2 844 377,56 (dois milhões, oitocentos e quarenta e quatro mil, trezentos e setenta e sete euros e cinquenta e seis cêntimos), acrescido de IVA à taxa legal em vigor.
Com esta adjudicação, esta nova urbanização do Concelho da Amadora ganha assim mais um equipamento de apoio às famílias ali residentes.
Características:
Valência de Creche
2 Salas de Berços;
2 Salas de Parque;
2 Sala de Actividades;
1 Sala de Refeições;
1 Copa de Leites;
1 Área de Apoio ao serviço de refeições;
1 Zona de Tratamento de Roupa, Arrumos, arrecadação de material de limpeza;
1 Instalações Sanitárias de Crianças;
2 Gabinetes;
1 Instalações Sanitárias/vestuário de Pessoal;
1 Espaço de acolhimento/Recepção;
1 Vestiário de Crianças;
1 Sala de Isolamento;
1 Arrecadação para material exterior;
1 Espaço Exterior.
Valência de Jardim-de-Infância
4 Salas de J.I. Cada sala tem 1 vestiário para crianças e 1 arrecadação de Material didáctico;
1 Arrecadação de Material de Limpeza;
2 casas-de-banho para Crianças (Fem + masc.);
1 casa-de-banho para adultos;
1 casa-de-banho para pessoal portadoras de deficiência;
1 Parque Infantil + uma zona de recreio coberto;
1 Sala de 1.ºs Socorros;
1 Gabinete.
Valência de E.B.1
18 Salas de Aulas. Cada sala tem 1 vestiário para crianças e 1 arrecadação de Material didáctico;
5 Gabinetes;
1 Sala para Professores;
1 Sala de Pessoal/Vestiário;
1 Sala de Actividades;
2 Casas-de-banho para Crianças (Fem + masc.);
2 Casas-de-banho para adultos (Fem + masc.);
1 Casa-de-banho para pessoas portadoras de deficiência;
1 Parque Infantil da E.B.1 + Zona coberta;
1 Arrumos.
Refeitório
1 Cozinha (Preparação, Confecção e Empratamento);
1 Cozinha (lavagem);
2 Despensas (despensa do dia + despensa de frio);
1 Vestiário pessoal auxiliar;
1 Casa das máquinas.
Átrio Principal (J.I. + E.B.1)
2 Casas-de-banho para adultos (Fem. e Masc.);
1 Casa-de-banho para pessoas portadoras de deficiência;
1 Recepção.
Espaços Comuns
1 Centro de Recursos Educativos;
1 Ginásio;
1 Campo de jogos;
2 Balneários para os alunos + Vestuário (Fem. + Masc.);
1 Balneário/vestuário para professores;
1 Arrecadação de material desportivo;
1 Arrecadação exterior (lixo).
_____
Fonte: Press Release, Câmara Municipal da Amadora, 08-12-2008
Mais informações em:
Nova escola EB 1 + JI de Vila Chã
MRG – Engenharia e Construção, SA
Com esta adjudicação, esta nova urbanização do Concelho da Amadora ganha assim mais um equipamento de apoio às famílias ali residentes.
Características:
Valência de Creche
2 Salas de Berços;
2 Salas de Parque;
2 Sala de Actividades;
1 Sala de Refeições;
1 Copa de Leites;
1 Área de Apoio ao serviço de refeições;
1 Zona de Tratamento de Roupa, Arrumos, arrecadação de material de limpeza;
1 Instalações Sanitárias de Crianças;
2 Gabinetes;
1 Instalações Sanitárias/vestuário de Pessoal;
1 Espaço de acolhimento/Recepção;
1 Vestiário de Crianças;
1 Sala de Isolamento;
1 Arrecadação para material exterior;
1 Espaço Exterior.
Valência de Jardim-de-Infância
4 Salas de J.I. Cada sala tem 1 vestiário para crianças e 1 arrecadação de Material didáctico;
1 Arrecadação de Material de Limpeza;
2 casas-de-banho para Crianças (Fem + masc.);
1 casa-de-banho para adultos;
1 casa-de-banho para pessoal portadoras de deficiência;
1 Parque Infantil + uma zona de recreio coberto;
1 Sala de 1.ºs Socorros;
1 Gabinete.
Valência de E.B.1
18 Salas de Aulas. Cada sala tem 1 vestiário para crianças e 1 arrecadação de Material didáctico;
5 Gabinetes;
1 Sala para Professores;
1 Sala de Pessoal/Vestiário;
1 Sala de Actividades;
2 Casas-de-banho para Crianças (Fem + masc.);
2 Casas-de-banho para adultos (Fem + masc.);
1 Casa-de-banho para pessoas portadoras de deficiência;
1 Parque Infantil da E.B.1 + Zona coberta;
1 Arrumos.
Refeitório
1 Cozinha (Preparação, Confecção e Empratamento);
1 Cozinha (lavagem);
2 Despensas (despensa do dia + despensa de frio);
1 Vestiário pessoal auxiliar;
1 Casa das máquinas.
Átrio Principal (J.I. + E.B.1)
2 Casas-de-banho para adultos (Fem. e Masc.);
1 Casa-de-banho para pessoas portadoras de deficiência;
1 Recepção.
Espaços Comuns
1 Centro de Recursos Educativos;
1 Ginásio;
1 Campo de jogos;
2 Balneários para os alunos + Vestuário (Fem. + Masc.);
1 Balneário/vestuário para professores;
1 Arrecadação de material desportivo;
1 Arrecadação exterior (lixo).
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Fonte: Press Release, Câmara Municipal da Amadora, 08-12-2008
Mais informações em:
Nova escola EB 1 + JI de Vila Chã
MRG – Engenharia e Construção, SA
Este ano vão vender-se menos 75 mil casas do que em 2007
É preciso recuar 15 anos para encontrar um nível idêntico de transacções imobiliárias em Portugal. Só em 1993 é que o número de imóveis vendidos esteve abaixo dos 200 mil, o que irá repetir-se este ano. Já se anda a falar de crise no sector imobiliário há pelo menos sete anos, mas nunca a queda de transacções foi tão acentuada - menos 75 mil do que em 2007.
Desde o início da década que o mercado tem vindo a reorganizar-se e a corrigir o boom imobiliário em que todos os factores concorriam para a venda das casas e a valorização dos imóveis. A crise bancária e a escassez de liquidez que se abateu sobre o sistema financeiro este ano veio agudizar os problemas.
Os números com que vai fechar o ano de 2008 ainda não são conhecidos, mas estima-se que as tendências de quebra até agora reveladas se vão acentuar no número de transacções; no entanto, começa a assistir-se a uma ligeira recuperação nos indicadores de valorização dos imóveis.
É pelo menos essa a conclusão que se pode tirar do cruzamento dos dados recolhidos pelo PÚBLICO, em matéria de valorização do mercado residencial - verificada pelo Índice Confidencial Imobiliário -, com o número de imóveis vendidos em Portugal.
O Índice Confidencial Imobiliário mede o nível de valorização do mercado residencial, através de uma metodologia que tem por referência o ano 2005 e que recorre à informação disponível no portal imobiliário LarDoceLar, do grupo Caixa Geral de Depósitos. Este portal tem registados 450 mil fogos provenientes de cerca de 1400 empresas de mediação. Apesar da convicção instalada de que o preço das casas tem vindo a descer, é mais verdadeiro afirmar que as valorizações são menos acentuadas, já que em nenhum ano, mesmo neste ciclo de retracção, as casas estiveram a valer menos em termos homólogos - apesar de estas variações anuais estarem por diversos anos abaixo da inflação.
Este índice revela que os anos em que se registaram maiores taxas de variações mensais homólogas foram os de 2000 e 2001 - respectivamente 8,3 e 7,1 por cento. O ano em que os imóveis menos se valorizaram (em termos de variação anual, medida em cada mês, pelos últimos 12 meses, comparados com os 12 meses anteriores) foi nos anos de 2003 (a taxa de valorização anual foi em média de 0,6 por cento) e 2004 (a taxa foi de 1 por cento). Durante os primeiros dez meses de 2008, a taxa de valorização anual neste índice tem mantido um crescimento constante, posicionando-se em Outubro nos 3,5 por cento (a média dos dez meses é de 2,3 por cento).
A tendência de quebra do número de imóveis transaccionados encontra também reflexo na diminuição do número de casas novas que têm vindo a ser licenciados e construídas ao longo desta década. No ano 2000, venderam-se 346 mil casas, e pediram-se licenças para construir 137 mil novos fogos. Em 2007, foram vendidos 275 mil imóveis em Portugal e foram pedidas 31 mil licenças de novos fogos. "Partiu-se de uma realidade em que o mercado do novo representava 35 por cento das vendas, e agora deve andar à volta dos 12 por cento. Tem sido uma grande alteração", comenta o presidente da Remax em Portugal.
Em entrevista ao PÚBLICO, Manuel Alvarez afirmou que as evoluções do mercado têm trazido uma grande alteração das mentalidades e dos comportamentos dos vários intervenientes, esperando-se que a actual conjuntura venha a acentuá-las.
Alvarez recorda que, em 1994, quando um estudante acabava a universidade e conseguia arranjar o primeiro emprego, não pensava logo em comprar cada. "Mas agora todos se habituaram a isso, e porque não conseguem, lá voltam a falar na crise", observa.
_____
Fonte: Público, 07-12-2008
Desde o início da década que o mercado tem vindo a reorganizar-se e a corrigir o boom imobiliário em que todos os factores concorriam para a venda das casas e a valorização dos imóveis. A crise bancária e a escassez de liquidez que se abateu sobre o sistema financeiro este ano veio agudizar os problemas.
Os números com que vai fechar o ano de 2008 ainda não são conhecidos, mas estima-se que as tendências de quebra até agora reveladas se vão acentuar no número de transacções; no entanto, começa a assistir-se a uma ligeira recuperação nos indicadores de valorização dos imóveis.
É pelo menos essa a conclusão que se pode tirar do cruzamento dos dados recolhidos pelo PÚBLICO, em matéria de valorização do mercado residencial - verificada pelo Índice Confidencial Imobiliário -, com o número de imóveis vendidos em Portugal.
O Índice Confidencial Imobiliário mede o nível de valorização do mercado residencial, através de uma metodologia que tem por referência o ano 2005 e que recorre à informação disponível no portal imobiliário LarDoceLar, do grupo Caixa Geral de Depósitos. Este portal tem registados 450 mil fogos provenientes de cerca de 1400 empresas de mediação. Apesar da convicção instalada de que o preço das casas tem vindo a descer, é mais verdadeiro afirmar que as valorizações são menos acentuadas, já que em nenhum ano, mesmo neste ciclo de retracção, as casas estiveram a valer menos em termos homólogos - apesar de estas variações anuais estarem por diversos anos abaixo da inflação.
Este índice revela que os anos em que se registaram maiores taxas de variações mensais homólogas foram os de 2000 e 2001 - respectivamente 8,3 e 7,1 por cento. O ano em que os imóveis menos se valorizaram (em termos de variação anual, medida em cada mês, pelos últimos 12 meses, comparados com os 12 meses anteriores) foi nos anos de 2003 (a taxa de valorização anual foi em média de 0,6 por cento) e 2004 (a taxa foi de 1 por cento). Durante os primeiros dez meses de 2008, a taxa de valorização anual neste índice tem mantido um crescimento constante, posicionando-se em Outubro nos 3,5 por cento (a média dos dez meses é de 2,3 por cento).
A tendência de quebra do número de imóveis transaccionados encontra também reflexo na diminuição do número de casas novas que têm vindo a ser licenciados e construídas ao longo desta década. No ano 2000, venderam-se 346 mil casas, e pediram-se licenças para construir 137 mil novos fogos. Em 2007, foram vendidos 275 mil imóveis em Portugal e foram pedidas 31 mil licenças de novos fogos. "Partiu-se de uma realidade em que o mercado do novo representava 35 por cento das vendas, e agora deve andar à volta dos 12 por cento. Tem sido uma grande alteração", comenta o presidente da Remax em Portugal.
Em entrevista ao PÚBLICO, Manuel Alvarez afirmou que as evoluções do mercado têm trazido uma grande alteração das mentalidades e dos comportamentos dos vários intervenientes, esperando-se que a actual conjuntura venha a acentuá-las.
Alvarez recorda que, em 1994, quando um estudante acabava a universidade e conseguia arranjar o primeiro emprego, não pensava logo em comprar cada. "Mas agora todos se habituaram a isso, e porque não conseguem, lá voltam a falar na crise", observa.
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Fonte: Público, 07-12-2008
domingo, 7 de dezembro de 2008
Cabaz de Natal: Donativos I
Semanalmente vamos apresentar as listagens dos bens doados até ao momento da sua publicação. Lembramos ainda que temos apenas 15 dias para contribuir.
Obrigado pelo vosso interesse e participação.
Mais informações em:
Cabaz de Natal
Cabaz de Natal: Esclarecimentos
Obrigado pelo vosso interesse e participação.
Mais informações em:
Cabaz de Natal
Cabaz de Natal: Esclarecimentos
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Cabaz de Natal: Esclarecimentos
Temos tido algumas propostas de doações para o Cabaz de Natal que fomos obrigados a recusar, nomeadamente alimentos frescos e dinheiro. Gostaríamos de esclarecer que...
Aceitamos os seguintes bens:
. alimentos que não necessitem de refrigeração e que tenham um prazo de validade mínimo de dois meses;
. roupas de vestir;
. roupas de cama;
. atoalhados;
. brinquedos;
. pequenos electrodomésticos;
. mobiliário de pequena dimensão.
Não aceitamos os seguintes bens:
. alimentos frescos;
. mobiliário de grande dimensão;
. dinheiro.
Se interessados fizerem muita questão em doar bens que não aceitamos, sugerimos que contactem directamente a instituição.
Associação para Promoção e Desenvolvimento Sócio-Familiar - Olhar com Saber
Morada: Rua Bombeiros Voluntários Jardim das Águas Livres Edifício Epal - Mina
Código Postal: 2700 Amadora
Tel/Fax: 21 492 62 36
E-mail: olharcomsaber @ sapo.pt
Nome da Pessoa a Contactar: Dra Adelaide Duarte / Dra Alexandra Esteves
Obrigado pelo vosso interesse e participação.
Mais informações em Cabaz de Natal
Aceitamos os seguintes bens:
. alimentos que não necessitem de refrigeração e que tenham um prazo de validade mínimo de dois meses;
. roupas de vestir;
. roupas de cama;
. atoalhados;
. brinquedos;
. pequenos electrodomésticos;
. mobiliário de pequena dimensão.
Não aceitamos os seguintes bens:
. alimentos frescos;
. mobiliário de grande dimensão;
. dinheiro.
Se interessados fizerem muita questão em doar bens que não aceitamos, sugerimos que contactem directamente a instituição.
Associação para Promoção e Desenvolvimento Sócio-Familiar - Olhar com Saber
Morada: Rua Bombeiros Voluntários Jardim das Águas Livres Edifício Epal - Mina
Código Postal: 2700 Amadora
Tel/Fax: 21 492 62 36
E-mail: olharcomsaber @ sapo.pt
Nome da Pessoa a Contactar: Dra Adelaide Duarte / Dra Alexandra Esteves
Obrigado pelo vosso interesse e participação.
Mais informações em Cabaz de Natal
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Concurso Público para Execução da Obra de Construção da E.B.1/J.I e Creche de Vila Chã
A Câmara Municipal da Amadora aprovou a adjudicação para a execução da obra de construção da E.B.1/J.I e Creche da Vila Chã e aprovou a respectiva minuta do contrato.
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Fonte: Resumo de deliberações, Reunião de Câmara, 03-12-2008
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Fonte: Resumo de deliberações, Reunião de Câmara, 03-12-2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Cabaz de Natal
Este ano vamos ajudar a Olhar com Saber - Associação para a Promoção e Desenvolvimento Sócio-Familiar.
Esta Associação tem como objectivo ajudar famílias carenciadas. Estas famílias precisam de alimentos, roupas, brinquedos, etc. A Associação também faz apoio domiciliário a idosos, fazendo a higiene pessoal e habitacional. Também se aceitam roupas de cama, atoalhados, pequenos electrodomésticos e até algum mobiliário. Todos os donativos serão aceites, excepto alimentos frescos e donativos monetários.
Seja solidário!
Se deseja distribuir o cartaz pelos espaços comerciais de Vila Chã, faça o download aqui.
Mais informações em Olhar com Saber
Esta Associação tem como objectivo ajudar famílias carenciadas. Estas famílias precisam de alimentos, roupas, brinquedos, etc. A Associação também faz apoio domiciliário a idosos, fazendo a higiene pessoal e habitacional. Também se aceitam roupas de cama, atoalhados, pequenos electrodomésticos e até algum mobiliário. Todos os donativos serão aceites, excepto alimentos frescos e donativos monetários.
Seja solidário!
Se deseja distribuir o cartaz pelos espaços comerciais de Vila Chã, faça o download aqui.
Mais informações em Olhar com Saber
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Olhar com Saber
A Olhar com Saber surgiu no ano de 2003, em que um grupo de técnicos com intervenção no concelho da Amadora e arredores, apercebeu-se da falta de apoio institucional a idosos em situação de carência em períodos como fim do dia, fins de semana e feriados. Neste sentido, este pequeno grupo de profissionais uniram esforços e experiências e constituíram a associação para tentar colmatar algumas carências nesta área.
A Olhar com Saber tem como objecto a Promoção e o Desenvolvimento Sócio-Familiar da Comunidade, numa perspectiva Bio-Psico-Social, pretende intervindo nomeadamente junto de grupos prioritários: Jovens, Toxicodependentes, Desempregados e Idosos.
O Projecto “CUIDAR” (SAD), surgiu de uma candidatura ao Programa de Apoio Integrado a Idosos, que foi aprovada no ano de 2005. Deste modo a Instituição iniciou o Projecto em Setembro tendo a duração de dois anos. A Olhar com Saber pretende intervir junto da população idosa, de ambos os sexos, residentes no concelho da Amadora, constituindo-se como prioritários os casos de indivíduos isolados ou com suporte familiar insuficiente e/ou acamados.
A valência de serviço de apoio domiciliário da Olhar com Saber tem capacidade para 30 utentes de ambos os sexos, residentes no concelho da Amadora. O apoio é prestado sete dias por semana no período compreendido entre as 08h. e as 20h. A freguesia da Mina uma prioridade na Intervenção, podendo em casos excepção abranger as freguesias limítrofes (Venteira, Falagueira e Casal São Brás).
Este projecto assenta numa metodologia inter-institucional e multidisciplinar.
Associação para Promoção e Desenvolvimento Sócio-Familiar - Olhar com Saber
Morada: Rua Bombeiros Voluntários Jardim das Águas Livres Edifício Epal - Mina
Código Postal: 2700 Amadora
Tel/Fax: 21 492 62 36
E-mail: olharcomsaber @ sapo.pt
Nome da Pessoa a Contactar: Dra Adelaide Duarte / Dra Alexandra Esteves
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Fonte: ADAPT - Olhar com Saber
Mais informações em:
ADAPT
Sondagem: Gostaria de contribuir para o Cabaz de Natal da...
A Olhar com Saber tem como objecto a Promoção e o Desenvolvimento Sócio-Familiar da Comunidade, numa perspectiva Bio-Psico-Social, pretende intervindo nomeadamente junto de grupos prioritários: Jovens, Toxicodependentes, Desempregados e Idosos.
O Projecto “CUIDAR” (SAD), surgiu de uma candidatura ao Programa de Apoio Integrado a Idosos, que foi aprovada no ano de 2005. Deste modo a Instituição iniciou o Projecto em Setembro tendo a duração de dois anos. A Olhar com Saber pretende intervir junto da população idosa, de ambos os sexos, residentes no concelho da Amadora, constituindo-se como prioritários os casos de indivíduos isolados ou com suporte familiar insuficiente e/ou acamados.
A valência de serviço de apoio domiciliário da Olhar com Saber tem capacidade para 30 utentes de ambos os sexos, residentes no concelho da Amadora. O apoio é prestado sete dias por semana no período compreendido entre as 08h. e as 20h. A freguesia da Mina uma prioridade na Intervenção, podendo em casos excepção abranger as freguesias limítrofes (Venteira, Falagueira e Casal São Brás).
Este projecto assenta numa metodologia inter-institucional e multidisciplinar.
Associação para Promoção e Desenvolvimento Sócio-Familiar - Olhar com Saber
Morada: Rua Bombeiros Voluntários Jardim das Águas Livres Edifício Epal - Mina
Código Postal: 2700 Amadora
Tel/Fax: 21 492 62 36
E-mail: olharcomsaber @ sapo.pt
Nome da Pessoa a Contactar: Dra Adelaide Duarte / Dra Alexandra Esteves
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Fonte: ADAPT - Olhar com Saber
Mais informações em:
ADAPT
Sondagem: Gostaria de contribuir para o Cabaz de Natal da...
Sondagem: Gostaria de contribuir para o Cabaz de Natal da...
Esta sondagem foi realizada aos leitores do blogue entre 21-11-2008 e 28-11-2008. De acordo com a votação, a Olhar com Saber - Associação para a Promoção e Desenvolvimento Sócio-Familiar foi a instituição seleccionada. Obrigado pela vossa participação.
Mais informações em Iniciativa: Vila Chã, um bairro onde se vive e convive
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quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Portugueses insatisfeitos com nível da democracia
Os portugueses estão descontentes com a qualidade da democracia e desinteressados da política, constata o Inquérito Social Europeu, na edição de 2006, que hoje é apresentado em Lisboa.
O ESS (na sigla em inglês), desenvolvido em 23 países europeus, comunitários e fora da União Europeia, indica que só os russos, húngaros, ucranianos e búlgaros estão mais descontentes que os portugueses com o funcionamento da democracia e politicamente mais desinteressados. No extremo oposto encontram-se a Dinamarca, a Suíça e a Finlândia.
Estes resultados são semelhantes aos alcançados em edições anteriores do inquérito que é desenvolvido desde 2001 e mereceu em 2005 o prémio Descartes para a Investigação.
«É interessante constatar que a participação cívica e política está fortemente associada com todas as dimensões do bem-estar: os indíviduos com maiores índices de confiança interpessoal, interesse político, envolvimento comunitário e participação em actividades políticas e mais satisfeitos com a qualidade da democracia são também os que expressam maior bem-estar social, subjectivo e psicológico», referem os autores do estudo.
Em Portugal, a realização do inquérito é assegurada por um consórcio constituído pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE).
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Fonte: Diário Digital, 27-11-2008
O ESS (na sigla em inglês), desenvolvido em 23 países europeus, comunitários e fora da União Europeia, indica que só os russos, húngaros, ucranianos e búlgaros estão mais descontentes que os portugueses com o funcionamento da democracia e politicamente mais desinteressados. No extremo oposto encontram-se a Dinamarca, a Suíça e a Finlândia.
Estes resultados são semelhantes aos alcançados em edições anteriores do inquérito que é desenvolvido desde 2001 e mereceu em 2005 o prémio Descartes para a Investigação.
«É interessante constatar que a participação cívica e política está fortemente associada com todas as dimensões do bem-estar: os indíviduos com maiores índices de confiança interpessoal, interesse político, envolvimento comunitário e participação em actividades políticas e mais satisfeitos com a qualidade da democracia são também os que expressam maior bem-estar social, subjectivo e psicológico», referem os autores do estudo.
Em Portugal, a realização do inquérito é assegurada por um consórcio constituído pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE).
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Fonte: Diário Digital, 27-11-2008
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Proposta Metro Ligeiro de Superfície e extensão do Metropolitano
(...) Em 2008 dar-se-á início ao prolongamento da rede de metropolitano (linha azul) à estação da Reboleira, possibilitando o transbordo multimodal e de acesso directo ao comboio. Esta ligação será da maior importância, tendo em conta, o peso que estes dois modos detêm no quadro das deslocações diárias.
Prevê-se ainda, reforçar as ligações transversais, aos restantes concelhos vizinhos com a introdução do metro ligeiro de superfície. Este projecto foi desenvolvido em parceria com a Carris e o Metropolitano de Lisboa e com a colaboração dos concelhos de Oeiras, Odivelas e Loures.
O objectivo é a oferta de maior regularidade e melhores níveis de serviço na Área Metropolitana de Lisboa, com a criação de linhas que permitam a transferência multimodal. A futura rede do metro ligeiro de superfície será composta por três linhas, iniciando-se pela linha Odivelas - Amadora Este e seu prolongamento à interface da Reboleira. (...)
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Fonte: REOT (página 94), Câmara Municipal da Amadora, 09-2007
Está previsto que o metro ligeiro de superficie passe a cerca de 600 metros do cruzamento da Av. Fernando Valle com a Av. Canto e Castro, mais propriamente na zona da Praça do Conselho da Europa, no Casal de São Brás.
Prevê-se ainda, reforçar as ligações transversais, aos restantes concelhos vizinhos com a introdução do metro ligeiro de superfície. Este projecto foi desenvolvido em parceria com a Carris e o Metropolitano de Lisboa e com a colaboração dos concelhos de Oeiras, Odivelas e Loures.
O objectivo é a oferta de maior regularidade e melhores níveis de serviço na Área Metropolitana de Lisboa, com a criação de linhas que permitam a transferência multimodal. A futura rede do metro ligeiro de superfície será composta por três linhas, iniciando-se pela linha Odivelas - Amadora Este e seu prolongamento à interface da Reboleira. (...)
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Fonte: REOT (página 94), Câmara Municipal da Amadora, 09-2007
Está previsto que o metro ligeiro de superficie passe a cerca de 600 metros do cruzamento da Av. Fernando Valle com a Av. Canto e Castro, mais propriamente na zona da Praça do Conselho da Europa, no Casal de São Brás.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Café com cores
Ontem foi o primeiro dia de um novo espaço comercial e onde foi feito uma boa reciclagem do espaço. Um café moderno e acolhedor (Zona Única, Coffee House) no lote 17 da Avenida Canto e Castro.
domingo, 23 de novembro de 2008
Amadora aposta na recuperação de óleos usados
A Câmara da Amadora vai distribuir pelo concelho cerca de 50 contentores para deposição de óleos alimentares usados, cuja valorização reverterá para acções humanitárias e projectos da AMI.
A iniciativa inclui também a distribuição de 15 mil contentores de utilização individual nas escolas do 1.º e 2.º ciclos.
O acordo prevê ainda que as lojas Pingo Doce do concelho entreguem um total de cinco mil dos mesmos recipientes a clientes que comprem pelo menos três litros de óleo para uso doméstico.
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Fonte: Renascença, 21-11-2008
A iniciativa inclui também a distribuição de 15 mil contentores de utilização individual nas escolas do 1.º e 2.º ciclos.
O acordo prevê ainda que as lojas Pingo Doce do concelho entreguem um total de cinco mil dos mesmos recipientes a clientes que comprem pelo menos três litros de óleo para uso doméstico.
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Fonte: Renascença, 21-11-2008
sábado, 22 de novembro de 2008
Mais do mesmo...
Mais do mesmo... Ainda posso compreender a opção do condutor do Jipe caso não houvesse lugares. No entanto, começo a duvidar se tem capacidades para estacionar o seu Jipe onde quer que seja... Digo isto, pois já não faço ideia de quantas vezes vejo este sr?! a fazer o mesmo. Se repararem, existem dois lugares vazios 3m adiante!!! Devo mencionar que os lugares já lá estavam quando parou...
Outro lugar preferido, continua a ser nas rampas de acesso às passadeiras... Está visto que os blocos de pedra no chão não são suficientes.
Acredito que a colocação de pinos em alguns locais estratégicos seria a solução para algumas situações que se tem vindo a verificar.
Cumprimentos.
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Nota: e-mail enviado por LP
Outro lugar preferido, continua a ser nas rampas de acesso às passadeiras... Está visto que os blocos de pedra no chão não são suficientes.
Acredito que a colocação de pinos em alguns locais estratégicos seria a solução para algumas situações que se tem vindo a verificar.
Cumprimentos.
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Nota: e-mail enviado por LP
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Morador com aprumo
Boa tarde,
Tomei iniciativa de reportar o problema do candeeiro (prestes a cair), à Junta de Freguesia de S. Brás. Segue a resposta do presidente da JF, a informar que o assunto já foi encaminhado para as entidades competentes.
Cumprimentos.
Luís
____
Nota: e-mail enviado por Luís Pires
Mais informações em Candeeiro sem prumo
Tomei iniciativa de reportar o problema do candeeiro (prestes a cair), à Junta de Freguesia de S. Brás. Segue a resposta do presidente da JF, a informar que o assunto já foi encaminhado para as entidades competentes.
Cumprimentos.
Luís
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Nota: e-mail enviado por Luís Pires
Mais informações em Candeeiro sem prumo
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Iniciativa: Vila Chã, um bairro onde se vive e convive
Aproveitando a ideia de uma leitora, gostaríamos de lançar um desafio a todos moradores e comerciantes de Vila Chã.
Aproxima-se a época de Natal e, aproveitando a onda de solidariedade existente nesta quadra, seria interessante realizar um cabaz de Natal para entregar a uma Instituição de Solidariedade Social do município, previamente seleccionada.
Esta iniciativa, para além do objectivo intrínseco, tem como objectivo criar um movimento de cidadania que junte todos os comerciantes e moradores do bairro em prol de causas nobres.
Fazemos um apelo a todos comerciantes para que entre vós seleccionem um dos vossos espaços comerciais como ponto de recolha de bens materiais para o cabaz de Natal. Apelamos também à Sandra, autora do texto "Ajudar a Vila Chã a ser o Bairro ideal", que em conjunto com os comerciantes organize a logística e a entrega do cabaz à instituição seleccionada. No caso de nenhum comerciante se mostrar diponível para acolher esta iniciativa, podemos optar por abrir uma conta bancária, num dos bancos existentes no bairro, em nome da instituição.
Quanto ao blogue, está disponível para divulgar a iniciativa, assim como ajudar a promover a seleccção da Instituição de Solidariedade Social do município da Amadora.
Espero que todos aceitem este desafio para que, juntos, ajudemos Vila Chã a ser um bairro onde se vive e convive.
Aproxima-se a época de Natal e, aproveitando a onda de solidariedade existente nesta quadra, seria interessante realizar um cabaz de Natal para entregar a uma Instituição de Solidariedade Social do município, previamente seleccionada.
Esta iniciativa, para além do objectivo intrínseco, tem como objectivo criar um movimento de cidadania que junte todos os comerciantes e moradores do bairro em prol de causas nobres.
Fazemos um apelo a todos comerciantes para que entre vós seleccionem um dos vossos espaços comerciais como ponto de recolha de bens materiais para o cabaz de Natal. Apelamos também à Sandra, autora do texto "Ajudar a Vila Chã a ser o Bairro ideal", que em conjunto com os comerciantes organize a logística e a entrega do cabaz à instituição seleccionada. No caso de nenhum comerciante se mostrar diponível para acolher esta iniciativa, podemos optar por abrir uma conta bancária, num dos bancos existentes no bairro, em nome da instituição.
Quanto ao blogue, está disponível para divulgar a iniciativa, assim como ajudar a promover a seleccção da Instituição de Solidariedade Social do município da Amadora.
Espero que todos aceitem este desafio para que, juntos, ajudemos Vila Chã a ser um bairro onde se vive e convive.
Futuras instalações da Divisão da PSP
Segundo o Presidente da Câmara Municipal da Amadora, Joaquim Raposo, numa entrevista dada ao Jornal da Região, a futura "esquadra vai começar a ser construída no próximo ano pelo grupo Chamartín, o mesmo que está a construir o Dolce Vita Tejo, num terreno cedido pela Câmara junto à urbanização de Vila Chã. Depois de concluída a obra, a autarquia vai ceder o equipamento ao Ministério da Administração Interna, que terá de o equipar.".
No início do ano, no dia 30 de Janeiro, alguns moradores de Vila Chã estiveram presentes na reunião pública da Câmara e depois de interpelarem o Presidente sobre o tema, este divulgou que que as futuras instalações da Divisão da PSP se iriam localizar no triângulo entre a Praça/Avenida Pedro Álvares Cabral, a Avenida Laura Ayres e sub-estação da EDP (Rua Isaac Newton).
Aqui ficam algumas fotos do local:
Mais informações em:
O local no Google Maps
PIDDAC 2009: Segurança contemplada
Síntese das Respostas CMA
Resultados da reunião pública da Câmara
No início do ano, no dia 30 de Janeiro, alguns moradores de Vila Chã estiveram presentes na reunião pública da Câmara e depois de interpelarem o Presidente sobre o tema, este divulgou que que as futuras instalações da Divisão da PSP se iriam localizar no triângulo entre a Praça/Avenida Pedro Álvares Cabral, a Avenida Laura Ayres e sub-estação da EDP (Rua Isaac Newton).
Aqui ficam algumas fotos do local:
Mais informações em:
O local no Google Maps
PIDDAC 2009: Segurança contemplada
Síntese das Respostas CMA
Resultados da reunião pública da Câmara
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Ajudar a Vila Chã a ser o Bairro ideal
Boa tarde a todos,
Gostaria de deixar aqui o meu testemunho, já que fui das primeiras pessoas a vir morar para a Vila Chã e que por isso tenho visto a sua clara evolução.
Acho que é o nosso dever analisar e até apontar o que está errado na Vila Chã, para que se possa evoluir e ter uma qualidade de vida que todos esperamos e ansiamos. Não concordo é com certas posturas e atitudes de algumas pessoas que estão sempre a reclamar e a apontar o dedo à obra feita.
Queremos todos ser felizes, é um facto mas será que essa felicidade passa por “perseguir” todos os passos que são dados em torno de um objectivo comum? Todos os que estão ligados à Vila Chã de uma forma ou de outra querem que este projecto seja exemplar, mas há certas pessoas que só se preocupam em procurar os erros e defeitos da urbanização. Não se vê pessoa alguma a fundar uma associação, um clube, um projecto de voluntariado à inserção social, boas ideias precisam-se!! Também é preciso que as pessoas deixem de se preocupar com o seu umbigo e olhem para aquilo que é realmente importante... a vida!!!
Vamos animar a Vila Chã!!! Vamos falar bem do nosso Bairro, pois deixem-me que vos diga que muitos amigos e pessoas conhecidas de fora e que visitam as nossas casas... saem daqui realmente deliciados. Algumas dessas pessoas, são pessoas que vivem em zonas nobres de Lisboa e ficam simplesmente encantadas com o bom gosto e cuidado que tem o nosso cantinho. Também é preciso falar bem... de vez em quando!!!
Vivam a vida, preocupem-se com o que é vosso, mas não façam disso uma batalha para que depois se esqueçam de viver e partilhar a vossa vida com amor e amizade pelo próximo.
Vamos continuar todos atentos e por essa razão este blog foi uma ideia genial.
Até breve,
Sandra
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Nota: e-mail enviado por Paulo Dias
Gostaria de deixar aqui o meu testemunho, já que fui das primeiras pessoas a vir morar para a Vila Chã e que por isso tenho visto a sua clara evolução.
Acho que é o nosso dever analisar e até apontar o que está errado na Vila Chã, para que se possa evoluir e ter uma qualidade de vida que todos esperamos e ansiamos. Não concordo é com certas posturas e atitudes de algumas pessoas que estão sempre a reclamar e a apontar o dedo à obra feita.
Queremos todos ser felizes, é um facto mas será que essa felicidade passa por “perseguir” todos os passos que são dados em torno de um objectivo comum? Todos os que estão ligados à Vila Chã de uma forma ou de outra querem que este projecto seja exemplar, mas há certas pessoas que só se preocupam em procurar os erros e defeitos da urbanização. Não se vê pessoa alguma a fundar uma associação, um clube, um projecto de voluntariado à inserção social, boas ideias precisam-se!! Também é preciso que as pessoas deixem de se preocupar com o seu umbigo e olhem para aquilo que é realmente importante... a vida!!!
Vamos animar a Vila Chã!!! Vamos falar bem do nosso Bairro, pois deixem-me que vos diga que muitos amigos e pessoas conhecidas de fora e que visitam as nossas casas... saem daqui realmente deliciados. Algumas dessas pessoas, são pessoas que vivem em zonas nobres de Lisboa e ficam simplesmente encantadas com o bom gosto e cuidado que tem o nosso cantinho. Também é preciso falar bem... de vez em quando!!!
Vivam a vida, preocupem-se com o que é vosso, mas não façam disso uma batalha para que depois se esqueçam de viver e partilhar a vossa vida com amor e amizade pelo próximo.
Vamos continuar todos atentos e por essa razão este blog foi uma ideia genial.
Até breve,
Sandra
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Nota: e-mail enviado por Paulo Dias
sábado, 15 de novembro de 2008
Candeeiro sem prumo
Na Avenida Artur Semedo existe um candeeiro que está demasiado inclinado há alguns meses. Desconfio que quando alguém se magoar ou apanhar um valente susto é que o vão retirar ou então repará-lo. Espero que o desajeitado que fez este disparate tenha aproveitado para anotar o contacto da escola de condução, a que o atrelado faz publicidade, e fazer umas aulas de reciclagem.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Blogues estão a (re)acender debate sobre as cidades
Os assuntos ligados a cidades são cada vez mais comuns na blogosfera do país. São intervenções que contribuem para a participação cívica e promovem a reflexão.
Há uns anos, um cidadão que quisesse participar de forma activa na vida da sua cidade tinha poucas hipóteses de ser ouvido. Se a vocação fosse muita, poderia tentar entrar no mundo político; se não fosse este o caso, sobravam as hipóteses de recorrer às reuniões da câmara municipal ou tentar entrar em contacto com algum dirigente. Hoje, quem tem algo a dizer sobre a cidade onde vive pode criar um blogue. E já são muitos os que fazem isto.
Os blogues que dedicam as suas páginas e posts sobre assuntos relacionados com uma cidade são cada vez mais frequentes em Portugal. Com mais ou menos qualidade e credibilidade, é possível encontrar na blogosfera portuguesa espaços que discutem o país de norte a sul à distância de um clique.
Até que ponto estes blogues são uma nova ferramenta de participação cívica ou constituem um local de difamação e crítica do sistema político estabelecido? João Canavilhas, professor de comunicação na Universidade da Beira Interior e investigador no Labcom (Laboratório de Comunicação Online), considera que a resposta para esta questão centra-se "nos objectivos de quem administra o blogue".
"Um blogue genuinamente produzido por um cidadão, ou um grupo de cidadãos, sem interesses políticos é uma excelente forma de participação cívica", diz o investigador, realçando que "muitos destes blogues nascem da impossibilidade do comum cidadão publicar nos jornais regionais". Por outro lado, João Canavilhas não se esquece de referir a outra face de blogues urbanos: "Há blogues que são apenas mais um palco para as oposições e blogues anónimos que servem apenas para achincalhar os autarcas" (ver texto na página ano lado).
Da discussão cívica...
Os blogues "permitem a qualquer cidadão ter voz na sua comunidade", apesar de ainda estarem dependentes da "amplificação da imprensa tradicional" para ganharem mais reconhecimento público, defende João Canavilhas. "Estes blogues continuam a ganhar terreno e penso que nas próximas autárquicas já serão um importante espaço de debate", completa o investigador.
Entre os administradores dos principais blogues urbanos do país, a opinião é quase unânime: os blogues surgiram para colmatar a falta de discussão pública sobre os assuntos locais e tentar melhorar aquilo que está mal. Um exemplo já conhecido é o blogue A Baixa do Porto. Surge em 2004 na sequência do encerramento de um fórum on-line criado pela Câmara do Porto para discutir a revisão do Plano Director Municipal.
"Quando esse espaço fechou, os seus frequentadores habituais ficaram "sem abrigo" e eu resolvi lançar uma alternativa que mantivesse a característica de praça pública, ou seja, de um local onde qualquer pessoa pudesse se exprimir", conta ao PÚBLICO o criador e administrador do A Baixa do Porto, Tiago Azevedo Fernandes, também conhecido pelas iniciais T.A.F.
"Verifiquei que havia muitas cabeças a pensar, mas não estavam, na altura, disponíveis ferramentas adequadas para permitir a troca eficaz de ideias nem para a formação sustentada e construtiva de opinião", recorda-se. Hoje, o A Baixa do Porto recebe cerca de 1000 visitas diárias e conta com textos de membros do "executivo e da oposição autárquica", além de outros especialistas.
Tiago Azevedo Fernandes acredita que a diversidade de opiniões é um dos factores para o reconhecimento do blogue, ao qual também se juntam "a necessidade que a sociedade civil sente em agir" e a existência de "regras claras de participação". No A Baixa do Porto, os textos publicados devem ter "impacto na vida" da cidade e cumprir "regras mínimas de civismo", "para que haja uma utilização responsável da liberdade de expressão", explica o administrador do blogue.
... à força da imagem
Para dar mais credibilidade ao seu blogue, Paulo Morgado, criador e administrador do bracarense Avenida Central, optou por identificar-se, contrariando a tendência do anonimato presente em outros espaços virtuais. "Eu penso que a participação deve fazer-se com rosto", afirma o blogger.
O Avenida Central, que aparece em 2006, tem como "principal objectivo estimular a reflexão e o debate sobre a cidade e a região, sem deixar de ter um olhar atento à actualidade nacional e internacional", explica Pedro Morgado, que considera "que o número de blogues locais com qualidade ainda é baixo, mas que tenderá a crescer".
O administrador vê o Avenida Central, que tem 800 a 1000 visitantes diários, como "mais uma forma de fazer cidadania", justificando que "em Braga a discussão pública é muito rara". Como facto mais mediático lançado pelo blogue, Pedro Morgado destaca "a Petição pelo Regresso do Eléctrico que resultou em várias iniciativas e tomadas de posição tanto na Assembleia Municipal de Braga como no próprio executivo municipal".
Quando a discussão virtual tem repercussões na vida real, o objectivo de certos blogues é concretizado. Aconteceu com o Avenida Central, com o A Baixa do Porto e acontece com o recente, mas já bastante conhecido, Lisboa S.O.S. Preocupado com o "estado de degradação" da capital, o Lisboa S.O.S. aposta, sobretudo, no impacto da imagem.
"As pessoas estão cansadas de muito texto", explica um dos criadores e administradores do blogue que prefere manter o anonimato, realçando que o faz "não para esconder mas para que o blogue seja de todos e não seja de ninguém". "Não queremos ligar o blogue a nenhum nome", diz o administrador.
Terreiro do Paço, Jardim Botânico, Mosteiro dos Jerónimos e outros locais emblemáticos de Lisboa já foram alvo das lentes atentas dos cinco participantes do blogue, que também se preocupa com problemas de certas freguesias ou bairros. O Lisboa S.O.S. conta com oito colaboradores que mandam fotografias, mas, todos os dias, recebem centenas de comentários e e-mails, que vão desde o apoio pelo trabalho feito no blogue até a denuncia de outras situações.
"Sabemos que a câmara e as juntas de freguesia vêem o blogue", conta um dos administradores, afirmando que "o blogue tem mais actuação a nível de micro-situações e alerta para problemas 'macro'". Além do trabalho de denúncia, o blogue também mostra o lado positivo de certos factos, por exemplo, quando as situações problemáticas ou degradadas são arranjadas.
Também através de fotografias, o blogue A Cidade Surpreendente pretende mostrar o lado belo e contemplativo do Porto. O criador e administrador, Carlos Romão, vê no blogue "um acto de devoção com o Porto e uma prova de amor pela cidade". E como a degradação do património não passa despercebida, Carlos Romão decidiu criar o blogue A Outra Face da Cidade Surpreendente, porque não era justo mostrar só a parte bela da cidade", explica.
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Fonte: Público, 09-11-2008
Há uns anos, um cidadão que quisesse participar de forma activa na vida da sua cidade tinha poucas hipóteses de ser ouvido. Se a vocação fosse muita, poderia tentar entrar no mundo político; se não fosse este o caso, sobravam as hipóteses de recorrer às reuniões da câmara municipal ou tentar entrar em contacto com algum dirigente. Hoje, quem tem algo a dizer sobre a cidade onde vive pode criar um blogue. E já são muitos os que fazem isto.
Os blogues que dedicam as suas páginas e posts sobre assuntos relacionados com uma cidade são cada vez mais frequentes em Portugal. Com mais ou menos qualidade e credibilidade, é possível encontrar na blogosfera portuguesa espaços que discutem o país de norte a sul à distância de um clique.
Até que ponto estes blogues são uma nova ferramenta de participação cívica ou constituem um local de difamação e crítica do sistema político estabelecido? João Canavilhas, professor de comunicação na Universidade da Beira Interior e investigador no Labcom (Laboratório de Comunicação Online), considera que a resposta para esta questão centra-se "nos objectivos de quem administra o blogue".
"Um blogue genuinamente produzido por um cidadão, ou um grupo de cidadãos, sem interesses políticos é uma excelente forma de participação cívica", diz o investigador, realçando que "muitos destes blogues nascem da impossibilidade do comum cidadão publicar nos jornais regionais". Por outro lado, João Canavilhas não se esquece de referir a outra face de blogues urbanos: "Há blogues que são apenas mais um palco para as oposições e blogues anónimos que servem apenas para achincalhar os autarcas" (ver texto na página ano lado).
Da discussão cívica...
Os blogues "permitem a qualquer cidadão ter voz na sua comunidade", apesar de ainda estarem dependentes da "amplificação da imprensa tradicional" para ganharem mais reconhecimento público, defende João Canavilhas. "Estes blogues continuam a ganhar terreno e penso que nas próximas autárquicas já serão um importante espaço de debate", completa o investigador.
Entre os administradores dos principais blogues urbanos do país, a opinião é quase unânime: os blogues surgiram para colmatar a falta de discussão pública sobre os assuntos locais e tentar melhorar aquilo que está mal. Um exemplo já conhecido é o blogue A Baixa do Porto. Surge em 2004 na sequência do encerramento de um fórum on-line criado pela Câmara do Porto para discutir a revisão do Plano Director Municipal.
"Quando esse espaço fechou, os seus frequentadores habituais ficaram "sem abrigo" e eu resolvi lançar uma alternativa que mantivesse a característica de praça pública, ou seja, de um local onde qualquer pessoa pudesse se exprimir", conta ao PÚBLICO o criador e administrador do A Baixa do Porto, Tiago Azevedo Fernandes, também conhecido pelas iniciais T.A.F.
"Verifiquei que havia muitas cabeças a pensar, mas não estavam, na altura, disponíveis ferramentas adequadas para permitir a troca eficaz de ideias nem para a formação sustentada e construtiva de opinião", recorda-se. Hoje, o A Baixa do Porto recebe cerca de 1000 visitas diárias e conta com textos de membros do "executivo e da oposição autárquica", além de outros especialistas.
Tiago Azevedo Fernandes acredita que a diversidade de opiniões é um dos factores para o reconhecimento do blogue, ao qual também se juntam "a necessidade que a sociedade civil sente em agir" e a existência de "regras claras de participação". No A Baixa do Porto, os textos publicados devem ter "impacto na vida" da cidade e cumprir "regras mínimas de civismo", "para que haja uma utilização responsável da liberdade de expressão", explica o administrador do blogue.
... à força da imagem
Para dar mais credibilidade ao seu blogue, Paulo Morgado, criador e administrador do bracarense Avenida Central, optou por identificar-se, contrariando a tendência do anonimato presente em outros espaços virtuais. "Eu penso que a participação deve fazer-se com rosto", afirma o blogger.
O Avenida Central, que aparece em 2006, tem como "principal objectivo estimular a reflexão e o debate sobre a cidade e a região, sem deixar de ter um olhar atento à actualidade nacional e internacional", explica Pedro Morgado, que considera "que o número de blogues locais com qualidade ainda é baixo, mas que tenderá a crescer".
O administrador vê o Avenida Central, que tem 800 a 1000 visitantes diários, como "mais uma forma de fazer cidadania", justificando que "em Braga a discussão pública é muito rara". Como facto mais mediático lançado pelo blogue, Pedro Morgado destaca "a Petição pelo Regresso do Eléctrico que resultou em várias iniciativas e tomadas de posição tanto na Assembleia Municipal de Braga como no próprio executivo municipal".
Quando a discussão virtual tem repercussões na vida real, o objectivo de certos blogues é concretizado. Aconteceu com o Avenida Central, com o A Baixa do Porto e acontece com o recente, mas já bastante conhecido, Lisboa S.O.S. Preocupado com o "estado de degradação" da capital, o Lisboa S.O.S. aposta, sobretudo, no impacto da imagem.
"As pessoas estão cansadas de muito texto", explica um dos criadores e administradores do blogue que prefere manter o anonimato, realçando que o faz "não para esconder mas para que o blogue seja de todos e não seja de ninguém". "Não queremos ligar o blogue a nenhum nome", diz o administrador.
Terreiro do Paço, Jardim Botânico, Mosteiro dos Jerónimos e outros locais emblemáticos de Lisboa já foram alvo das lentes atentas dos cinco participantes do blogue, que também se preocupa com problemas de certas freguesias ou bairros. O Lisboa S.O.S. conta com oito colaboradores que mandam fotografias, mas, todos os dias, recebem centenas de comentários e e-mails, que vão desde o apoio pelo trabalho feito no blogue até a denuncia de outras situações.
"Sabemos que a câmara e as juntas de freguesia vêem o blogue", conta um dos administradores, afirmando que "o blogue tem mais actuação a nível de micro-situações e alerta para problemas 'macro'". Além do trabalho de denúncia, o blogue também mostra o lado positivo de certos factos, por exemplo, quando as situações problemáticas ou degradadas são arranjadas.
Também através de fotografias, o blogue A Cidade Surpreendente pretende mostrar o lado belo e contemplativo do Porto. O criador e administrador, Carlos Romão, vê no blogue "um acto de devoção com o Porto e uma prova de amor pela cidade". E como a degradação do património não passa despercebida, Carlos Romão decidiu criar o blogue A Outra Face da Cidade Surpreendente, porque não era justo mostrar só a parte bela da cidade", explica.
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Fonte: Público, 09-11-2008
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Nova escola EB 1 + JI de Vila Chã
(...) Foi igualmente aprovado o projecto de construção da nova escola EB 1 + JI de Vila Chã, que substituirá as Escolas do 1º. ciclo Mina de Água e Aprígio Gomes e JI de Santa Filomena. (...)
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Fonte: Acta nº 68, Junta de Freguesia da Mina, 07-07-2008
Afinal a nova escola básica e jardim de infância de Vila Chã pouco espaço terá para as crianças do nosso bairro, visto que apenas vão substituir duas escolas básicas e um jardim de infância da freguesia da Mina. Não podemos esquecer que na Urbanização Casal de Vila Chã está prevista a construção de 98 lotes, cerca de 1000 apartamentos...
A Escola Básica nº1 de Vila Chã substitui as seguintes escolas:
Jardim de Infância de Casal Santa Filomena
Estrada Militar, 2700-586 Amadora
Escola Básica nº1 Mina de Água
Avenida Miguel Bombarda, 34-B, 2700-582 Amadora
Escola Básica nº1 Aprígio Gomes
Praceta Cidade de Maputo, 2700-175 Amadora
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Fonte: Acta nº 68, Junta de Freguesia da Mina, 07-07-2008
Afinal a nova escola básica e jardim de infância de Vila Chã pouco espaço terá para as crianças do nosso bairro, visto que apenas vão substituir duas escolas básicas e um jardim de infância da freguesia da Mina. Não podemos esquecer que na Urbanização Casal de Vila Chã está prevista a construção de 98 lotes, cerca de 1000 apartamentos...
A Escola Básica nº1 de Vila Chã substitui as seguintes escolas:
Jardim de Infância de Casal Santa Filomena
Estrada Militar, 2700-586 Amadora
Escola Básica nº1 Mina de Água
Avenida Miguel Bombarda, 34-B, 2700-582 Amadora
Escola Básica nº1 Aprígio Gomes
Praceta Cidade de Maputo, 2700-175 Amadora
Estudo associa linhas de alta tensão a risco de desenvolver Alzheimer
Quem reside a menos de 50 metros de uma linha de alta tensão pode duplicar o risco de desenvolver a doença de Alzheimer, segundo um estudo de investigadores da Universidade de Berna. O estudo, publicado na revista norte-americana "Journal of Epidemiology", é o primeiro no mundo a debruçar-se explicitamente sobre a possível relação de causa e efeito entre os campos magnéticos dessas linhas e doenças como Alzheimer.
Os cientistas examinaram todos os óbitos causados na Suíça por esta doença neuro-degenerativa entre 2000 e 2005, num total de 9.200 casos. Em resultado, concluíram que 20 destes casos surgiram em pessoas que residiram durante 15 anos e mais a menos de 50 metros de uma linha de alta tensão, o que representa o dobro da prevalência registada no resto da população. Pelo contrário, os investigadores não encontraram qualquer aumento de casos em relação à média em residentes a mais de 50 metros de uma linha de alta tensão.
Porém, estes investigadores sublinham que o seu trabalho não permite concluir definitivamente que os campos magnéticos das linhas de alta tensão estejam realmente na origem de um risco acrescido de Alzheimer. Até agora só podem ser avançadas hipóteses sobre o mecanismo que poderá levar os campos magnéticos a aumentar o risco de desenvolver a doença.
Uma teoria sugere que os campos magnéticos perturbam os contactos entre as células nervosas e outras células, enquanto para outra há uma maior produção de radicais livres, que poderia desencadear doenças degenerativas. Estudos anteriores apontaram para outros efeitos possíveis dos campos electromagnéticos na saúde pública, nomeadamente riscos acrescidos de leucemia, tumores cerebrais, malformações em fetos ou partos prematuros.
Todavia, estes riscos não estão ainda comprovados cientificamente, segundo concluiu a Organização Mundial de Saúde (OMS) depois de analisar milhares de trabalhos feitos sobre o tema nos últimos 30 anos.
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Fonte: Público, 07-11-2008
Os cientistas examinaram todos os óbitos causados na Suíça por esta doença neuro-degenerativa entre 2000 e 2005, num total de 9.200 casos. Em resultado, concluíram que 20 destes casos surgiram em pessoas que residiram durante 15 anos e mais a menos de 50 metros de uma linha de alta tensão, o que representa o dobro da prevalência registada no resto da população. Pelo contrário, os investigadores não encontraram qualquer aumento de casos em relação à média em residentes a mais de 50 metros de uma linha de alta tensão.
Porém, estes investigadores sublinham que o seu trabalho não permite concluir definitivamente que os campos magnéticos das linhas de alta tensão estejam realmente na origem de um risco acrescido de Alzheimer. Até agora só podem ser avançadas hipóteses sobre o mecanismo que poderá levar os campos magnéticos a aumentar o risco de desenvolver a doença.
Uma teoria sugere que os campos magnéticos perturbam os contactos entre as células nervosas e outras células, enquanto para outra há uma maior produção de radicais livres, que poderia desencadear doenças degenerativas. Estudos anteriores apontaram para outros efeitos possíveis dos campos electromagnéticos na saúde pública, nomeadamente riscos acrescidos de leucemia, tumores cerebrais, malformações em fetos ou partos prematuros.
Todavia, estes riscos não estão ainda comprovados cientificamente, segundo concluiu a Organização Mundial de Saúde (OMS) depois de analisar milhares de trabalhos feitos sobre o tema nos últimos 30 anos.
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Fonte: Público, 07-11-2008
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Sugestão: Comemore o dia de São Martinho
Videovigilância identifica suspeitos de gás tóxico
Na Escola Básica 2,3 Cardoso Lopes, na Amadora, as aulas da manhã foram interrompidas pela libertação de um gás tóxico. Um aluno do 7.º ano é apontado como suspeito e já terá sido identificado. (...)
"Lançaram gás cá na escola e o João está com os médicos". Paula Silva foi surpreendida pelo telefonema da filha, Renata, aluna do sexto ano da Escola Básica 2,3 Cardoso Lopes, na Amadora, frequentada por cerca de 800 alunos, entre os sete e os 17 anos. "Era meio-dia e meia, peguei na mala e vim logo para cá", diz ao DN. Mãe de cinco filhos, os olhos vermelhos denunciam a recente aflição mas a voz, serena, mostra o alívio depois de ter estado com o filho, na tenda montada pelo INEM dentro do recinto da escola. "Já estive com o João. Ele esteve com oxigénio. Doíam-lhe os olhos e a garganta. Mas acho que está bem. Aliás, disseram-me que daqui a pouco lhe dariam alta".
O João, do 7.º ano, foi um dos 24 alunos que receberam assistência do INEM com sintomas associados a um gás libertado no átrio do pavilhão B. Luís Neves, director da Direcção Central de Combate ao Banditismo da PJ, responsável pela investigação, afirmou ao DN que "o assunto está balizado" e adiantou que "foram jovens lá da escola" os responsáveis pelos acontecimentos. A situação foi, explicou, provocada pela utilização de "um gás irritante", que provocou alterações na visão e no sistema respiratório de alguns alunos.
Depois de assistidos no posto médico avançado montado pelo INEM no local, seis alunos e uma funcionária acabaram por ser evacuados para o Hospital Amadora-Sintra. Teresa Pinto, médica do INEM que coordenou as operações de socorro, explicou tratar-se apenas de uma medida de precaução. "A funcionária apresentava sintomas diferentes dos alunos e, por isso, foi logo a primeira a ser enviada para o Hospital Amadora-Sintra. Quanto às crianças, como as dores abdominais persistiam, foram ao hospital para efectuarem exames de diagnóstico complementares", adiantou. No total, foram assistidas 31 vítimas de intoxicação, sete das quais adultos. Ao final da tarde, o DN confirmou junto do Hospital Amadora--Sintra que tanto as crianças como a funcionária já tinham recebido alta.
À porta da escola, onde ao final da manhã muitos pais foram chegando para saber notícias dos filhos, começaram a circular algumas informações sobre o que se teria passado no átrio do pavilhão B. O gás terá entrado na escola dentro de balões e os suspeitos, alunos da escola, identificados com a ajuda das câmaras de videovigilância existentes.
Esta foi, aliás, a versão confirmada aos jornalistas por Lúcia Diniz, professora de francês que se encontrava no pavilhão B, a dar aulas, quando tudo aconteceu. "Sentimos um cheiro esquisito e começámos a sentir-nos mal", relatou. De acordo com a professora, há dez anos nesta escola, "este foi o primeiro incidente do género", afirmou, visivelmente abatida.
Albino Almeida, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), desvaloriza a situação. "Há 30 anos, também eram usadas as bombinhas de Carnaval. É claro que é preciso dizer aos alunos envolvidos que esta é uma situação a não repetir. Mas quero acreditar que é apenas uma irreverência da idade", disse ao DN.
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Fonte: Diário de Notícias, 11-11-2008
"Lançaram gás cá na escola e o João está com os médicos". Paula Silva foi surpreendida pelo telefonema da filha, Renata, aluna do sexto ano da Escola Básica 2,3 Cardoso Lopes, na Amadora, frequentada por cerca de 800 alunos, entre os sete e os 17 anos. "Era meio-dia e meia, peguei na mala e vim logo para cá", diz ao DN. Mãe de cinco filhos, os olhos vermelhos denunciam a recente aflição mas a voz, serena, mostra o alívio depois de ter estado com o filho, na tenda montada pelo INEM dentro do recinto da escola. "Já estive com o João. Ele esteve com oxigénio. Doíam-lhe os olhos e a garganta. Mas acho que está bem. Aliás, disseram-me que daqui a pouco lhe dariam alta".
O João, do 7.º ano, foi um dos 24 alunos que receberam assistência do INEM com sintomas associados a um gás libertado no átrio do pavilhão B. Luís Neves, director da Direcção Central de Combate ao Banditismo da PJ, responsável pela investigação, afirmou ao DN que "o assunto está balizado" e adiantou que "foram jovens lá da escola" os responsáveis pelos acontecimentos. A situação foi, explicou, provocada pela utilização de "um gás irritante", que provocou alterações na visão e no sistema respiratório de alguns alunos.
Depois de assistidos no posto médico avançado montado pelo INEM no local, seis alunos e uma funcionária acabaram por ser evacuados para o Hospital Amadora-Sintra. Teresa Pinto, médica do INEM que coordenou as operações de socorro, explicou tratar-se apenas de uma medida de precaução. "A funcionária apresentava sintomas diferentes dos alunos e, por isso, foi logo a primeira a ser enviada para o Hospital Amadora-Sintra. Quanto às crianças, como as dores abdominais persistiam, foram ao hospital para efectuarem exames de diagnóstico complementares", adiantou. No total, foram assistidas 31 vítimas de intoxicação, sete das quais adultos. Ao final da tarde, o DN confirmou junto do Hospital Amadora--Sintra que tanto as crianças como a funcionária já tinham recebido alta.
À porta da escola, onde ao final da manhã muitos pais foram chegando para saber notícias dos filhos, começaram a circular algumas informações sobre o que se teria passado no átrio do pavilhão B. O gás terá entrado na escola dentro de balões e os suspeitos, alunos da escola, identificados com a ajuda das câmaras de videovigilância existentes.
Esta foi, aliás, a versão confirmada aos jornalistas por Lúcia Diniz, professora de francês que se encontrava no pavilhão B, a dar aulas, quando tudo aconteceu. "Sentimos um cheiro esquisito e começámos a sentir-nos mal", relatou. De acordo com a professora, há dez anos nesta escola, "este foi o primeiro incidente do género", afirmou, visivelmente abatida.
Albino Almeida, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), desvaloriza a situação. "Há 30 anos, também eram usadas as bombinhas de Carnaval. É claro que é preciso dizer aos alunos envolvidos que esta é uma situação a não repetir. Mas quero acreditar que é apenas uma irreverência da idade", disse ao DN.
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Fonte: Diário de Notícias, 11-11-2008
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Gás em escola da Amadora deixa 22 pessoas intoxicadas
Um gás tóxico caiu sobre um pavilhão da Escola EB 2,3 Cardoso Lopes, da Amadora, deixando 22 pessoas com sintomas de intoxicação e necessidade de assistência médica. Uma mulher e uma criança foram hospitalizadas, mas o INEM garante que não se pode falar de perigo de vida.
O gás que caiu sobre um dos pavilhões onde decorrem aulas estava dentro de um balão, estando por apurar as circunstâncias em que ocorreu este incidente.
O INEM decidiu enviar para um hospital das proximidades "uma adulta e uma criança porque os sintomas não eram daqueles mais comuns nestas situações e necessitavam de exames complementares e eventualmente observação mais prolongada".
Teresa Pinto, responsável da emergência médica no local, descarta porém a ideia de que corram perigo de vida: "Não estavam em perigo de vida de forma alguma".
O INEM, que se deslocou de imediato para a escola, onde montou um hospital de campanha, não estava ao início da tarde na posse de dados que pudessem identificar de que tipo de gás se tratava, havendo contudo fortes suspeitas de que possa ser gás lacrimogéneo.
"O que encontrámos foi uma sala com pessoas com diferentes sintomas e diferentes níveis de sintomas", avançou à RTP Teresa Pinto, do INEM, para acrescentar que "embora não saibamos qual é o gás, perece-me a mim que pelos sintomas será algo tipo lacrimogéneo".
De acordo com esta especialistas do INEM, os sintomas detectados na escola da Amadora estão relacionados com " ardor nos olhos, ardor na garganta e algumas dores abdominais", pelo que - explicou - "a maioria (das crianças e adultos que apresentavam estes sinais) já tiveram alta".
Entretanto, Teresa Pinto explicou que no posto avançado do INEM permanecem algumas crianças "que persistem com dores abdominais e que vão continuar a ser observadas, não sendo de excluir a hipótese de irem ao hospital para exames complementares".
Ainda sem a divulgação de qualquer dado que indicie as causas deste incidente, a escola está a ser vigiada por elementos da PSP, com a Polícia Judiciária em campo para apurar responsabilidades.
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Fonte: RTP, 10-11-2008
O gás que caiu sobre um dos pavilhões onde decorrem aulas estava dentro de um balão, estando por apurar as circunstâncias em que ocorreu este incidente.
O INEM decidiu enviar para um hospital das proximidades "uma adulta e uma criança porque os sintomas não eram daqueles mais comuns nestas situações e necessitavam de exames complementares e eventualmente observação mais prolongada".
Teresa Pinto, responsável da emergência médica no local, descarta porém a ideia de que corram perigo de vida: "Não estavam em perigo de vida de forma alguma".
O INEM, que se deslocou de imediato para a escola, onde montou um hospital de campanha, não estava ao início da tarde na posse de dados que pudessem identificar de que tipo de gás se tratava, havendo contudo fortes suspeitas de que possa ser gás lacrimogéneo.
"O que encontrámos foi uma sala com pessoas com diferentes sintomas e diferentes níveis de sintomas", avançou à RTP Teresa Pinto, do INEM, para acrescentar que "embora não saibamos qual é o gás, perece-me a mim que pelos sintomas será algo tipo lacrimogéneo".
De acordo com esta especialistas do INEM, os sintomas detectados na escola da Amadora estão relacionados com " ardor nos olhos, ardor na garganta e algumas dores abdominais", pelo que - explicou - "a maioria (das crianças e adultos que apresentavam estes sinais) já tiveram alta".
Entretanto, Teresa Pinto explicou que no posto avançado do INEM permanecem algumas crianças "que persistem com dores abdominais e que vão continuar a ser observadas, não sendo de excluir a hipótese de irem ao hospital para exames complementares".
Ainda sem a divulgação de qualquer dado que indicie as causas deste incidente, a escola está a ser vigiada por elementos da PSP, com a Polícia Judiciária em campo para apurar responsabilidades.
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Fonte: RTP, 10-11-2008
Estacionamentos
Moradora em Vila Chã
Muito boa tarde, venho por este meio, fazer a seguinte observação e comentário também, dei uma volta aqui a dias pela Urbanização e deparei com as situações que em anexo tirei fotografia, refiro-me claro aos estacionamentos em cima do passeio. Aqui há dias ai a entrar na garagem e perguntei a um vizinho porque razão estacionava em cima do passeio. Porque aqui as habitações na urbanização tem todas box ou parqueamento, e qual não foi o meu espanto com a resposta, ( a minha garagem e no -3 e da muito trabalho por lá o carro e mais ainda estrago-o carro), claro fiquei sem resposta porque não vale a pena. Resta apenas a quem tiver poder, Câmara Municipal, Urbanizador, junta de freguesia, enfim alguma entidade com capacidade para tal, de colocar algo nos passeios para os carros não poderem ser lá estacionados. E não me venham com a desculpa que a noite existe falta de estacionamento, durante o dia ainda tem alguma desculpa…. Mas não será por isso que o tenham que o fazer. Também fica aqui uma chamada de atenção para os presentes dos animais nos jardins. Pois existe ainda terrenos baldios porque não vão para lá com os animais? Gente deste bairro, vamos ter civismo e dar o exemplo.
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Nota: e-mail enviado por Mila
Muito boa tarde, venho por este meio, fazer a seguinte observação e comentário também, dei uma volta aqui a dias pela Urbanização e deparei com as situações que em anexo tirei fotografia, refiro-me claro aos estacionamentos em cima do passeio. Aqui há dias ai a entrar na garagem e perguntei a um vizinho porque razão estacionava em cima do passeio. Porque aqui as habitações na urbanização tem todas box ou parqueamento, e qual não foi o meu espanto com a resposta, ( a minha garagem e no -3 e da muito trabalho por lá o carro e mais ainda estrago-o carro), claro fiquei sem resposta porque não vale a pena. Resta apenas a quem tiver poder, Câmara Municipal, Urbanizador, junta de freguesia, enfim alguma entidade com capacidade para tal, de colocar algo nos passeios para os carros não poderem ser lá estacionados. E não me venham com a desculpa que a noite existe falta de estacionamento, durante o dia ainda tem alguma desculpa…. Mas não será por isso que o tenham que o fazer. Também fica aqui uma chamada de atenção para os presentes dos animais nos jardins. Pois existe ainda terrenos baldios porque não vão para lá com os animais? Gente deste bairro, vamos ter civismo e dar o exemplo.
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Nota: e-mail enviado por Mila
domingo, 9 de novembro de 2008
sábado, 8 de novembro de 2008
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Habitação Social II
Ainda relativamente à questão da habitação social no nosso bairro.
Após reunião com um Arquitecto da Câmara Municipal da Amadora onde pude visualizar o alvará de loteamento a realidade é a seguinte:
Está previsto no PDM para a Urbanização de Vila Chã 73 fogos de habitação social distribuídos pelos lotes 85, 86, 87, 88 e 89.
O vergonhoso é certos construtores e certos vendedores continuarem a alegar desconhecimento desta situação quando na realidade ela está prevista desde o início.
Fica o aviso para quem no futuro ponderar comprar casa em Vila Chã.
Atenciosamente
Sérgio Simões
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Nota: e-mail enviado por Sérgio Simões
Mais informações em Habitação Social
Após reunião com um Arquitecto da Câmara Municipal da Amadora onde pude visualizar o alvará de loteamento a realidade é a seguinte:
Está previsto no PDM para a Urbanização de Vila Chã 73 fogos de habitação social distribuídos pelos lotes 85, 86, 87, 88 e 89.
O vergonhoso é certos construtores e certos vendedores continuarem a alegar desconhecimento desta situação quando na realidade ela está prevista desde o início.
Fica o aviso para quem no futuro ponderar comprar casa em Vila Chã.
Atenciosamente
Sérgio Simões
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Nota: e-mail enviado por Sérgio Simões
Mais informações em Habitação Social
PDM: Planta de Ordenamento
Versão final 4, 1993
Versão final 4 retificada, 2001
Mais informações em Planos Municipais de Ordenamento do Território, Câmara Municipal da Amadora
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
O velho Casal de Vila Chã
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Sugestão Cultural
Amadora em Cena 6 – Mostra de Teatro da Amadora 2008
De 23 de Outubro a 9 de Novembro
Durante 3 semanas, mais de vinte eventos ligados ao teatro e artes em geral estarão em diversos espaços culturais do Concelho. Estarão presentes na Mostra companhias de teatro (profissionais e não-profissionais) de concelhos como Amadora, Lisboa, Tomar, Cartaxo, Mora, Moncorvo, Pombal... O formato da Mostra mantém-se da edição passada: quintas - performances + música / sextas e sábados - espectáculos para o público em geral / domingos - espectáculos para a infância.
Mais informações em:
Amadora em Cena
TPN.blog
Teatro Passagem de Nível
De 23 de Outubro a 9 de Novembro
Durante 3 semanas, mais de vinte eventos ligados ao teatro e artes em geral estarão em diversos espaços culturais do Concelho. Estarão presentes na Mostra companhias de teatro (profissionais e não-profissionais) de concelhos como Amadora, Lisboa, Tomar, Cartaxo, Mora, Moncorvo, Pombal... O formato da Mostra mantém-se da edição passada: quintas - performances + música / sextas e sábados - espectáculos para o público em geral / domingos - espectáculos para a infância.
Mais informações em:
Amadora em Cena
TPN.blog
Teatro Passagem de Nível
terça-feira, 4 de novembro de 2008
PIDDAC 2009: Segurança contemplada
(...) Fazendo uma análise aos cerca de nove milhões de euros destinados pelo PIDDAC à Amadora, Joaquim Raposo salienta duas verbas inscritas, uma para a conclusão da esquadra da PSP de Alfragide e outra, de 400 mil euros, para a nova esquadra da Divisão da Amadora. “Trata-se de uma verba para equipamento da futura esquadra”, justifica. Segundo o edil, a esquadra vai começar a ser construída no próximo ano pelo grupo Chamartín, o mesmo que está a construir o Dolce Vita Tejo, num terreno cedido pela Câmara junto à urbanização de Vila Chã. Depois de concluída a obra, a autarquia vai ceder o equipamento ao Ministério da Administração Interna, que terá de o equipar. “Essa verba é precisamente para isso”, acrescenta Joaquim Raposo. (...)
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Fonte: Jornal da Região, 04-11-2008
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Fonte: Jornal da Região, 04-11-2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
E se a Amadora tivesse um autarca de origem africana?!
Hoje estive a "passear" pelo jornal Público e deparei-me com um artigo interessante. É do conhecimento de todos que o Município da Amadora tem uma forte presença de imigrantes, com especial relevo para as gentes de origem africana.
As eleições autárquicas estão próximas e possivelmente não veremos nenhum imigrante nas listas de candidatos. Mas pensemos no que o mundo está a assistir neste momento. Nos EUA há 50 anos era impensável que uma pessoa de origem africana pudesse chegar ao poder e isso está prestes a acontecer, possivelmente já amanhã. Esse senhor subiu a pulso e poderá concretizar o sonho americano. Da Holanda vem outro exemplo de integração e sucesso. Um outro senhor, este de origem marroquina, será o presidente da Câmara de Roterdão a partir de Janeiro de 2009.
Eis o artigo que motivou este "post":
O muçulmano que vai governar a segunda maior cidade da Holanda e não tem medo
Tinha 15 anos quando cheguei à Holanda. Eu, a minha mãe e os meus irmãos deixámos a nossa aldeia de Beni Sidel, nas montanhas Rif, no Norte de Marrocos, em 1976, e fomos para Amesterdão. Juntámo-nos ao meu pai, que tinha sido imã (conduzia preces na mesquita) e havia emigrado na década de 1960 para sustentar a família. Do que deixei para trás, só me lembro de uma pequena casa sem água corrente e electricidade, uma vaca, um burro e algumas pedras.
Não foi fácil a integração, mas não baixei os braços. Formei-me em engenharia e telecomunicações, fui jornalista, assessor de imprensa e relações públicas, fundei e dirigi a organização Forum, dedicada aos problemas do multiculturalismo desde 1998. E aqui estou eu, o primeiro muçulmano designado burgomestre de uma grande cidade da Holanda, neste caso Roterdão, a segunda maior.
A minha nomeação, a 18 de Outubro, já foi confirmada e tomo posse em 1 de Janeiro de 2009. Prometo cumprir até ao fim os seis anos do meu mandato. Fui escolhido pelo meu Partido Trabalhista depois de até adversários políticos terem elogiado a minha "competência, seriedade e eficácia". Primeiro como vereador de Amesterdão e depois como secretário de Estados dos Assuntos Sociais e do Emprego.
Exerci este último cargo desde as eleições legislativas de 2007, no quarto governo do primeiro-ministro Jan Peter Balkenende. Havia outro muçulmano na equipa: o turco Nebahat Albayrak, secretário de Estado da Justiça. Abrimos um precedente, e a extrema-direita, que apenas ocupa nove dos 150 lugares do Parlamento nacional, criticou-nos e continua a criticar-nos por termos dois passaportes.
Alguns acusaram-nos de "criar a aparência de dupla lealdade". Mas que fazer, se Marrocos e a Turquia não permitem que optemos por uma só nacionalidade? O mesmo acontece com a princesa Máxima, mulher do herdeiro do trono holandês, Willem Alexander, que mantém o seu passaporte argentino.
Agora, Geert Wilders, líder do partido anti-imigração PVV, ironiza que "escolher um muçulmano para burgomestre de Roterdão é tão ridículo como nomear um holandês para presidente da Câmara de Meca", na Arábia Saudita. E disse mais: "Roterdão vai tornar-se uma Rabat e, em breve, vamos ter um imã a servir de arcebispo. É uma loucura!" Perante estas afirmações, quero recordar que, em 2004, quando um extremista da minha comunidade marroquina matou o cineasta crítico do islão Teo Van Gogh - alvejado com sete balas, esfaqueado nas costas e degolado até quase ser decapitado - tive a coragem de gritar, do púlpito de uma mesquita, que todos aqueles que não aceitarem os valores de liberdade deste país que os acolheu devem fazer as malas e partir imediatamente.
Por causa dessa atitude, puseram a circular na Internet e enviaram-me cartas iguais à que foi cravada com duas facas no torso de Van Gogh. Chamaram-me apóstata, herege e traidor. Não me deixei intimidar. Não tenho vergonha de assumir que sou um muçulmano praticante, mas também não hesito em defender a separação entre Estado e religião.
Em Amesterdão
Naquela altura eu era vereador da Educação, Juventude e Diversidade em Amesterdão. Percorri durante vários dias as ruas da cidade para tranquilizar os espíritos, para impedir que o ódio e a revolta resvalassem para a violência. Ganhei o respeito de todos, porque compreendo muito bem o que aqui se passa.
Chamam-me "imigrante modelo" e "modelo de inspiração" e, parte desses elogios ganhei-os pela forma invulgar com que agi. Por exemplo, eu ia pessoalmente à casa dos munícipes para ter a certeza de que não recebiam subsídios indevidos. Queria ter a certeza de que as oportunidades oferecidas pelo Estado eram merecidas.
Deixem-me que compare os imigrantes de ascendência turca e marroquina do meu tempo aos judeus portugueses que chegaram a Amesterdão há 300 anos. Estes firmaram-se como uma comunidade florescente e deixaram marcas históricas na nossa cidade com uma bela sinagoga.
Foram necessárias gerações para que os judeus se instalassem na sociedade de Amesterdão e subissem aos importantes postos que têm assumido nas últimas décadas. Os descendentes desses imigrantes portugueses ainda hoje são parte da elite administrativa, académica e económica de Amesterdão. Em 300 anos, passaram de imigrantes a detentores de cargos importantes por nomeação real.
Também os imigrantes marroquinos e turcos de Amesterdão deram um gigantesco passo em frente. Nos anos 1960 e 1979, muitos vieram de áreas rurais, tradicionais e não industrializadas. Foram recrutados por grandes companhias em busca de mão-de-obra barata. Um grande número era analfabeto. Não obstante as adversidades, membros desses grupos imigrantes (da primeira e segunda gerações) já se tornaram membros influentes da nossa sociedade.
Em todo o caso, apesar desta elevação social, muitos problemas persistem, sobretudo com a segunda geração que ainda não foi integrada no sistema educativo e no mercado de trabalho. Muitos jovens sentem que, apesar dos seus esforços, nunca foram aceites. Devemos temer que eles se radicalizem e enveredem por actividades terroristas? Creio que não devemos generalizar, porque a diversidade desta segunda geração é enorme. Não devemos categorizá-los como um grupo separado, mas enfatizar que fazem parte da nossa sociedade.
Nós e eles
Tenho medo, é verdade que os imigrantes da primeira, mas sobretudo da segunda geração, se aproximem mais dos seus países de origem do que dos Estados onde vivem. Os jovens parecem sentir-se atraídos por uma imagem romantizada da sua identidade e raízes. Alguns abraçaram o islão ortodoxo para aumentar a auto-estima e não participam na sociedade. Ora, quando começam a virar as costas à sociedade, as pessoas vivem realidades separadas, criam as suas próprias histórias e percepções. Isto conduz a uma polarização, provoca tensões e medos. Essa realidade leva-nos a pensar em termos de "nós" e "eles", mas o que temos de fazer é conhecermo-nos uns aos outros e as nossas diferentes histórias.
Também estou inquieto com a dureza do debate sobre o islão na Europa e a "integração dos muçulmanos" nas sociedades urbanas europeias. Tenho visto políticos a usarem a religião e o medo para chegarem ao poder. Isto é uma ameaça à Europa e aos ideais europeus. Processos de polarização e de perda da confiança mútua são um resultado amargo quando os políticos se deixam guiar por objectivos populistas.
É tão fácil criticar o islão ou fazer das comunidades imigrantes um bode expiatório para conquistar mais votos. No entanto, isso causa danos e tensões desnecessárias. Compreendo que muitos jovens sintam que não são aceites nem têm a perspectiva de um futuro brilhante.
O desafio de Roterdão
Falei sobre estes problemas, mais centrados em Amesterdão, quando estive em Lisboa, em Outubro de 2006, na 11ª Conferência Metropolis. Agora vou para Roterdão, outra cidade portuária da Holanda e talvez ainda mais complexa. Dos seus 600 mil habitantes, cerca de 47 por cento são originários de uns 180 países. Há muitos problemas sócio-económicos, incluindo crimes, envolvendo as comunidades migrantes, o que agrava a discriminação.
O segundo maior partido da cidade é o Leefbaar Rotterdam (LR), herdeiro da lista fundada pelo activista da extrema-direita Pim Fortuyn, assassinado em 2002 por um activista dos direitos dos animais que justificou o ataque com a "exploração dos sectores mais fracos" por parte daquele político. A minha designação como burgomestre foi duramente criticada pelo novo líder, Ronald Sorensen.
Na Holanda, embora os presidentes de câmara sejam, tradicionalmente, nomeados pela rainha por recomendação dos partidos, nos últimos meses várias cidades, como Ultrecht e Eindhoven, adoptaram a eleição por referendo. Ou seja, os cidadãos podem optar entre dois candidatos de uma short list. No meu caso, eu nem sequer constava de uma short list e o Leefbaar Rotterdam insistia num referendo. O Partido Trabalhista (PvdA), que é desde 2006 o maior bloco no conselho comunal (18 dos 45 lugares, contra 14 do LR), conseguiu impor a sua vontade, e Sorensen ficou furioso.
Eu, pela minha parte, fiquei muito feliz por ir substituir Ivo Opstelten, que esteve no comando durante dez anos desta cidade muito especial, com gentes diversas e uma grande história. E desconfio que as principais razões para o Leefbaar Rotterdam não me aceitar sejam outras que não o facto de eu ser muçulmano e ter dois passaportes. Reparem no que disse Sorensen: "Ahmed Aboutaleb é um tipo que vem da rival Amesterdão e, mais grave, apoia o Ajax [equipa de futebol local] em vez do nosso Feyenoord."
Não tenho medo. Aos 48 anos e com pelo menos 45 por cento dos holandeses a manifestarem-me o seu apoio nas sondagens, vou continuar a seguir o meu método de trabalho que é o da negociação - uma das principais características do islão. E não me importo que me chamem "o sultão de Roterdão".
_____
Fonte: Público, 01-11-2008
As eleições autárquicas estão próximas e possivelmente não veremos nenhum imigrante nas listas de candidatos. Mas pensemos no que o mundo está a assistir neste momento. Nos EUA há 50 anos era impensável que uma pessoa de origem africana pudesse chegar ao poder e isso está prestes a acontecer, possivelmente já amanhã. Esse senhor subiu a pulso e poderá concretizar o sonho americano. Da Holanda vem outro exemplo de integração e sucesso. Um outro senhor, este de origem marroquina, será o presidente da Câmara de Roterdão a partir de Janeiro de 2009.
Eis o artigo que motivou este "post":
O muçulmano que vai governar a segunda maior cidade da Holanda e não tem medo
Tinha 15 anos quando cheguei à Holanda. Eu, a minha mãe e os meus irmãos deixámos a nossa aldeia de Beni Sidel, nas montanhas Rif, no Norte de Marrocos, em 1976, e fomos para Amesterdão. Juntámo-nos ao meu pai, que tinha sido imã (conduzia preces na mesquita) e havia emigrado na década de 1960 para sustentar a família. Do que deixei para trás, só me lembro de uma pequena casa sem água corrente e electricidade, uma vaca, um burro e algumas pedras.
Não foi fácil a integração, mas não baixei os braços. Formei-me em engenharia e telecomunicações, fui jornalista, assessor de imprensa e relações públicas, fundei e dirigi a organização Forum, dedicada aos problemas do multiculturalismo desde 1998. E aqui estou eu, o primeiro muçulmano designado burgomestre de uma grande cidade da Holanda, neste caso Roterdão, a segunda maior.
A minha nomeação, a 18 de Outubro, já foi confirmada e tomo posse em 1 de Janeiro de 2009. Prometo cumprir até ao fim os seis anos do meu mandato. Fui escolhido pelo meu Partido Trabalhista depois de até adversários políticos terem elogiado a minha "competência, seriedade e eficácia". Primeiro como vereador de Amesterdão e depois como secretário de Estados dos Assuntos Sociais e do Emprego.
Exerci este último cargo desde as eleições legislativas de 2007, no quarto governo do primeiro-ministro Jan Peter Balkenende. Havia outro muçulmano na equipa: o turco Nebahat Albayrak, secretário de Estado da Justiça. Abrimos um precedente, e a extrema-direita, que apenas ocupa nove dos 150 lugares do Parlamento nacional, criticou-nos e continua a criticar-nos por termos dois passaportes.
Alguns acusaram-nos de "criar a aparência de dupla lealdade". Mas que fazer, se Marrocos e a Turquia não permitem que optemos por uma só nacionalidade? O mesmo acontece com a princesa Máxima, mulher do herdeiro do trono holandês, Willem Alexander, que mantém o seu passaporte argentino.
Agora, Geert Wilders, líder do partido anti-imigração PVV, ironiza que "escolher um muçulmano para burgomestre de Roterdão é tão ridículo como nomear um holandês para presidente da Câmara de Meca", na Arábia Saudita. E disse mais: "Roterdão vai tornar-se uma Rabat e, em breve, vamos ter um imã a servir de arcebispo. É uma loucura!" Perante estas afirmações, quero recordar que, em 2004, quando um extremista da minha comunidade marroquina matou o cineasta crítico do islão Teo Van Gogh - alvejado com sete balas, esfaqueado nas costas e degolado até quase ser decapitado - tive a coragem de gritar, do púlpito de uma mesquita, que todos aqueles que não aceitarem os valores de liberdade deste país que os acolheu devem fazer as malas e partir imediatamente.
Por causa dessa atitude, puseram a circular na Internet e enviaram-me cartas iguais à que foi cravada com duas facas no torso de Van Gogh. Chamaram-me apóstata, herege e traidor. Não me deixei intimidar. Não tenho vergonha de assumir que sou um muçulmano praticante, mas também não hesito em defender a separação entre Estado e religião.
Em Amesterdão
Naquela altura eu era vereador da Educação, Juventude e Diversidade em Amesterdão. Percorri durante vários dias as ruas da cidade para tranquilizar os espíritos, para impedir que o ódio e a revolta resvalassem para a violência. Ganhei o respeito de todos, porque compreendo muito bem o que aqui se passa.
Chamam-me "imigrante modelo" e "modelo de inspiração" e, parte desses elogios ganhei-os pela forma invulgar com que agi. Por exemplo, eu ia pessoalmente à casa dos munícipes para ter a certeza de que não recebiam subsídios indevidos. Queria ter a certeza de que as oportunidades oferecidas pelo Estado eram merecidas.
Deixem-me que compare os imigrantes de ascendência turca e marroquina do meu tempo aos judeus portugueses que chegaram a Amesterdão há 300 anos. Estes firmaram-se como uma comunidade florescente e deixaram marcas históricas na nossa cidade com uma bela sinagoga.
Foram necessárias gerações para que os judeus se instalassem na sociedade de Amesterdão e subissem aos importantes postos que têm assumido nas últimas décadas. Os descendentes desses imigrantes portugueses ainda hoje são parte da elite administrativa, académica e económica de Amesterdão. Em 300 anos, passaram de imigrantes a detentores de cargos importantes por nomeação real.
Também os imigrantes marroquinos e turcos de Amesterdão deram um gigantesco passo em frente. Nos anos 1960 e 1979, muitos vieram de áreas rurais, tradicionais e não industrializadas. Foram recrutados por grandes companhias em busca de mão-de-obra barata. Um grande número era analfabeto. Não obstante as adversidades, membros desses grupos imigrantes (da primeira e segunda gerações) já se tornaram membros influentes da nossa sociedade.
Em todo o caso, apesar desta elevação social, muitos problemas persistem, sobretudo com a segunda geração que ainda não foi integrada no sistema educativo e no mercado de trabalho. Muitos jovens sentem que, apesar dos seus esforços, nunca foram aceites. Devemos temer que eles se radicalizem e enveredem por actividades terroristas? Creio que não devemos generalizar, porque a diversidade desta segunda geração é enorme. Não devemos categorizá-los como um grupo separado, mas enfatizar que fazem parte da nossa sociedade.
Nós e eles
Tenho medo, é verdade que os imigrantes da primeira, mas sobretudo da segunda geração, se aproximem mais dos seus países de origem do que dos Estados onde vivem. Os jovens parecem sentir-se atraídos por uma imagem romantizada da sua identidade e raízes. Alguns abraçaram o islão ortodoxo para aumentar a auto-estima e não participam na sociedade. Ora, quando começam a virar as costas à sociedade, as pessoas vivem realidades separadas, criam as suas próprias histórias e percepções. Isto conduz a uma polarização, provoca tensões e medos. Essa realidade leva-nos a pensar em termos de "nós" e "eles", mas o que temos de fazer é conhecermo-nos uns aos outros e as nossas diferentes histórias.
Também estou inquieto com a dureza do debate sobre o islão na Europa e a "integração dos muçulmanos" nas sociedades urbanas europeias. Tenho visto políticos a usarem a religião e o medo para chegarem ao poder. Isto é uma ameaça à Europa e aos ideais europeus. Processos de polarização e de perda da confiança mútua são um resultado amargo quando os políticos se deixam guiar por objectivos populistas.
É tão fácil criticar o islão ou fazer das comunidades imigrantes um bode expiatório para conquistar mais votos. No entanto, isso causa danos e tensões desnecessárias. Compreendo que muitos jovens sintam que não são aceites nem têm a perspectiva de um futuro brilhante.
O desafio de Roterdão
Falei sobre estes problemas, mais centrados em Amesterdão, quando estive em Lisboa, em Outubro de 2006, na 11ª Conferência Metropolis. Agora vou para Roterdão, outra cidade portuária da Holanda e talvez ainda mais complexa. Dos seus 600 mil habitantes, cerca de 47 por cento são originários de uns 180 países. Há muitos problemas sócio-económicos, incluindo crimes, envolvendo as comunidades migrantes, o que agrava a discriminação.
O segundo maior partido da cidade é o Leefbaar Rotterdam (LR), herdeiro da lista fundada pelo activista da extrema-direita Pim Fortuyn, assassinado em 2002 por um activista dos direitos dos animais que justificou o ataque com a "exploração dos sectores mais fracos" por parte daquele político. A minha designação como burgomestre foi duramente criticada pelo novo líder, Ronald Sorensen.
Na Holanda, embora os presidentes de câmara sejam, tradicionalmente, nomeados pela rainha por recomendação dos partidos, nos últimos meses várias cidades, como Ultrecht e Eindhoven, adoptaram a eleição por referendo. Ou seja, os cidadãos podem optar entre dois candidatos de uma short list. No meu caso, eu nem sequer constava de uma short list e o Leefbaar Rotterdam insistia num referendo. O Partido Trabalhista (PvdA), que é desde 2006 o maior bloco no conselho comunal (18 dos 45 lugares, contra 14 do LR), conseguiu impor a sua vontade, e Sorensen ficou furioso.
Eu, pela minha parte, fiquei muito feliz por ir substituir Ivo Opstelten, que esteve no comando durante dez anos desta cidade muito especial, com gentes diversas e uma grande história. E desconfio que as principais razões para o Leefbaar Rotterdam não me aceitar sejam outras que não o facto de eu ser muçulmano e ter dois passaportes. Reparem no que disse Sorensen: "Ahmed Aboutaleb é um tipo que vem da rival Amesterdão e, mais grave, apoia o Ajax [equipa de futebol local] em vez do nosso Feyenoord."
Não tenho medo. Aos 48 anos e com pelo menos 45 por cento dos holandeses a manifestarem-me o seu apoio nas sondagens, vou continuar a seguir o meu método de trabalho que é o da negociação - uma das principais características do islão. E não me importo que me chamem "o sultão de Roterdão".
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Fonte: Público, 01-11-2008
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Amadora vai cobrar taxa máxima de imposto sobre imóveis
O município da Amadora vai aplicar no próximo ano os valores máximos de taxas de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), uma medida aprovada pela maioria socialista da Assembleia Municipal e contestada por toda a oposição, refere a «Lusa».
A adopção dos valores máximos actualmente permitidos por Lei (0,7 por cento para prédios urbanos e 0,4% no caso de prédios urbanos avaliados no novo Código de IMI) foi aprovada quinta-feira, apesar dos votos contra do PSD, CDS-PP, CDU e Bloco de Esquerda.
Na prática, as novas percentagens acabam por representar uma diminuição das taxas, uma vez que os montantes cobrados em 2008 se referem a 0,75 e 0,5%, respectivamente.
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Fonte: Agência Financeira, 31-10-2008
A adopção dos valores máximos actualmente permitidos por Lei (0,7 por cento para prédios urbanos e 0,4% no caso de prédios urbanos avaliados no novo Código de IMI) foi aprovada quinta-feira, apesar dos votos contra do PSD, CDS-PP, CDU e Bloco de Esquerda.
Na prática, as novas percentagens acabam por representar uma diminuição das taxas, uma vez que os montantes cobrados em 2008 se referem a 0,75 e 0,5%, respectivamente.
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Fonte: Agência Financeira, 31-10-2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Notícias da Amadora comemora 50 anos
Há 50 anos, no dia 25 de Outubro de 1958, o jornal «Notícias da Amadora» foi pela primeira vez apregoado na rua. Surgia o periódico que durante 48 anos havia de celebrar a notícia sem se deixar amordaçar, mesmo nos 16 anos de ditadura e obscurantismo em que se publicou. Um jornal que exaltou a queda do regime fascista em 25 de Abril de 1974 e que viria a soçobrar em democracia. Esta é uma das muitas contradições e fragilidades do regime democrático, a contingência do arbítrio que nega ou enfraquece a própria democracia. (...)
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Fonte: Notícias da Amadora
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Fonte: Notícias da Amadora
Reunião C.M.A. adiada
Boas,
Gostaria somente de informar que a reunião mensal da C. M. da Amadora foi adiada para quinta-feira, dia 30 a partir das 19.30 e será realizada no auditório da C.M.A.
Por se tratar de uma reunião pública, aberta a qualquer interessado, será uma boa altura para pudermos esclarecer algumas dúvidas que existam relativamente ao nosso Município.
Cumprimentos
____
Nota: e-mail enviado por Sérgio Simões
Gostaria somente de informar que a reunião mensal da C. M. da Amadora foi adiada para quinta-feira, dia 30 a partir das 19.30 e será realizada no auditório da C.M.A.
Por se tratar de uma reunião pública, aberta a qualquer interessado, será uma boa altura para pudermos esclarecer algumas dúvidas que existam relativamente ao nosso Município.
Cumprimentos
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Nota: e-mail enviado por Sérgio Simões
Bairro vizinho cria Comissão Instaladora da Associação de Moradores
A Urbanização Serra das Brancas iniciou o processo para a criação da Associação de Moradores e já foram recebidos pela Câmara Municipal da Amadora com o objectivo de verem resolvidos os problemas que preocupam os moradores e comerciantes.
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