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domingo, 21 de maio de 2017

Quatro mil casas assaltadas por descuido dos donos

As autoridades registaram 4.472 furtos a residências sem que tenha havido arrombamento, no ano passado.

O “Jornal de Notícias” avança que os assaltantes aproveitam uma porta ou janela abertas, uma chave deixada no vaso e outros descuidos de moradores. Em 24% das investidas, os assaltantes de casas tiveram a tarefa facilitada.

Este valor corresponde a um quarto do número total (18.841) que conta da base de dados da Direcção-Geral da Política de Justiça.

Aquele tipo de furto contempla também os casos em que os criminosos são pessoas autorizadas a entrar nas habitações, como operários ou empregados, e indivíduos que se fazem passar por técnicos de empresa ou funcionários de serviços públicos, conseguindo convencer os moradores a abri-lhes a porta, pode ler-se no jornal.

Os distritos com mais ocorrências são Lisboa, Porto e Faro. Segundo as estatísticas, há uma média de 52 assaltos por dia.

No ano passado, a polícia deteve 261 suspeitos de assaltos a residência, uma média de 22 por mês.

O major Paulo Poiares, da Repartição de Programas Especiais da GNR, onde se inclui o “Residência Segura”, explicou que através deste programa e de outras operações identificam situações de “vulnerabilidade”, sobretudo de idosos a viver em zonas isoladas, intensificando o patrulhamento. Também, são difundidos conselhos de segurança aos cidadãos.

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Fonte: Rádio Renascença, 17-05-2017

Mais de 100 câmaras já vigiam a Amadora

Demorou quase uma década desde o projeto inicial, mas já está a funcionar, desde sexta-feira, o sistema de videovigilância da Amadora.

Este é o primeiro sistema do género, em Portugal, que pretende abranger quase todo um município, em todas as áreas urbanas consideradas mais críticas pela polícia, com mais crimes, num total de 103 câmaras.

O primeiro plano tinha sido apresentado em 2008, mas o pedido foi recusado após parecer negativo da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD), tendo de ser reformulado duas vezes.

As câmaras foram instaladas pelo município, mas são geridas e visionadas pela PSP, sob a supervisão do centro de controlo do Comando Metropolitano de Lisboa da polícia.

A presidente da autarquia adianta à TSF que depois de alguns meses de testes, as câmaras estão ativas, em pleno, desde a passada sexta-feira, 11 de maio.

Carla Tavares explica que por ser um concelho pequeno em tamanho foi mais fácil à Amadora fazer este investimento que rondou os 1,9 milhões de euros, com câmaras disseminadas por todo o território e não, como acontece noutros municípios, apenas numa ou noutra zona específica.

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Fonte: TSF, 16-05-2017