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quarta-feira, 27 de março de 2013

Aprovada instalação de videovigilância na Amadora

O Ministério da Administração Interna (MAI) aprovou a instalação e utilização de um sistema de videovigilância no concelho da Amadora, segundo um despacho publicado esta segunda-feira em Diário da República.

De acordo com o despacho, o projecto deve ser de “imediato executado e deve, no mais curto prazo, ser activado em todas as componentes autorizadas”.

Em 2010, o município da Amadora apresentou ao MAI um projecto para a instalação de 113 câmaras de vigilância nas zonas onde a criminalidade é mais frequente, mas a Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) deu parecer negativo, alegando que o sistema era “altamente intrusivo”. Em 2011, o município reformulou o projecto para a instalação de 61 câmaras em quatro freguesias do município (Amadora, Falagueira, Damaia e Reboleira), nas zonas de maior circulação de pessoas entre as 20h e as 8h e onde existe maior risco de crimes.

Durante a apresentação do projecto, na ocasião, o presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo (PS), adiantou que a aplicação deste sistema terá um custo ligeiramente abaixo do meio milhão de euros e tem como primeiro objectivo diminuir o sentimento de insegurança que “cada vez mais se faz sentir” no concelho.

De acordo com o despacho assinado pelo secretário de Estado Adjunto do Ministro da Administração Interna, Juvenal Silva Peneda, o projecto foi submetido à CNPD, que deu parecer positivo à instalação do sistema de videovigilância. (...)

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Fonte: Público, 25-03-2013

Vimeca recua e mantém passes sociais até final de Junho

Afinal, os utentes da Vimeca e da Scotturb vão poder continuar a usar os passes intermodais (também designados passes sociais) até 30 de Junho. A empresa de transporte rodoviário Vimeca/Transportes de Lisboa, que engloba os dois operadores, tinha decidido abandonar o sistema mas voltou atrás na decisão.

A empresa anunciou a decisão na sua página de Internet, mas não explica o que motivou este recuo. Diz apenas que “até 30 de Junho” o passe social “é válido nas carreiras regulares operadas pela Vimeca e Lisboa Transportes”.

Contactada pelo PÚBLICO, a gerência da empresa explica em comunicado que "no seguimento das conversações havidas com a Secretaria de Estado dos Transportes”, decidiu “adiar a restrição dos passes intermodais nas suas carreiras por mais 90 dias." Durante esse período, a Vimeca acredita que vai ser possível encontrar "um acordo sustentável com o Estado, para resolver de forma justa toda esta situação, onde se incluem as liquidações dos valores em dívida há muito vencidos”.

Esta posição representa um recuo em relação ao que a empresa tinha comunicado em Janeiro. Através de uma nota publicada na sua página de Internet, a Vimeca/Transportes de Lisboa informou que tinha denunciado em Dezembro a sua participação nos vários passes intermodais, com efeitos a partir de 1 de Abril. Estavam abrangidas as carreiras da Vimeca e da Scotturb. (...)

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Fonte: Público, 25-03-2013

domingo, 17 de março de 2013

Utentes dos transportes da Amadora protestam contra fim do passe social na Vimeca

A Comissão de Defesa dos Utentes dos Transportes da Amadora (CDUTA) vai promover uma concentração de protesto contra o abandono do sistema de passes intermodais (também designados passes sociais) pela Vimeca. A comissão lançou ainda um abaixo-assinado contestando a decisão da transportadora.

A concentração está agendada para 21 de Março, às 18h30, no Parque Delfim Guimarães, na Amadora. Em comunicado, os representantes dos utentes dos transportes manifestam o seu “total desacordo” com a decisão da Vimeca de deixar de aceitar os passes intermodais a bordo dos seus autocarros a partir de 1 de Abril.

“Consideramos que se o Governo tem pagamentos em atraso às empresas de transportes, tal facto deve ser denunciado e constitui violação grave, no entanto, não pode servir de pretexto à Vimeca/LT para retirar direitos aos utentes, reduzindo gravemente a sua mobilidade e acabando por obrigar as populações a pagar mais por menos serviço prestado”, defende a CDUTA.

Os utentes acrescentam que a decisão da Vimeca “pressupõe uma lógica que visa criar oportunidades de expansão de negócios para as empresa privadas, com o consequente e inevitável aumento de custos para os cidadãos”.

A CDUTA termina o seu comunicado afirmando que “é necessário e urgente garantir que a Vimeca/LT recue e reverta a posição assumida, de abandono dos passes intermodais, uma vez que esta medida põe em causa a garantia de um serviço público de transporte acessível aos utentes e pode mesmo potenciar e agudizar a instabilidade na empresa e levar ao consequente desemprego de centenas de trabalhadores”.

Nesta quinta-feira, os vereadores da Mobilidade e dos Transportes da Área Metropolitana de Lisboa também se pronunciaram unanimemente contra a decisão da Vimeca, afirmando que se trata de “um atentado ao direito à mobilidade” que vai prejudicar “milhares de utentes”. Os autarcas querem ser recebidos pelo secretário de Estado de Transportes, Sérgio Monteiro, que acusam de “inércia e aparente alheamento”.

Esta posição conjunta foi transmitida ao PÚBLICO por Joaquim Santos, o coordenador desse grupo de vereadores. O autarca do Seixal diz que o abandono do sistema de passes intermodais pela transportadora é de “elevada gravidade”, pelo impacto que vai ter junto dos utentes, mas também porque vai contribuir para “uma desarticulação no sistema de transportes metropolitano”.

“É mais um passo para a destruição dos passes sociais intermodais”, acusa o vereador, lembrando que a Fertagus não aceita esses títulos e que o Metro Sul do Tejo só o faz a troco do pagamento de “um complemento de cerca de dez euros”.

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Fonte: Público, 15-03-2013

segunda-feira, 11 de março de 2013

Nova ponte entre Queluz e Amadora concluída em junho

As obras de construção da nova ponte sob a ribeira de Carenque, entre Queluz e a Amadora, devem estar concluídas em junho, informou esta segunda-feira a Câmara Municipal de Sintra.

A ponte do século XVII, que ligava Queluz à cidade da Amadora, foi encerrada em junho do ano passado por apresentar danos na sua estrutura, prejudicando milhares de moradores que se veem impedidos de aceder ao IC19 através daquele acesso, e dezenas de comerciantes que lamentam quebras de faturação por o local se encontrar vedado.

Em comunicado, o município de Sintra informa que a construção de uma nova ponte foi a solução escolhida, uma vez que a antiga estrutura não podia continuar a ser sobrecarregada com «trânsito intenso».

A obra foi adjudicada à empresa Teixeira Duarte - Engenharia e Construções, SA, pelo valor de 441.659 euros, com prazo de duração de três meses. Esta verba contempla ainda a reparação da estrutura da antiga ponte, que permanecerá no local apenas para circulação pedonal.

O município vai construir uma via alternativa para o trânsito rodoviário, ligando o cruzamento da Avenida Comandante Paiva Couceiro, da Rua D. Pedro IV e da Rua Mário Viegas, em Queluz, com a ligação da Amadora ao Nó do Hospital Amadora-Sintra do IC19.

Este acesso rodoviário será constituído pela via de ligação entre os dois eixos viários, por duas rotundas nos extremos da via e pela nova ponte. (...)

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Fonte: TVI24, 11-03-2013