A Direcção Nacional da PSP admitiu ontem ao CM que a Divisão Policial da Amadora geriu mal a frota de automóveis que lhe está atribuída, deixando agentes da Esquadra de Investigação Criminal (EIC) daquela divisão sem viatura para notificar arguidos de decisões do tribunal.
A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) diz ao nosso jornal que, na quarta-feira à tarde, agentes da secção de notificações da EIC da Amadora quiseram, como é hábito, sair em trabalho para vários pontos do concelho. "Só que a única viatura que normalmente usam, partilhada com os agentes da EIC que fazem vigilâncias, estava a ser usada", disse ao CM José Mendes, presidente da ASPP de Lisboa.
Procurar um veículo alternativo foi igualmente tarefa impossível para os polícias. Dos restantes cinco carros distribuídos à EIC, dois estão há algum tempo nas oficinas de Alfragide e um cedido à investigação criminal da PSP de Sintra.
Restavam outros dois automóveis, também avariados, que o comando da Divisão da Amadora tardava em mandar arranjar. "Reconhecemos haver aqui uma má gestão da frota automóvel, pois estes dois carros já deveriam ter sido arranjados há mais tempo", disse ao CM uma fonte da Direcção Nacional da PSP. No entanto, acrescentou o responsável, "foi de imediato feita uma averiguação interna e assegurado o cumprimento das notificações".
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Fonte: Correio da Manhã, 26-06-2009
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