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A partilha de informações e novidades são uma óptima forma de conhecermos melhor o local onde vivemos. Se tiver interesse em colaborar com o blogue, por favor envie as suas mensagens para o nosso contacto.
Para conseguirmos ter o que comprámos, é dever de todos os vizinhos zelar pelo cumprimento do plano de urbanização do Casal de Vila Chã e a correcção de erros já detectados.

Acompanhe os comentários a Promessas por cumprir.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Ruído de vizinhança

Boa noite,

Que fique desde já muito claro que lanço este tópico para discussão no nosso blog principalmente como uma acção de sensibilização e sem querer de longe ofender e/ou atacar alguém.

Infelizmente a nossa urbanização não é diferente de toda a construção efectuada em Portugal, construção essa que poupa nos materiais muitas vezes nem cumprindo os requisitos mínimos por lei (recorrendo a umas luvas). Uma simples placa de esferovite e tigolo não faz absolutamente nada mesmo que todos nós fossemos cuidadosos.

Sendo a lei muito fraca, quase inexistente neste ponto, a protecção acústica das nossas casas está muito... longe do ideal direi mesmo do mínimo. Mesmo quando a lei não falha, falha a falta de meios das autoridades (PSP, GNR e PM) que nem sequer têm aparelhos de medição.

Já visitei vários fóruns sobre o assunto e é uma epidemia nacional, quer seja a falta de qualidade de construção quer a falta de civismo do nosso povo.

Sendo ponto acente que recorrer as autoridades é possível mas quase sempre ineficaz para a resolução deste problema por N razões, a única solução possível é todos aprendermos a viver em sociedade (particularmente em prédios) respeitando o próximo. Felizmente nem sempre é assim, mas a falta de civismo muitas vezes impede as pessoas de aceitar de uma forma aberta a reclamação do vizinho e por um misto de infantilidade e vingança ainda têm tendência a fazer pior.

Não quero com isto dizer que cada um de nós não é livre de fazer o que entender na sua própria casa mas que o faça de modo a não incomodar terceiros. O que para alguém é uma vez de vez em quando para outro alguém é apenas mais uma noite antes de um dia exaustivo e muito cansativo de trabalho.

Concluo para não me tornar massador pois ainda teria muito que dizer sobre este assunto, pedindo que a nossa urbanização com o contributo de todos, sem excepção, prime pela diferença na selva em que se transformou a nossa sociedade.


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Nota: e-mail enviado por Cândido Abreu

sábado, 28 de março de 2009

Cães soltos, sem donos por perto

Caros Vizinhos,

Em Vila Chã existe uma população de cães elevada e sabe bem ver os donos a passear os seus melhores amigos pelos espaços verdes de Vila Chã.

Ultimamente tem sido visto uma cadela de cor castanha e de porte pequeno/médio a passear solta sem os donos por perto... O facto que venho relatar é que já não é a primeira vez que esta cadela sai disparada para atacar outros cães e os donos não estão presentes, inclusive já houve uma cadela Labrador que foi mordida...

Na minha opinião acho que os donos conhecendo a sua cadela que de certeza gostam muito devem pelo menos não a deixar solta sabendo que tem este tipo de comportamento e pode levar a alguns acidentes. Sinceramente não sou apologista de não se poder soltar um cão para este correr e brincar mas este comportamento tem de ser encarado com responsabilidade e respeito por todos, não pondo em risco mais nenhum animal ou pessoa em especial quando se sabe à partida que o seu melhor amigo tem um comportamento agressivo com outros animais.

Obrigado.


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Nota: e-mail enviado por André Castro

sexta-feira, 27 de março de 2009

Quero andar a pé! Posso?

Os peões nas nossas cidades têm visto o seu diminuto espaço constantemente usurpado por veículos estacionados ilegalmente. Passeios totalmente ocupados, passadeiras bloqueadas e logradouros totalmente rodeados de carros estacionados impedem a passagem dos peões. Até carros a circular nos passeios são situações relativamente banais.

Perante o laxismo dos cidadãos e a ineficácia conivente das autoridades, o blogue Passeio Livre tenta alertar para cidades que envergonham. Colabore!


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Nota: blogue sugerido por RH

Sugestão Cultural: No Dia Mundial do Teatro

Teatro "Blue"
Trata-se de uma selecção e montagem das pequenas peças e monólogos da autoria de David Mamet. João Lagarto assina a encenação e a tradução. A cenografia e os figurinos são de Sara Machado da Graça. O Desenho de luz é de João Carlos Marques e Rui Pereira é designer gráfico. Sobem ao palco Afonso Lagarto, Joana Bárcia, Jorge Silva, José Peixoto e Sérgio Praia.

De 18 de Março a 05 de Abril

Recreios da Amadora

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Fonte: Diário Digital, 10-03-2009


Mais informações em:
Câmara Municipal da Amadora
Teatro dos Aloés

quinta-feira, 26 de março de 2009

Sugestão Cultural

Escola Aberta do Património - 3º Ciclo de Palestras
Da Pré-História à Idade Média

28 de Março

Núcleo Museográfico do Casal da Falagueira, Parque Aventura, Beco do Poço

Das 14:30 às 17:00

quarta-feira, 25 de março de 2009

Alterações nas fachadas têm de respeitar direitos de autor

(Parecer da Ordem dos Arquitectos sobre as famosas marquises do Campo Grande, Lisboa)

Na sequência de uma acção judicial interposta por um casal exigindo a demolição de marquises num prédio do Campo Grande, em Lisboa, a Secção Regional Sul elaborou um parecer que analisa três questões. Fátima e François Gysin, moradores num edifício construído nos anos 70 do século XX e desenhado pelo arquitecto Alexandre Steinkritzer Bastos, interpuseram uma acção contra cinco dos seus vizinhos por estes terem fechado varandas na fachada principal.

Os autores alegam que a transformação «descaracterizou» a linha arquitectónica do imóvel e que desrespeita «o trabalho profissional de autor no domínio da arquitectura». A acção judicial, segundo referiram, pretende obter uma «requalificação» do prédio.

Os técnicos de apoio à prática profissional da Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos, num parecer sobre alterações de projecto e obra, concluem que «a introdução de uma marquise altera a fachada e, como tal, a linha arquitectónica exterior do edifício».

De acordo com o Código do Direito de Autor, «se o dono da obra quiser introduzir alterações na obra (...) não o poderá fazer sem prévia consulta ao autor do projecto original».

Por outro lado, alterações como as que estão em causa estão sujeitas a licenciamento ou autorização da autarquia e à aprovação em assembleia de condóminos.

Um despacho sobre os factos que estão em análise no «caso das marquises» considera que a construção não foi licenciada. A juíza que analisou este caso concluiu, igualmente, que existiu uma alteração do projecto do edifício. Mas não deu como provado que a construção das marquises prejudiquem a harmonia do projecto.

Parecer da Ordem dos Arquitectos

A presente situação pode ser analisada em três perspectivas:

1. Ao nível do projecto arquitectónico e direitos de autor que sobre esse projecto incidem. A introdução de uma solução de marquise altera a fachada e como tal a linha arquitectónica exterior do edifício. Nos termos dos nºs 2 e 3 do artigo 60º do Código do Direito de Autor, se o dono da obra quiser introduzir alterações na obra, durante a obra ou após a sua conclusão, não o poderá fazer sem prévia consulta ao autor do projecto original, sob pena de indemnização por perdas ou danos, sendo que a intervenção de um qualquer outro técnico apenas será admitida no caso do autor do projecto não dar o seu acordo às alterações pretendidas.

Assinale-se ainda que caso tenha ocorrido já o falecimento do autor do projecto inicial, e atendendo ao facto de que nos termos legais o direito de autor vigora por toda a vida do autor perpetuando-se por 70 anos após a sua morte, o artigo 57º, nº1 estabelece que, por morte do autor, enquanto a obra não cair no domínio público, o exercício destes direitos compete aos seus sucessores.

2. Do ponto de vista do licenciamento urbanístico. Neste âmbito, as alterações introduzidas na fachada estão sujeitas a licenciamento/autorização da entidade competente para este efeito, neste caso a Câmara Municipal de Lisboa. Há que verificar assim, se a obtenção da licença/autorização se verificou.

3. Âmbito da lei civil – propriedade horizontal. A colocação de marquises altera a linha arquitectónica e a composição formal do edifício. Assim, nos termos do artigo 1422º, nº3 do Código Civil, este tipo de obras só pode ser realizado se para tal se obtiver prévia autorização da assembleia de condóminos aprovada por maioria representativa de dois terços do valor total do prédio.

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Fonte: Ordem dos Arquitectos, 17-02-2006


Mais informações em:
Processou vizinhos por causa de marquises, Portugal Diário, 28-02-2006
Casal exige demolição de marquises em tribunal, Jornal de Notícias, 01-03-2006
Caso das marquises arrasta-se até Abril, Portugal Diário, 14-03-2006
Arquitectos contra marquises, Portugal Diário, 14-04-2006
Marquises sem licença, diz juíza, Portugal Diário, 19-04-2006
Lisboa: tribunal diz que marquises do Campo Grande foram construídas sem licença, Público, 19-04-2006
Marquises do Campo Grande mais perto de uma decisão, Diário de Notícias, 05-04-2006
Arquitectos contra marquises, Jornal de Notícias, 15-04-2006

terça-feira, 24 de março de 2009

Projecto do metro de superfície gera críticas entre a oposição camarária da Amadora

Os partidos da oposição da Amadora consideram que o projecto do metro de superfície, anunciado pela maioria socialista mas nunca discutido pelo executivo, está a ser conduzido de forma "inadmissível" e poderá não passar de mais uma promessa.

O metro de superfície ligará, pelo menos numa primeira fase, seis freguesias numa extensão de sete quilómetros, entre a futura estação de metro da Reboleira e o centro comercial Dolce Vita Tejo, no Casal da Mira, que abrirá a 7 de Maio.

A entrada em funcionamento do metro, que terá pneus de borracha em vez de circular em carris, chegou a estar prevista também para Maio. Segundo o vereador dos Transportes, o socialista Gabriel Oliveira, citado pela Lusa, a complexidade técnica do projecto obrigou a adiar a inauguração para o final de 2010.

Para o vereador social-democrata Carlos Reis, o facto de o metro de superfície não ser inaugurado ao mesmo tempo que o Dolce Vita Tejo, é "inusitado", já que "o sucesso do empreendimento depende da criação de uma alternativa de transporte de massas".

O autarca duvida, no entanto, que o centro comercial abra daqui a menos de dois meses e está preocupado com a possibilidade de as anunciadas três fases das ligações serem "um engodo" para os eleitores.

"É mais um anúncio eleitoralista. Infelizmente não foi discutido nos órgãos devidos, o que não é saudável para temas de grande importância", defende o vereador da CDU João Bernardino.

Na sua opinião, a liderança da autarquia deixa a ideia de que a entrada em funcionamento do novo transporte está excessivamente condicionada pela construção do centro comercial. Para a CDU, os interesses do município em ter um sistema de transportes eficaz e abrangente estão a ser subvalorizados face a um plano "isolado e desgarrado".

Já a comissão concelhia do CDS-PP considera que o projecto nada tem a ver com o que foi apresentado no programa eleitoral do PS. Para o PP, o metro de superfície "não passa de um trolley".

O líder local do partido, João Castanheira, diz duvidar do cumprimento do prazo anunciado (final de 2010) e da eficácia do sistema. "Um metro de superfície tem canais próprios que permitem maior fluidez, mas não é isso que se vai oferecer às pessoas. Com este não se vai resolver rigorosamente nada. Vai movimentar-se em ruas entupidas de tráfego, qual é a vantagem?", questiona.

Inicialmente calculados em 11 milhões de euros, os custos da empreitada para pôr o metro de superfície a servir o concelho da Amadora não deverão afinal, de acordo com o vereador dos transportes, o socialista Gabriel Oliveira, ultrapassar os sete milhões, verba que será "substancialmente" suportada pela Chamartín Imobiliária, proprietária da grande superfície comercial a abrir no Casal da Mira.

A autarquia está também a procurar obter financiamento para este projecto junto da CP, do Metropolitano de Lisboa e da Rede Eléctrica Nacional.

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Fonte: Público, 22-03-2009

sexta-feira, 20 de março de 2009

A cidade ficou refém da ditadura do alumínio

A casa é pequena demais e todos os dias a caixa de correio é inundada de panfletos de serralheiros que dizem fazer orçamentos grátis e com facilidades de pagamento. O vizinho fez o mesmo e a varanda lá de casa pode mesmo ser um escritório, uma oficina de bricolage, uma "lavandaria" onde se empilha a roupa lavada por passar, ou mesmo a arrecadação que o apartamento não tem e onde se amontoa toda a "tralha". A cidade está "marquisada" e importantes exemplos de arquitectura moderna foram totalmente adulterados.

Do dicionário da língua portuguesa devia constar o verbo "marquisar" - acto de fechar varandas, ilegalmente, através de estruturas de alumínio -, tal é a obsessão dos portugueses por mais dois a três metros quadrados de área útil. As fachadas dos edifícios cada vez mais se confundem com as suas traseiras e importantes exemplos de arquitectura moderna de Lisboa foram desrespeitados e desvirtuados. A paisagem urbana degradou-se a olhos vistos desde a década de 1970, e a capital "suburbanizou-se".

"É, sobretudo, uma questão cultural", afirma José Mateus, vice-presidente da Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos. "Já viajei muito pela Europa e nunca encontrei nada que se assemelhasse à proporção que o fenómeno das marquises tem em Portugal". O arquitecto avança, também, com outra justificação de peso: "penso que a "marquisação" dos edifícios está, igualmente, relacionada com as limitações económicas da população. As habitações são manifestamente insuficientes para suprir as necessidades de espaço que as pessoas têm hoje em dia".

José Mateus explica que a enorme percentagem de portugueses com casa própria acelerou o processo de degradação da paisagem urbana. "Há uma dualidade na interpretação do direito de propriedade. O cidadão sente que, sendo proprietário da sua fracção, pode fazer o que bem lhe apetecer".

Um resultado final quase "esquizofrénico"

E, de facto, cada marquise é uma marquise - alguns proprietários fecham as suas varandas totalmente, outros, só parte daquele espaço. Uns optam pelo alumínio, outros pelo lacado colorido (branco, verde, "bordeaux" e até dourado se encontra um pouco por toda a cidade). Há ainda a questão dos vidros - normal, baço, martelado, trabalhado, escurecido ou mesmo espelhado. O resultado final é quase "esquizofrénico": uma panóplia de estilos, materiais e volumetrias transformam edifícios que marcaram um período especialmente feliz da arquitectura moderna portuguesa em comuns prédios suburbanos. A grande diferença é que estes edifícios ficam situados em zonas nobres e altamente inflaccionadas em termos imobiliários, e não na periferia da capital.

"O grande problema é que ainda não se assimilou que uma obra de arquitectura é uma obra de autor, e que merece ser respeitada e protegida como uma música, um livro, ou um quadro", diz o responsável da Ordem dos Arquitectos. José Luís Ferreira, arquitecto do atelier Promontório, tem a mesma opinião: "O urbanismo e a arquitectura têm uma lógica. E as pessoas só vão perceber isso quando olharem para um edifício com o mesmo respeito que olham para uma pintura, ou para uma partitura".

Na questão das outrora varandas e agora marquises, o arquitecto contrapõe: "Se perguntar às pessoas, elas querem varandas. Acham interessante a existência de um espaço exterior ao apartamento, um "jardinzinho". Mas, depois, acabam por fechar as varandas, porque precisam de espaço. E, sendo inviável, muitas das vezes, comprar uma casa maior, com mais assoalhadas, essa necessidade sobrepõe-se", diz.

Ataque à cidade "moderna"

Tanto José Mateus, como José Luís Ferreira admitem que a "fúria" das marquises se faz sentir com maior força no centro da cidade "nova", nos conjuntos urbanísticos construídos durante o Estado Novo, nas décadas de 1940 e 50 - decorrentes da aplicação da Carta de Atenas (1931). O documento foi elaborado no quarto Congresso Internacional de Arquitectura Moderna. Após analisarem 33 cidades mundiais, os arquitectos inscreveram nesta carta um paradigma da arquitectura moderna que respondesse aos problemas causados pelo rápido crescimento das cidades.

"O fenómeno das varandas fechadas é muito visível no eixo das avenidas dos Estados Unidos, de Roma e de Paris e Bairro de Alvalade", afirma José Luís Ferreira. "Esta é a zona da cidade moderna. Os edifícios, por exemplo, da avenida dos Estados Unidos da América "viviam" pelas enormes varandas que possuíam".

A tentação de fechar uma área que pode acrescentar uma dezena de metros quadrados úteis ao apartamento tem sido, portanto, maior. "O facto de a poluição atmosférica e sonora ter aumentado muito nesta zona da cidade, também contribuiu em muito para o fecho das varandas", argumenta José Luís Ferreira.

"Na década de 40 e 50, nasceram em Lisboa bairros muito bem pensados e planeados, na zona de Alvalade, avenida de Roma e Estados Unidos da América", afirma o vice-presidente regional da Ordem dos Arquitectos.

"O 25 de Abril, com tudo o que de bom que trouxe ao país, trouxe, também, um hiato nos mecanismos de controlo do crescimento das cidades e os danos na paisagem urbana e o fenómeno das marquises acontecem precisamente no período entre 1974 e o início da década de 90", diz José Mateus. "Foi a passagem súbita de um regime para o outro. Faltou enquadramento legal e fiscalização", sustenta.

Agora, que esse enquadramento legal existe, o responsável da Ordem dos Arquitectos considera que estamos perante uma "cultura instalada". "Vai demorar, pelo menos, uma geração a mudar a paisagem urbanística de Lisboa", prevê. Quanto ao papel dos arquitectos, afirma: "A Ordem dificilmente pode fazer alguma coisa. Alterar uma fachada por iniciativa privada, sem projecto, é sempre ilegal. Não cabe à Ordem dos Arquitectos reclamar à câmara e à Polícia Municipal para que se faça cumprir a lei".

Edifícios à prova de marquise

Os arquitectos desenham varandas e os proprietários dos apartamentos convertem-nos em marquises. O fenómeno está tão enraizado que os arquitectos começaram a desenhar projectos à prova de marquise. "Actualmente, quando um arquitecto projecta um edifício de habitação, faz tudo o que está ao seu alcance para evitar o desvirtuamento das suas obras", confessa José Mateus, vice-presidente regional da Ordem dos Arquitectos. "Os arquitectos não vão deixar de desenhar varandas, até porque são um elemento que dá bastante "ritmo" aos edifícios, mas, quando o projecto está na fase de concepção, tenta-se arranjar soluções que dificultem ao máximo a sua "marquisação" ", sustenta o responsável.Foi o que aconteceu no projecto da Promontório para a cooperativa de habitação Cociclo, em Telheiras - uma zona outrora suburbana da cidade, rodeada por vias-rápidas, e onde prolifera o "caos" do alumínio. "O arquitecto tem que conceber formas inteligentes, que não sejam ambíguas e que não se justifiquem fechar", revela José Luís Ferreira, do atelier de arquitectura. No caso dos dois edifícios concebidos para a Cociclo, empreendimento construído em 1996, no qual todas tipologias são "duplex", a solução passou por "varandas-pátio". "Criámos uns elementos amovíveis para fechar ou abrir a varanda horizontalmente".Com esta "invenção", a varanda reconquistou, neste projecto, a sua condição de habitabilidade, quer através da sua profundidade, altura dupla e sistema de protecção móvel, permitindo aos seus proprietários usufruírem deste espaço em termos muito semelhantes aos de um quintal de uma moradia uni-familiar.

A proliferação de marquises clandestinas no concelho de Oeiras levou a autarquia a elaborar um regulamento municipal, no sentido de disciplinar e requalificar o ambiente urbano. Trata-se de uma forma de evitar mais construções clandestinas.

A regularização das marquises já fechadas sem autorização camarária torna-se mais rápida e a autarquia de Oeiras não exige o pagamento de taxas agravadas. Porém, a legalização das marquises existentes está condicionada a determinados pressupostos: que as estruturas respeitem a homogeneidade da fachada, nomeadamente quanto à uniformidade de materiais e quanto à forma construtiva, relativamente a outras existentes e legalizadas". O requerimento tem de ser acompanhado de diversos documentos, entre eles de uma cópia da acta da assembleia de condóminos onde conste a respectiva autorização, quando se trate de edifício em regime de propriedade horizontal. No que diz respeito às novas marquises, o regulamento estabelece que "as estruturas a implantar devem, sempre que possível, respeitar a uniformidade de materiais e cores e volumetrias".

O impacto negativo das marquises na paisagem urbana seria minimizado - ou, pelo menos, controlado - se, uma vez tomada a decisão de abolir este espaço exterior ao apartamento, se adoptasse uma nova atitude perante o fenómeno, com o intuito de regularizar todas as situações ilegais que se encontram espalhadas um pouco por todo o país.

Infelizmente, a esmagadora maioria das marquises é projectada por serralheiros, a partir do gosto pessoal do proprietário da fracção, situação motivada pelo facto de a fiscalização camarária praticamente não existir. A Polícia Municipal só actua quando é formalizada uma queixa de um vizinho.

A iniciativa de uniformizar as superfícies envidraçadas de um edifício pode surgir, por exemplo, a "reboque" de uma remodelação da fachada do imóvel. Existe, inclusive, desde 1996, um programa de comparticipação estatal a fundo perdido - o Regime Especial de Comparticipação e Financiamento na Recuperação de Prédios Urbanos em Regime de Propriedade Horizontal, que financia a execução de obras de conservação e beneficiação que permitam a recuperação de imóveis antigos.

Para iniciar o processo de regularização/legalização destas situações, devem-se seguir os seguintes passos:

- Contratar um arquitecto que elabore um projecto de alterações, que melhore a imagem conjunta do edifício e entrar com o pedido de licenciamento da obra na câmara. José Mateus, vice-presidente da Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos admite, inclusive, que edifícios de baixa qualidade arquitectónica podem ficar favorecidos com o fecho das varandas.

- Se já existirem, no edifício em causa, algumas varandas encerradas, com desenhos diferentes e desfasados, a recomposição do alçado obrigará à sua alteração ou substituição, no decorrer da obra.

- Programar a remodelação ou construção dos envidraçados, de acordo com as disponibilidades financeiras de cada um dos locatários. Respeitar, sempre, o projecto licenciado.

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Fonte: Público, 06-03-2005

Primavera chega hoje às 11:44

quinta-feira, 19 de março de 2009

Amadora espera ter metro ligeiro de superfície a partir de 2010

As obras do metro ligeiro de superfície da Amadora, que vai unir seis freguesias do concelho às redes do Metropolitano de Lisboa e da CP, deverão arrancar até ao fim do ano, adiando o início da circulação deste veículo eléctrico para 2010.

O vereador dos Transportes e das Obras Municipais da Câmara da Amadora revelou ao PÚBLICO que está neste momento a ser desenvolvida a solução técnica que vai permitir criar “este conceito de transporte novo, que não existe em Portugal”, embora tenha algumas semelhanças com os trolleys que circulam em Coimbra desde a década de 40 do século XX. Segundo Gabriel Oliveira, é este carácter inovador que está na origem do atraso no projecto, cuja entrada em funcionamento chegou a ser anunciada para Maio de 2009.

“Não existem em Portugal empresas que trabalhem para este tipo de solução. Estamos a ver se encontramos equipas e projectistas para que o projecto vá a bom porto a um preço que achemos aceitável”, afirmou o vereador, salientando que “sendo uma coisa nova, tem alguma dificuldade em arrancar”. A expectativa de Gabriel Oliveira é que as obras tenham início “até ao fim do ano” e se prolonguem por “nove a dez meses”.

O metro ligeiro de superfície vai ter pneus em vez de circular sobre carris, constituindo um meio de transporte “silencioso” e que se adapta à topografia do concelho, vencendo “declives até 15 por cento, enquanto o metro clássico no máximo chega aos sete”. A explicação é do vereador da Câmara da Amadora, que acrescenta que se trata de um veículo eléctrico ligado a catenárias, mas que tem um motor a diesel que lhe permite “seguir o percurso se houver algum acidente, avaria ou obra”.

Esta primeira fase do metro ligeiro de superfície vai ligar a futura estação da Reboleira do Metropolitano de Lisboa (cuja inauguração foi anunciada para o primeiro trimestre de 2011) à estação da Amadora-Este, atravessando as freguesias de Reboleira, Venda Nova, Falagueira, Mina, São Brás e Brandoa e terminando no centro comercial Dolce Vita Tejo, que abre as portas em Maio deste ano.

Gabriel Oliveira adiantou que esta obra, com uma extensão de cerca de sete quilómetros e entre 15 e 20 paragens, poderá custar “entre seis e sete milhões de euros”, o que representa uma diminuição substancial face aos 11 milhões de euros que tinham sido anunciados no início de 2008. “Baixámos os custos, estamos a tentar uma solução o mais económica possível”, explicou o autarca.

Segundo Gabriel Oliveira, este investimento vai ser suportado em “mais de metade” pela Chamartín Imobiliária, a promotora do Dolce Vita Tejo, contando ainda com participações do Metropolitano de Lisboa, da CP e da Rede Eléctrica Nacional. Não está previsto que o projecto acarrete qualquer custo para o município.

Sem adiantar valores, a administração do centro comercial confirmou ao PÚBLICO a sua “participação efectiva como co-financiador relevante” do metro ligeiro de superfície. “É um projecto que se enquadra na nossa política de responsabilidade e de desenvolvimento sustentado” e “só por isso já nos sentimos obrigados a apoiá-lo”, justificou a mesma fonte.

Quanto ao facto de o metro só dever entrar em funcionamento no último trimestre de 2010, mais de um ano depois da abertura do centro comercial, a administração sublinha que “o Dolce Vita Tejo, pela sua dimensão e características, não depende do desenvolvimento daquele projecto”. Ainda mais porque, acrescenta numa resposta escrita, “estão programadas diversas linhas, em transporte público, que entrarão em funcionamento aquando da inauguração” e o equipamento está “enquadrado por uma rede viária e de acessibilidades de excepção fortíssima”.

Odivelas e Loures procuram financiadores para entrar na rota do metro de superfície

Numa segunda fase, o metro ligeiro de superfície poderá chegar aos concelhos de Odivelas e de Loures, estando igualmente previsto que se estenda pelo centro da Amadora, alcançando o hospital de Amadora-Sintra. Mas este é um projecto sem data certa para sair do papel, que só deverá ser concretizado se se encontrarem investidores privados para a empreitada.

“Os traçados estão fechados. Temos meios financeiros para ligar ao Dolce Vita Tejo, mas daí para a frente...”, diz o vereador dos Transportes e das Obras Municipais da Câmara da Amadora, Gabriel Oliveira, salientando que em Portugal é a primeira vez que o sector privado participa num projecto desta natureza.

O PÚBLICO questionou o município de Odivelas sobre a sua participação na iniciativa, mas não obteve resposta. Em Maio de 2007, o vereador das Obras Municipais e Transportes, Sérgio Paiva, tinha revelado que o metro de superfície devia chegar ao concelho daí a cinco anos, com o financiamento de uma empresa responsável pela criação de um parque de ciência e tecnologia em Famões.

Gabriel Oliveira diz que, tanto quanto sabe, “inicialmente Odivelas tinha alguns parceiros que terá deixado cair”. Já a Câmara de Loures fez saber que, “infelizmente”, não há desenvolvimentos no processo, continuando a busca de investidores privados interessados em levá-lo avante.

Num futuro ainda mais longínquo, a ambição da Câmara da Amadora é levar o metro até ao concelho de Oeiras, unindo as linhas da CP de Sintra e da Cascais. “Oeiras mostrou interesse. O problema é a parte financeira”, explica mais uma vez Gabriel Oliveira.

Segundo Gabriel Oliveira, sistemas semelhantes estão em funcionamento em localidades francesas, suíças, alemãs e na cidade espanhola de Castellón.

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Fonte: Público, 19-03-2009

Que comércio faz falta no bairro?

Bom dia, sou emigrante e tenho um apartamento na urbanização Vila Chã.

Gostaria de abrir um comércio na zona e por isso venho pedir a vossa opinião. Gostava de saber o que acham que faria falta para melhorar o dia a dia das pessoas aí!

Sei que pastelarias, churrasqueiras e cabeleireiros há que chegue!

Desde já agradeço o vosso contributo.

Com os meus cumprimentos

Ana


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Nota: e-mail enviado por Ana

Bom dia Pai

quarta-feira, 18 de março de 2009

Mercado habitacional


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Fonte: Público Imobiliário, 18-03-2009

Blogues na Amadora

A blogosfera, assume nos dias de hoje, um importante papel na dinamização da comunicação tanto ao nível empresarial como pessoal. Nesse âmbito, a população civil, conhecedora das potencialidades e alcance dessa ferramenta de comunicação, usa-a para discutir assuntos de interesse global, regional, local e até mesmo pessoal. Escrevo este artigo, para fazer referência às diversas "comunidades blogueiras" existentes no concelho da Amadora. Não sei qual terá sido o primeiro blogue a surgir, mas são vários os que hoje em dia são referência para moradores actuais e futuros, das diversas urbanizações existentes no concelho. Assumindo o papel de "mediadores", os blogues, surgem como autênticas salas de reunião, onde os intervenientes expõem os seus pensamentos, reivindicações e opiniões relativos a cada item, cabendo depois aos diversos visitantes seleccionarem aqueles que mais interessam, estando pelo menos assim assegurado um dos princípios básicos da democracia, a liberdade de expressão de todos os intervenientes. (...)

Poderemos agora questionar, acerca das motivações que levam um indivíduo ou grupo de indivíduos a organizarem-se de forma tão coordenada, que conseguem arrastar e gerar atrás de si, verdadeiras correntes de opiniões globais de tão elevada concordância. Serão estes indivíduos profetas da verdade? Não deveria esta tarefa ser também partilhada por toda a administração local, pelos políticos. Pois é, na minha opinião, os blogues a que me refiro, e dos quais sou um leitor assíduo, existem na sua grande maioria devido a todo o alheamento que a administração tem em relação à população local, das quais, não compreende as necessidades nem sequer se interessa em verificar se os requisitos mais básicos de legalidade das diversas urbanizações que surgem como cogumelos, na Amadora, se verificam. Dou-vos o exemplo dos blogues de Vila Chã, Serra das Brancas, Moinhos do Guizo, Neudel, Atalaia, entre outros que decerto o leitor mais curioso irá encontrar numa curta pesquisa na Internet. "Ouçam", tudo aquilo que os populares das várias urbanizações reclamam e facilmente irão constatar que não é nada que não seja exequível como um pouco de atenção pelas diversas populações. Acima de tudo, todas as reclamações efectuadas resultam do esquecimento das populações. Ecopontos, limpeza de ruas, espaços verdes, sinais, nomes de ruas, são alguns dos problemas verificados.

Confesso que não vivi o 25 de Abril de 1974, mas acho que uma revolução mais silenciosa vai acontecendo por aí fora. Estamos em ano de eleições e desafio os mais desatentos a atentarem em tudo que se irá passar este ano. Não se deixem enganar por uma ou duas obras para tapar os olhos, não reclamem por tudo e por nada pois cairão em descrédito, mas reclamem por tudo aquilo a que tem direito.

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Fonte: Jornal da Região, 17-03-2009

terça-feira, 17 de março de 2009

Vila Chã às escuras

Caros vizinhos,

Antes de mais, os meus parabéns pelo blog: é sempre de louvar um espaço como este. Penso que todos temos a ganhar com um sítio onde podemos partilhar as nossas dúvidas, os nossos problemas e as nossas sugestões sobre o local onde vivemos. Já tenho vindo visitar este blog algumas vezes como leitor, mas desta vez decidi partilhar convosco algo que à primeira vista até pode parecer inofensivo, mas com a continuação (que é o que se tem vindo a verificar), pode tornar-se um problema de segurança para todos nós, moradores na Urbanização Casal de Vila Chã.

O problema a que me refiro é o da falta de iluminação pública nas nossas ruas por longos períodos de tempo. Da primeira vez que reparei nisto (há umas duas ou três semanas atrás), o sol pôs-se e os candeeiros tardaram em acender, mas lá acenderam passadas algumas horas. Entretanto isto já aconteceu mais uma ou duas vezes (que eu tivesse reparado, pois trabalho por turnos e nem sempre ando por aqui no período da noite), mas hoje penso que está a passar dos limites: Já passa das três da manhã e luz nem vê-la! Ora, numa zona em que tanto se fala de segurança (ou da falta dela), penso que esta situação não nos favorece nada. Confesso que tive algum receio ao entrar na garagem, pois tirando o portão da mesma não se via nada à volta (e sabe-se lá quando é que temos alguém à espera da oportunidade certa...) e a minha mulher, que chegou a casa já depois de mim, telefonou-me a partir do carro para eu acender a luz da varanda para ela tentar ver alguma coisa até chegar à porta do prédio (não vá mais uma vez estar alguém à espera da oportunidade certa...).

Serve esta mensagem para saber junto daqueles que andam sempre em cima do acontecimento se já tiveram alguma explicação para este problema junto da entidade responsável pelo fornecimento de iluminação pública. Caso as vossas respostas sejam negativas, penso que devemos demonstrar a nossa indignação e exigir que este problema seja resolvido de uma vez por todas... Se for necessário, eu ofereço-me para nos representar face à referida entidade.

Continuem a colocar aqui tudo aquilo que achem relevante que se saiba na nossa urbanização: vale sempre a pena!

Cumprimentos


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Nota: e-mail enviado por Luís Oliveira

domingo, 15 de março de 2009

Já fez o seu recenseamento eleitoral?

Quem pode requerer?

Obrigatório para os cidadãos nacionais, maiores de 18 anos, residentes no território nacional. Sendo que, nos termos do Artigo 3.º, alínea 2, da Lei n.º 13/99 (alterada pela Lei n.º 47/2008, de 27 de Agosto): "Todos os cidadãos nacionais, residentes no território nacional, maiores de 17 anos, são oficiosa e automaticamente inscritos na base de dados do recenseamento eleitoral";

Voluntário para:

. Cidadãos nacionais residentes no estrangeiro;
. Cidadãos da União Europeia, não nacionais do Estado Português, residentes em Portugal;
. Cidadãos nacionais de países de língua oficial portuguesa, residentes em Portugal;
. Outros cidadãos estrangeiros residentes em Portugal.


Onde posso requerer?

No local de funcionamento da Comissão Recenseadora:

. Junta de Freguesia da área de residência;
. Serviços Consulares no estrangeiro.

Através da Internet, devendo o verbete de inscrição ser entregue na Comissão Recenseadora da área de residência.

Ao solicitar o Cartão de Cidadão, se ainda não estiver inscrito no Recenseamento Eleitoral e se residir no território nacional, a sua inscrição no recenseamento é efectuada, automaticamente, na freguesia correspondente à morada que declarou no pedido deste documento.


Quando posso requerer?

Em qualquer altura. No entanto, no 60.º dia que antecede cada eleição ou referendo e até à sua realização, é suspensa a actualização do Recenseamento Eleitoral. Podem ainda inscrever-se até ao 55.º dia os cidadãos que completem 18 anos até ao dia da eleição ou referendo.


O que preciso para requerer?

Cidadãos Nacionais:

. Documento de Identificação (Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão);
. Verbete de Inscrição.

Cidadãos da União Europeia não Nacionais:

. Documento de Identificação (Bilhete de Identidade ou Passaporte) ou título de residência emitido pela entidade competente do país de acolhimento;
. Verbete de Inscrição.

Eleitores Estrangeiros:

. Título de residência emitido pela entidade competente do país de acolhimento;
. Verbete de Inscrição.


Qual o custo?

Sem custos associados.


Onde posso consultar os Cadernos Eleitorais?

Os eleitores dispõem da possibilidade de consultar, através da Internet, o seu número de eleitor no sítio do SIGRE. Ainda, durante o mês de Março podem consultar os cadernos eleitorais para apresentação de eventuais reclamações.

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Fonte: Inscrição no Recenseamento Eleitoral, Portal do Cidadão


Mais informações em:
Recenseamento Eleitoral, Junta de Freguesia da Mina
Recenseamento Eleitoral, Junta de Freguesia de São Brás
SIGRE - Sistema de Informação e Gestão do Recenseamento Eleitoral, Direcção Geral de Administração Interna

quinta-feira, 12 de março de 2009

Churrasqueira com bom gosto

Abriu hoje, com bom gosto, uma nova churrasqueira (Churrasqueira Bom Gosto) no lote 30 da Avenida Fernando Valle. Está aberta de segunda-feira a sábado ou domingo (alternadamente) e além dos tradicionais grelhados, vende comida a peso para fora.

Dúvidas de um possível vizinho VI

Boa noite,

Comecei há pouco tempo a procura de casa, procuro um T1 e confesso que embora não conhecesse a zona fiquei muito bem impressionada com a Vila Chã.

Tenho vindo a acompanhar este blog e vi que partilho duvidas com alguns dos intervenientes... No entanto gostava de questionar mais alguns pontos:

- No que diz respeito à construção de HS na urbanização, se os lotes já estão definidos. Pelo que tenho lido alguns deles vão ser construídos mesmo em frente a um lote no qual estou interessada num apartamento. Não há novidades acerca do assunto?

- Nesses lotes, para já sem construção neste momento existe uma espécie de morro... Vai ser aterrado ou vão construir os edifícios mais altos? Nesse caso, esses edifícios muito provavelmente vão criar sombra aos da frente! Para não falar no aspecto de não se saber de quantos andares vão ser...

- Já agora se alguém me conseguir e/ou quiser responder, qual o valor que pagaram pelos T1 (2 assoalhadas)? É que todos os que vi são no rés-do-chão, que, ao que sei, desvaloriza o apartamento, o que no caso não tenho verificado nenhuma desvalorização!

Obrigado pelas respostas e aguardo ansiosamente pelas respostas!

Espero vir muito em breve a ser vizinha!


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Nota: e-mail enviado por Mónica Lopes

quarta-feira, 11 de março de 2009

Dúvida do próximo vizinho

Boa Tarde...

Estou prestes a mudar-me para esta urbanização, mas tenho uma certa dúvida sobre futuras instalações de Habitação Social....

É uma situação ingrata e moralmente incorrecta construírem HS perto das nossas casas que por sua vez não são muito baratas. Acho que a nossa segurança e qualidade de vida são factores importantes....

Agradecia a vossa cooperação.....

Queria também dar os parabéns..., continuem que estou disposto em colaborar e trocar ideias neste blog.

Com os melhores cumprimentos


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Nota: e-mail enviado por Marco Santos Coelho

Nas mãos do escorpião

Está em funcionamento no lote 16 da Avenida Canto e Castro, das 10:00 às 22:00, de segunda-feira a sábado, um espaço de bem-estar (O Escorpião, Centro de Massagens, Estética e Medicinas Naturais) que oferece um variado leque de massagens, tratamentos de beleza, etc.


Têm surgido comentários sobre este espaço em mensagens que apresentam outros estabelecimentos. Para que esta situação não ocorra novamente e me veja forçado a não publicar esses comentários, decidi publicar esta mensagem e convidar todos os leitores a comentar este espaço comercial.

terça-feira, 10 de março de 2009

Colabore com o blogue

A partilha de informações e novidades são uma óptima forma de conhecermos melhor o local onde vivemos. Se tiver interesse em colaborar com o blogue, por favor envie as suas mensagens para o nosso contacto.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Procura-se... destinatário

Boa Tarde

Foi encontrada uma carta em nome de LILIANA RAQUEL AFONSO GONÇALVES, mas com a morada incorrecta. Penso que se trata de um assunto de carácter urgente visto o remetente ser a Segurança Social. Assim, se possível agradecemos que a Srª se dirija à Pastelaria 100 Stress em Vila Chã e fale com a pessoa responsável.

Muito Obrigada


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Nota: e-mail enviado por Ana Guedes

domingo, 8 de março de 2009

Vandalismo: os primeiros "graffitis" em Vila Chã

Sou residente nesta Urbanização e tenho verificado que o bairro tem vindo a apresentar sinais de degradação.

Sendo um bairro novo, com arquitectura interessante e com cuidado na manutenção dos espaços verdes é inadmissível que comecem a aparecer rascunhos/assinaturas (vulgo graffitis) em alguns edifícios. Reparei, nos últimos dias, que os lotes 1, 26 e 55 já foram vandalizados por bombers (indivíduos que riscam as paredes dos edifícios com sprays, limitando-se a deixar assinaturas e rascunhos).

Como sabem, este problema tem geralmente um efeito de bola de neve, sendo geralmente o primeiro passo para o desenvolvimento de um bairro degradado, acessível ao vandalismo, e onde as nossas casas sofrem claramente uma franca desvalorização.

Faço aqui um apelo ao Moinho de Vila Chã – Actividades Imobiliárias, Lda, como entidade promotora e titular do alvará deste loteamento para fomentar a sensibilização para este problema. Apelo ainda a todos os residentes e promotores/construtores pertencentes a esses lotes que limpem as fachadas o mais rapidamente possível, assim como procurem denunciar às autoridades competentes estes bombers sempre que os encontrarem a vandalizar os edifícios e que sensibilizem.

Lote Amarelo

Hoje é o dia da Mulher

O blogue homenageia a Mulher com um poema de outra grande mulher.


Ausência


Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua

Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.


Sophia de Mello Breyner Andresen


Mais informações em Dia Internacional da Mulher

sábado, 7 de março de 2009

Penteados em (de)Lirius

Esta semana abriu um novo cabeleireiro (Liriu's, Cabeleireiro e Estética) no lote 15 da Avenida Canto e Castro. Está aberto das 09:00 às 20:00 de segunda-feira a sábado.


Numa zona em que os cabeleireiros e os cafés imperam, é preciso muita coragem para abraçar este desafio numa conjuntura económica tão difícil.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Construção de equipamento social prevista em Vila Chã

No âmbito do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (Portaria nº 426/2006, de 2 de Maio) que assenta em dois pilares – o planeamento territorial, que privilegia áreas com baixa cobertura, e o estímulo ao investimento privado, relevando os projectos que recorram a financiamento próprio concretizado através de parcerias entre as instituições e os seus parceiros locais – foram apresentadas as seguintes candidaturas:



A Amorama - Associação de Pais e Amigos de Deficientes Profundos, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos vocacionada para o atendimento a cidadãos deficientes/dependentes.

É reconhecida como pessoa colectiva de Utilidade Pública constituída, por escritura pública lavrada em 15 de Setembro de 1988, por iniciativa de um grupo de pais com o intuito primordial de reabilitar e integrar jovens e adultos com deficiência profunda.

A funcionar desde 1988, a Amorama, tem como objectivo principal a valorização pessoal e humana da pessoa deficiente, através do treino de actividades ocupacionais e do desenvolvimento de competências de interacção e maturação social.

O blogue tentou contactar a Amorama no sentido desta disponibilizar informação actualizada sobre a construção e a previsão de entrada em funcionamento deste novo equipamento, porém até ao momento não foi recebida qualquer resposta.

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Fonte: REOT (página 127), Câmara Municipal da Amadora, 09-2007


Mais informações em Amorama - Associação de Pais e Amigos de Deficientes Profundos

terça-feira, 3 de março de 2009

Sugestão Cultural

Quorum Ballet "Do Bailado Clássico ao Contemporâneo"
Na primeira parte do programa, a célebre Academia Vaganova apresenta excertos dos grandes bailados clássicos. A segunda parte do espectáculo é preenchida com dança contemporânea, com a apresentação dos trabalhos coreográficos "Encounters" e "Fado", pela companhia de dança Quorum Ballet.

6 de Março | 21:30
8 de Março | 16:00

Recreios da Amadora

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Fonte: Guia do Lazer, Público


Mais informações em:
Câmara Municipal da Amadora
Quorum Ballet