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Acompanhe os comentários a Promessas por cumprir.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Assaltos em Vila Chã

Boa Noite,

Gostaria de informar o blog da Vila Chã sobre as novas (ou não) actividades da urbanização.

Explicando melhor, não é propriamente uma actividade para os moradores, pois estou a falar dos assaltos que têm existido já em vários lotes.

Esta informação foi-me passada por um dos construtores da urbanização, pois foi necessário alterar o código de acesso da entrada.

Gostaria de saber a opinião dos moradores e o que se poderá fazer para evitar futuras invasões às nossas casas.

Cumprimentos,


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Nota: e-mail enviado por Luís Oliveira

quarta-feira, 26 de março de 2008

Sugestão: Ciclo de debates sobre arquitectura em torno do cinema


O Viver na Alta de Lisboa - BI Cívico, em colaboração com a Academia Portuguesa da História e com o apoio da SGAL, está a organizar um ciclo de debates sobre arquitectura em torno do cinema. Em cada debate, um arquitecto irá debater com o público as questões de arquitectura, urbanismo e sua integração na sociedade que o filme por si escolhido possa suscitar. Os arquitectos convidados têm ou terão projectos na Alta de Lisboa.

O ciclo irá decorrer no Salão de Inverno da Academia Portuguesa da História, na Quinta das Conchas e dos Lilazes, à Alameda das Linhas de Torres (Lisboa), às Sextas-feiras, com início às 18h30.

Na próxima Sexta-Feira, dia 28 de Março, com o Arqº João Luís Carrilho da Graça, com o filme Playtime, de Jacques Tati.


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Nota: e-mail enviado pelo blogue "Viver na Alta de Lisboa"

Mais informações em CineCidade - 1ª edição, João Luís Carrilho da Graça / Playtime

sexta-feira, 21 de março de 2008

Dia Mundial da Poesia, dia de Primavera



Olhos postos na terra, tu virás
no ritmo da própria primavera,
e como as flores e os animais
abrirás as mãos de quem te espera.


Eugénio de Andrade

quinta-feira, 20 de março de 2008

Um pouco sobre a história de Vila Chã

(...) A povoação de Vila Chã deve ter sido, em tempos, um grande povoado neolítico, continuadamente ocupado, pois o Calcolítico foi também aí assinalado. Na zona e nas escavações efectuadas não foram encontrados sinais de muralhas, mas admite-se como muito provável a existência das mesmas, devido às características que o povoado apresenta. Nas redondezas foram identificados filões de sílex e cerâmica campaniforme. Os seus habitantes cultivavam cereais, possuíam animais domesticados e uma indústria lítica razoavelmente aperfeiçoada. O povoado devia ser de grande extensão, dividindo-se em várias zonas. A zona norte foi estudada de 1973 a 1978. A sul do povoado encontra-se o lugar de Carenque. (...)

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Fonte: Junta de Freguesia da Mina

Câmara da Amadora aprova videovigilância nas ruas

A Amadora vai ter câmaras de videovigilância nos locais considerados mais perigosos. A autarquia estima que 100 mil pessoas possam ser diariamente beneficiadas no que respeita a segurança.

As zonas onde as câmaras vão ser colocadas estão já definidas pela PSP, que vai gerir o controlo do sistema. As câmaras vão ser colocadas em estações de comboio e de metro, parques temáticos e no centro da cidade.

Algumas vias de acesso podem também ficar sob vigilância das câmaras. O custo de instalação do sistema ronda o milhão de euros e será suportado pela autarquia.

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Fonte: TVI, 20-03-2008

Vila Chã está dividida por duas freguesias

Bom dia,

Li ontem num jornal quinzenal (não me lembro do nome) que a Urbanização de Casal de Vila Chã foi dividida pelas duas freguesias. Acho que os construtores vão ter que efectuar alterações aos registos prediais de acordo com esta divisão, para que não fiquem registados prédios na Freguesia da Mina quando pertencem à de S. Brás (e vice-versa).

Segue em anexo uma imagem que representa mais ou menos a divisão.



Cumprimentos.

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Nota: e-mail enviado por Luís Pires

terça-feira, 18 de março de 2008

Mais comboios em hora de ponta

A CP reforçou a oferta de comboios, na hora de ponta da manhã, entre as 7 e as 9 horas, na ligação entre Monte Abraão e Roma-Areeiro. Os utentes passam, assim, a dispor de oito comboios por hora em direcção à Linha de Cintura (Sete Rios, Entrecampos e Roma-Areeiro).

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Fonte: Jornal da Região, 18-03-2008

domingo, 16 de março de 2008

Sugestão: Ateliers de ciência na Páscoa

Nas férias da Páscoa, de 25 a 28 de Março, o Centro de Ciência Viva da Amadora irá realizar dois Ateliers destinados à formação científica dos mais jovens.

História da Terra e da Vida
Quantos anos tem a Terra? Vem descobrir a idade do nosso planeta enquanto constróis vulcões e assistes à formação de fósseis!
Das 10h30 às 13h00, de terça-feira a sexta-feira de manhã

CSI Amadora
Aprende as técnicas dos verdadeiros investigadores criminais e desvenda um caso de polícia que poderia ser real!
Das 14h30 às 17h00, de terça-feira a sexta-feira de tarde

Mais informações em Centro de Ciência Viva da Amadora

O Centro de Ciência Viva da Amadora é um espaço interactivo de ciência e tecnologia. Aberto ao público desde Setembro de 2003, é parte integrante da Rede de Centros Ciência Viva. O seu principal objectivo é promover a difusão da cultura científica e tecnológica entre os cidadãos. As exposições e as actividades permitem ao visitante a exploração de muitos e variados temas de uma forma activa, descontraída e lúdica. Este Centro está instalado na Casa Aprígio Gomes, edifício marcante da cidade da Amadora, actualmente propriedade municipal.

sábado, 15 de março de 2008

Abriu a marisqueira do bairro

Abriu recentemente, em Vila Chã, um novo restaurante (Restaurante-Marisqueira Petiscos Celestiais) no lote 48 da Avenida Canto e Castro.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Toponímia de Vila Chã: António Reis, Praceta

se é morador nesta praceta convido-o a enviar uma foto da placa toponímica

António Reis (Valadares, 27 de Agosto de 1927 — Lisboa, 10 de Setembro de 1991) é um cineasta português que se distingue pelo sentido poético da sua obra.

É um dos representantes no filme documentário do movimento do Novo Cinema, que explora as técnicas do cinema directo. Trás-os-Montes (filme) (1976) é, com a longa-metragem de Ricardo Costa Mau tempo, Marés e Mudança, uma das primeiras docuficções do cinema português, tendo sido a primeira O Acto da Primavera (196), de Manoel de Oliveira.
Tendo sido membro activo do Cineclube do Porto, iniciou-se na actividade cinematográfica como assistente, nomeadamente no filme Auto da Primavera, de Manoel de Oliveira (1962). Um ano depois, em 1963, realizou o seu primeiro documentário, encomendado pela Câmara Municipal do Porto, Painéis do Porto. Manteve-se no documentário com Alto do Rabagão (1966), ano em que assinou o argumento de Mudar de Vida, filme de Paulo Rocha.
A curta-metragem Jaime (filme) (1974) viria a chamar a atenção para a sua actividade de realizador, ao ser premiada no Festival de Cinema de Locarno desse ano como o melhor filme de curtas-metragens. Após a Revolução dos Cravos, em Abril de 1974, António Reis e a sua mulher, a psiquiatra Margarida Cordeiro, co-realizadora de uma parte importante dos seus filmes, enveredaram por um cinema não convencional, de vertente lírica, baseado em elementos da cultura popular de locais isolados do interior do país, como Trás-os-Montes. Trás-os-Montes (1975), que participou em catorze festivais internacionais, incluindo o de Roterdão e o de Veneza, foi a primeira dessas obras, a que se seguiu Ana (Veneza, 1984). António Reis e Margarida Cordeiro retratam nestes filmes locais em que o 25 de Abril de 1974 não impediu o êxodo rural. Rosa de Areia (1989), estreado no Festival de Berlim, de carácter mais ficcional, foi o seu último trabalho.
Tal como António Campos, Manoel de Oliveira, João César Monteiro, Ricardo Costa ou Pedro Costa, é um dos cineastas portugueses que se inspiraram no conceito de antropologia visual para criar obras de forte expressão poética.
António Reis deu-se também a conhecer como poeta, pintor e escultor.

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Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 12 de março de 2008

Ruído: Excesso barulho de vizinhos lidera queixas na PSP/GNR

O excesso de barulho provocado por vizinhos tem sido a situação que motiva mais queixas na PSP e GNR no âmbito da Lei do Ruído, segundo dados fornecidos à Lusa pelas duas entidades.

No total, a PSP registou 4.332 ocorrências em 2007 devido ao excesso de ruído de vizinhança, sendo que 1.836 dessas reclamações obrigaram à elaboração de auto de notícia.

Também no ano passado, a GNR levantou 79 contra-ordenações relativas a questões de vizinhança e locais de diversão.

No total das queixas apresentadas, a Polícia de Segurança Pública registou o ano passado 7.608 relacionadas com excesso de ruído oriundo de viaturas, obras, espectáculos e vizinhança.

Neste período, a PSP elaborou 1.500 autos de notícia devido ao ruído proveniente do funcionamento de alarmes de veículos e 12 autos relativos ao ruído originado pelo funcionamento de veículos.

Ao todo, a Guarda Nacional Republicana registou no ano passado 155 queixas, entre autos por excesso de ruído causado por viaturas (75) e contra-ordenações relativas a questões de vizinhança e locais de diversão (79).

Há ainda um crime em julgamento, na sequência de uma situação apresentada à GNR.

A disparidade de números entre estas duas forças de segurança é explicada por uma fonte da GNR com as diferentes áreas de actuação, uma vez que a PSP age sobretudo em áreas urbanas de maior dimensão, e com métodos de actuação diferentes.

Os dados disponibilizados à Lusa pela PSP referem que das 7.608 situações em 2007, mais de metade (4.572) justificaram a elaboração de auto de notícia.

Depois do excesso de barulho provocado por vizinhos, os sistemas de alarme foram a segunda razão para as queixas em 2007, seguidos do barulho em obras e em espectáculos de diversão, feiras, mercados ou manifestações desportivas.

Os dados da PSP mostram que em 2007 houve um aumento de situações face a 2006, ano em que foram registadas 5.940 queixas, tendo 2.688 motivado a elaboração de auto de notícia.

Contrariamente, os números da GNR denunciam uma quebra em 2007 face a 2006, quando foram anotadas 341 contra ordenações, 141 das quais relativa a contaminação acústica.

Já este ano foram apresentadas à GNR 18 queixas relativas a ruído ambiente.

Na categoria contaminação acústica, a GNR junta os números sobre ruído de vizinhança e ruído permanente (proveniente de bares, discotecas e afins), sem no entanto os discriminar.

De acordo com um estudo produzido pela Federação Europeia para os Transportes e Ambiente (T&E) pelo menos 50 mil pessoas morrem anualmente na União Europeia (UE) devido a ataques cardíacos causados pelo excesso de ruído rodoviário e ferroviário.

As estimativas da organização indicam que os custos financeiros da poluição sonora, nomeadamente para os serviços de saúde, atingirão pelo menos 40 biliões de euros por ano na UE.

De acordo com a Organização Mundial de saúde (OMS), o limite de ruído ambiental a partir do qual começa a ter efeitos negativos para os humanos é de 55 decibéis, valor que se situa entre o provocado por um aguaceiro (50 decibéis) e uma conversa entre duas pessoas (60).

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Fonte: LUSA / Diário Digital, 12-03-2008

sexta-feira, 7 de março de 2008

Toponímia de Vila Chã: Jorge Brum do Canto, Rua

se é morador nesta rua convido-o a enviar uma foto da placa toponímica

Realizador português de cinema, Jorge Brum do Canto nasceu em 1910 e faleceu em 1994.

Lisboeta de nascimento, frequentou o curso de Direito na Universidade da capital, mas não chegou a concluí-lo. Começando, ainda muito jovem, a publicar textos sobre cinema, fez, em 1925, com apenas quinze anos, um primeiro papel na Sétima Arte (em O Desconhecido, de Rino Lupo). Em 1927, exerceu a actividade de crítico cinematográfico em O Século, onde, em 1928 e 1929, assinou uma página semanal, O Século Cinegráfico. Foi, entretanto, redactor e colaborador de várias revistas de cinema, tais como Cinéfilo, Kino e Imagem. Iniciou-se como realizador em A Dança dos Paroxismos, filme marcado pelo vanguardismo francês e cuja rodagem começou no fim de 1928. Este filme foi exibido publicamente apenas uma vez nessa época, em Novembro de 1930, voltando a ser projectado a 27 de Outubro de 1984, na Cinemateca Portuguesa. Em 1931, Brum do Canto produziu Paisagem, filme que não chegou a completar por motivos de ordem financeira. Até 1935, participou na elaboração de alguns documentários, sendo, nesse ano, assistente de realização e autor da planificação de As Pupilas do Senhor Reitor, de Leitão de Barros, a que se seguiu, em 1936, O Trevo de Quatro Folhas, de Eduardo Chianca de Garcia, filme em que foi assistente-geral. Em 1937, realizou A Canção da Terra, a sua primeira longa-metragem, que seria lançada em 1938. Até aos primeiros anos da década de 50, rodou mais seis longas-metragens. De 1953 a 1959, interrompeu a sua actividade no cinema e partiu de Lisboa para Porto Santo, onde se fixou e dedicou à administração agrícola e à pesca. Nos anos 60, voltou ao cinema com três filmes, e, na década seguinte, revelou-se como actor em peças teatrais filmadas pela RTP. Da sua filmografia, destacam-se, além das obras mencionadas, A Hora H (curta-metragem, 1938), Chaimite (1953), Retalhos da Vida de um Médico (1962), Fado Corrido (1964), A Cruz de Ferro (1965) e O Crime de Simão Bolandas (1984).

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Fonte: Infopédia

PER/Bairros Sociais: 15 anos depois ainda há milhares de famílias por realojar

O Programa Especial de Realojamento (PER) apareceu em 1993 com a promessa de acabar com as barracas nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, mas 15 anos depois ainda há alguns milhares de famílias por realojar junto das grandes cidades.

Quando foi criado o PER (Decreto-Lei 163/93), a carência de habitação estava estimada em 30 mil fogos, mas o levantamento feito pelo antigo Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado (IGAPHE) apontava para a existência de cerca de 43 mil barracas nas áreas de Lisboa e Porto e a necessidade de construção de mais de 48 mil habitações.

Se quando apareceu, em Maio de 1993, parecia a solução ideal para o problema das barracas, o PER revelou-se um programa de aplicação demorada e limitado, pois não previu o aumento das famílias inicialmente recenseadas, que entretanto tiveram filhos, nem a posterior chegada de novos agregados aos bairros.

Segundo dados oficiais, aderiram inicialmente ao PER 19 municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML), que apontaram a existência de 28.651 barracas, e nove da Área Metropolitana do Porto (AMP), com 13.479 barracas. (...)

Também a Amadora, o município que a par de Lisboa mais famílias tinha a viver em barracas, aponta a proibição de endividamento para habitação social como a grande causa do atraso do Programa Especial de Realojamento.

"A impossibilidade de endividamento das autarquias para habitação social durante alguns anos travou o avançar do processo", contou à Lusa a vereadora Carla Tavares, responsável pela área da Habitação.

Em 2005 a autarquia pediu prorrogação do prazo e "está agora a reprogramar o PER em termos financeiros com o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU)", apontando para 2013/2015 a conclusão de todo o processo, abrangendo famílias PER e `não PER`.

Por resolver, segundo a autarquia, estão ainda os casos de 2.000 agregados familiares. As maiores concentrações estão nos bairros do Alto da Damaia (594 famílias), Santa Filomena (545) e Quinta da Laje (510). Há ainda centenas de famílias a viver em barracas no bairro estrela de África, 6 de Maio e Estrada Militar.

Carla Tavares reconhece que o programa Prohabita "veio abrir possibilidades para as autarquias resolverem alguns problemas das famílias que chegaram depois do PER", mas reconhece que o programa acaba por ser contraproducente.

"Como prevê apoio de renda durante dois anos há famílias que tendo esta possibilidade agarram-se a isto e não querem avançar para outras opções, como o PER Famílias, em que ficam mais responsabilizadas na compra da habitação", explicou.

Para dar mais um `empurrão` no problema a autarquia criou ainda outras soluções, como o apoio de 20 por cento para compra ou apoio em obras em habitações que as famílias tenham no seu local de origem (Programa de Apoio ao Auto Realojamento) e o programa Retorno, mais direccionado para população cabo-verdiana em fim de vida activa.

A autarquia tem para este ano um orçamento que ultrapassa os 3,8 milhões de euros para o PER e até 2011 prevê investir mais de 12,7 milhões. (...)

Mas o problema da habitação não se fica pela população que vive em barracas e pelo PER, cujas lacunas foram ao longo dos anos apontadas por todos os partidos da oposição.

Os bairros sociais têm sido muitas vezes focos de violência e delinquência, mostrando a falta de apoio na integração dos seus habitantes, impossibilitados por questões financeiras de aceder ao mercado de habitação privado.

Em muitos deles, propriedade das autarquias ou do Estado, a degradação dos edifícios ajuda à falta de identidade dos moradores e a opção já começou a ser a venda das casas aos actuais inquilinos, responsabilizando-os pela manutenção do património. (...)

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Fonte: LUSA / RTP, 07-03-2008

domingo, 2 de março de 2008

IMI sobe 120 euros já a partir de Abril

Falta menos de um mês para que os proprietários de imóveis sejam confrontados com aumentos até aos 120 euros no imposto municipal sobre imóveis (IMI). O fisco vai começar já esta semana a enviar notas de cobrança, via Correios.

A subida do imposto é justificada com a actualização da cláusula de salvaguarda, criada na passagem da ex-contribuição autárquica para o IMI, com o objectivo de evitar a revisão do valor patrimonial das casas, congeladas entre os anos 70 e 2003, levasse a um grande aumento do imposto logo nesse ano.

Já no ano passado a quantia a pagar aumentou 105 euros, baseada na mesma cláusula, que amortece o aumento anual do imposto, que resulta da actualização do valor patrimonial dos imóveis.

O IMI deverá continuar a aumentar progressivamente até 2011.

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Fonte: Público, 02-03-2008

Nova lei que dispensa licença nas obras em casa em vigor a partir de amanhã

As obras em casa não precisam de licença camarária a partir de segunda-feira e quem assinar os projectos pode ficar até quatro anos sem exercer se violar as regras urbanísticas, segundo a nova legislação.

O novo Regime Jurídico da Urbanização e Edificação reduz o controlo administrativo dos licenciamentos, mas reforça a responsabilidade dos promotores e técnicos responsáveis pelos projectos e o peso das multas, que podem ir até aos 450 mil euros.

"Há uma total mudança de paradigma. Passa-se de um clima de desconfiança e de um sistema burocrático responsável pela má construção e por atrasos enormes em projectos importantes para um sistema de controlo diferente", disse o secretário de Estado da Administração Local, Eduardo Cabrita.

O governante destacou ainda a utilização das novas tecnologias e a criação de um gestor de procedimento, responsável por todas as fases da obra e por assegurar o cumprimento dos prazos. "Agora há a possibilidade de apresentação de projectos por via electrónica e há um gestor de procedimento, que é a pessoa responsável a quem deve recorrer o promotor do projecto. Antigamente sabíamos que o projecto estava na câmara, mas não se sabia bem em que fase", esclareceu.

A nova legislação dispensa de licença, por exemplo, as obras em casa desde que não alterem a estrutura do edifício, a cércea ou os telhados. Já os trabalhos de preservação de fachadas de prédio ou a construção de piscinas em moradias precisam apenas de uma comunicação à autarquia.

"Estes princípios - simplificar, descentralizar e usar as novas tecnologias - vão ser referência para a reforma do licenciamento industrial, que entrará em discussão pública em Março, e para a reforma do licenciamento agro-pecuário", afirmou o secretário de Estado.

Também há mudanças nas vistorias das autarquias às obras. Até agora, as licenças de utilização das casas implicavam uma vistoria da Câmara, que passa apenas a ser necessária nos casos em que o técnico da obra não assume um termo de responsabilidade. Nessas situações, as autarquias passam a ter também um prazo máximo de 20 dias para a fiscalização. Se o município não enviar os técnicos a tempo o projecto fica automaticamente aprovado.

Dependentes de licença ficam as obras de reconstrução, ampliação ou demolição de edifícios que façam parte do património, o mesmo acontecendo com os prédios situados em zonas históricas ou protegidas, que merecem uma maior atenção e vigilância por parte das câmaras municipais. Todas as obras de alteração das fachadas dos prédios e operações de loteamento são igualmente obrigadas a licença camarária, assim como as obras de urbanização em terrenos que não são abrangidas por loteamentos.

Nos casos em que a obra obriga a consulta da Administração Central - por estar em zona de Reserva Ecológica, perto de um leito de rio ou de um monumento classificado - esse pedido de parecer ocorre ao mesmo tempo em todos os organismos. "Antes os processos andavam de entidade para entidade para parecer. Agora a consulta faz-se ao mesmo tempo, sendo coordenada pela respectiva Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR). Em caso de divergência de pareceres é à CCDR que cabe concertar a posição do Estado", explicou Eduardo Cabrita.

Para que tudo funcione via electrónica o Governo está preparar uma plataforma informática para facilitar a relação entre municípios, CCDR's e os restantes serviços da administração central. "Algumas autarquias já têm sistemas informáticos que funcionam muito bem, outras estão a adaptar-se e a plataforma informática vai melhorar a relação das autarquias com os serviços do Estado", sublinhou, sem revelar o custo do investimento feito.

Eduardo Cabrita explicou ainda que nas áreas onde o cartão do cidadão já funciona em pleno a via electrónica pode ser usada para viabilizar projectos. "Vamos avançar mais rapidamente com os cartões do cidadão nos casos de autarcas e projectistas a até ao Verão será estendido a todo o país".

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Fonte: LUSA / Público, 02-03-2008