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domingo, 11 de maio de 2014

EP assina contrato para concluir Radial da Pontinha

Construção do troço final do IC16 terá investimento de 4,3 milhões de euros, financiado a 100% através de fundos comunitários. A abertura do tráfego está marcada para Dezembro.

A Estradas de Portugal (EP) assinou esta quinta-feira o contrato para a construção final do IC16 entre o nó da Pontinha e a Rotunda de Benfica, que vai permitir no final deste ano fechar a malha e reduzir congestionamentos de tráfego em Lisboa.

A obra foi entregue ao consórcio Armando Cunha SA e Arouconstrói, representando um investimento de cerca de 4,3 milhões de euros e devendo estar concluída em Dezembro deste ano.

Na cerimónia, António Ramalho, presidente da EP, sublinhou a importância da construção destes cerca de 700 metros de via em perfil de auto-estrada, que permite concluir o IC16, a última radial de acesso a Lisboa, desenvolvendo-se nos concelhos da Amadora e de Odivelas.

A Radial da Pontinha era um dos projectos previstos no Plano Estratégico de Transportes e Infra-estruturas, estando já pré-financiado pelo QREN, co-financiado a 100%.

Além da construção da plena via do IC16, a obra integra ainda a realização do restabelecimento da Azinhaga dos Besouros numa extensão total de 700 metros, para a melhoria das acessibilidades entre a Pontinha e Benfica.

Neste concurso a Estradas de Portugal recebeu um total de 20 propostas, tendo admitido 12 concorrentes. O preço da adjudicação é 10,3% abaixo do preço base do concurso.

Na assinatura do contrato, o secretário de Estado das Infra-estruturas, Sérgio Monteiro, deixou a crítica: “Só quanto temos o dinheiro assegurado é que fazemos eventos como este”.

O responsável frisou que o momento “ainda é de, passo a passo, construir a consolidação”, frisando que isso não irá mudar com o fim do programa de ajustamento português.

“Na parte inicial procurámos poupar muito nos transportes, nas PPP, e agora podemos sinalizar estes investimentos em benefício das pessoas”, afirmou Sérgio Monteiro, recusando qualquer “eleitoralismo”.

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Fonte: Jornal de Negócios, 08-05-2014

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